Já pensou em se tornar um investidor anjo ou está em busca de um? Esse tipo de sociedade ainda gera muitas dúvidas entre brasileiros, mas pode ser o caminho de sucesso de grandes ideias.
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De acordo com a Anjos do Brasil, uma organização sem fins lucrativos referência em investimento-anjo no país, existem mais de 7,6 mil investidores-anjo no Brasil atualmente (dados de 2022).
Mas afinal, do que exatamente se trata e como esse acordo funciona? O que esse investidor ganha em troca? Explicamos tudo ao longo do artigo!
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O que é um investidor anjo?
Um investidor anjo pode ser qualquer pessoa física que investe seu próprio dinheiro em um negócio com alto potencial de crescimento. Em troca, ele ganha uma participação na empresa.
Geralmente, esse tipo de investidor fornece capital no estágio inicial do empreendimento. Por isso vem a calhar, já que no início é difícil ter acesso a outras formas de financiamento, como empréstimos bancários ou investimentos de fundos de capital de risco.
Diferentemente dessas outras fontes, o investidor anjo aplica com seus próprios recursos e não têm um mandato de investimento a cumprir, portanto fornecem um financiamento menor.
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Mas também podem estar mais dispostos a investir em empresas em estágios mais precoces. Eles costumam ser empresários ou até mesmo outros empreendedores.
Além do capital, muitos podem contribuir com experiência empresarial, orientação estratégica e até networking, que é valioso para empreendedores, especialmente para os que estão começando e ainda não possuem uma rede de contatos estabelecida..
Quem pode ser um?
Qualquer pessoa que tenha recursos financeiros disponíveis pode ser um investidor anjo, desde que esteja disposta a investir em empresas iniciantes e acredite em seu potencial.
Não há requisitos específicos de formação ou experiência, embora a maioria deles sejam empresários bem-sucedidos, executivos de alto nível, profissionais financeiros ou investidores experientes.
Costumam ser pessoas que possuem conhecimento e experiência em negócios e finanças, pois desta forma podem contribuir com capital e expertise para o negócio.
No Brasil não há uma legislação específica para investidores-anjo, mas há a Lei Complementar 155/2016, que assegura que pessoas físicas e jurídicas podem investir em microempresas ou empresas de pequeno porte.
Uma exigência desta lei é que os contratos não podem superar os sete anos. Além disso, o texto estabelece que o aporte de capital feito pelo investidor não integra o capital social da empresa, de modo que ela não se desenquadre como microempresa ou empresa de pequeno porte.
Qual a diferença entre sócio-investidor e investidor anjo?
Tanto o sócio-investidor quanto o investidor anjo investem dinheiro em um negócio em troca de participação no mesmo. Porém, o sócio desempenha um papel maior e pode até mesmo ter uma participação majoritária, enquanto o anjo não desempenha um papel ativo
Um sócio terá parte nas tomadas de decisão estratégicas e operacionais da empresa, mas o anjo não.
Além disso, sócios-investidores geralmente investem em empresas em estágio mais avançado, com uma base de clientes estabelecida e uma receita significativa. Os anjos, como vimos acima, investem em empresas em estágio inicial.
O nível de envolvimento no dia a dia da empresa também é diferente. Embora o anjo também possa contribuir com seus conhecimentos, o sócio-investidor estará mais envolvido na rotina do negócio, enquanto os investidores anjo fornecem o capital e, ocasionalmente, conselhos e orientações.
Por fim, podemos citar a principal diferença: o valor do investimento. Sócios geralmente investem quantias maiores, muitas vezes de forma recorrente, enquanto os investidores anjo geralmente fazem menos e somente no início do empreendimento.
O conteúdo ajudou? Que tal descobrir agora como encontrar um investidor anjo para o seu negócio? Confira nosso artigo com 9 ideias aqui!