Um quarto dos jovens não estuda nem trabalha. Veja como sair da estatística

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moça ruiva posicionada em frente a uma tela de computador
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Um a cada quatro jovens brasileiros entre 15 e 29 anos não estuda, nem trabalha, segundo pesquisa divulgada pelo IBGE. Esta é a famosa “geração nem nem”, que aumentou no país depois da pandemia de Covid-19. 

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O dado é da Síntese de Indicadores Sociais (SIS): Uma análise das condições de vida da população brasileira de 2021. A pesquisa foi divulgada na última sexta-feira, 2, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 

Ao todo, eram 12,7 milhões de jovens nessa condição em 2021, o que representa cerca de 25,8% da população nesta faixa de idade. O que mais preocupa, é que houve um aumento de pessoas nesta situação. 

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Na pesquisa de 2020, a geração nem nem era maior, representando cerca de 28%. Porém, aquele foi o ano em que o mercado mais foi impactado pela pandemia. Em 2019, eram 24,1% dos jovens na situação, o que significa que ainda não recuperamos o cenário.

Mas o que acontece com esta geração e, o mais importante, o que os jovens podem fazer para não fazerem parte da estatística? É o que vamos discutir neste artigo!

O que é a geração nem nem?

A geração nem nem é o nome que popularmente se usa para se referir aos jovens com idade de 15 a 29 anos que não estudam nem trabalham. Ou seja, não estão ocupados academicamente ou no mercado formal, fenômeno atribuído principalmente à geração Z. 

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No entanto, em sua última pesquisa, o IBGE suspendeu o uso do termo, substituindo-o por “neno”. O objetivo é evitar a conotação excessivamente pejorativa que “geração nem nem” acabou adquirindo com o passar dos anos. 

É importante salientar que, apesar do termo, desocupação total não é a realidade da maioria destes jovens. Muitos estão na informalidade ou, ainda, realizam trabalhos domésticos. 

“São jovens que não estudam nem trabalham no mercado de trabalho como ocupados. É um pouco pejorativo falar que o jovem que está fora do mercado de trabalho não trabalha. Ele pode fazer afazeres domésticos”, explica a analista do IBGE Betina Fresneda.

Mas ainda assim, há um problema estrutural no aumento excessivo de jovens que não estudam nem trabalham. São consequências tanto políticas quanto econômicas, que impactam no mercado. 

Afinal, quanto menos jovens estudando, menos profissionais qualificados estarão no mercado. Consequentemente, menos o mercado formal vai se desenvolver. Há ainda as consequências mais complexas, que vão de aumento da criminalidade à redução de produtividade.

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jovens assistindo algo no notebook e rindo
Um em cada quatro jovens brasileiros não estuda nem trabalha, diz IBGE

Como sair da estatística?

Excetos por aqueles que optaram por ficar fora do mercado, muitos dos jovens que não estudam nem trabalham não queriam fazer parte desta estatística. 

A primeira coisa a se dizer é que o aumento da geração nem nem é um problema estrutural, cuja origem vai muito além de apenas escolhas individuais. Muitos fatores socioeconômicos contribuem para que pessoas jovens não consigam se inserir no mercado. 

No entanto, para aqueles que não querem fazer parte desta estatística, é importante focar nos fatores que estão ao alcance. Isso vai variar de acordo com a realidade de cada um, mas algumas orientações podem ajudar:

  1. Autoavaliação

Faça uma autoavaliação para entender o que precisa melhorar, tanto em termos de desenvolvimento pessoal quanto profissional. Entenda o que você quer para que decida um foco profissional ou acadêmico.

  1. Estratégia

Descubra o que o mercado quer de você. Observe a descrição das vagas de emprego em que gostaria de trabalhar, liste quais são os requisitos para essas ocupações que ainda não possui.

  1. Estudo

Comece a estudar. Se a questão financeira for um empecilho, cursos online e gratuitos podem ser uma saída. 

+ Confira 17 cursos online gratuitos para você turbinar o seu currículo

  1. Criatividade

A criatividade e o pensamento inovador são as grandes moedas de troca do mercado atual. Então busque referências e seja inovador, tente pensar fora da caixinha. 

  1. Promoção pessoal

A verdade é que muitas vezes o currículo não será o suficiente. Por isso, não apenas diga nele o que você sabe fazer, mas mostre isso para as pessoas. 

As redes sociais são grandes aliadas, pois podem ser usadas como vitrines para seus talentos e habilidades. Isso, inclusive, pode ser também um negócio ou fonte de renda extra. 

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