Previdência Privada ou Tesouro Direto? Qual a melhor opção para fazer o seu fundo de reserva na hora da aposentadoria ou desemprego?
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Dentre as opções apresentadas, o Tesouro Direto tem baixo valor de investimento. No entanto, para quem visa longo prazo, é mais indicado um título que pague uma rentabilidade real anual.
No caso da Previdência Privada, um gestor especializado irá gerir seu dinheiro. Ela é complementar à previdência pública. Todo o setor é fiscalizado pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), órgão do governo federal.
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Previdência Privada ou Tesouro Direto: qual o melhor para o seu perfil?
Escolher entre previdência privada ou Tesouro Direto costuma ser uma dúvida frequente quando o assunto é investimentos, principalmente para se aposentar. Porém, qual deles é o melhor investimento para o seu futuro?
Será que as duas aplicações geram bons rendimentos? A seguir, você verá quais são os tipos de Previdência Privada:
Tipos de Previdência Privada
Antes de escolher entre previdência privada ou Tesouro Direto, saiba que existem duas formas de previdência privada que são vendidas no mercado.
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A primeira é o Plano Gerador de Benefício Definido (PGBL), o qual permite abater as aplicações na declaração anual completa do Imposto de Renda.
A outra é o Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL), que não possibilita abater as aplicações e, além disso, e é indicado para quem não é assalariado ou faz a declaração simples do Imposto de Renda.
Quando se adquire tanto um VGBL quanto um PGBL, se adquire um investimento que tem duas fases.
A primeira é a de acumulação. Nela, você irá fazer depósitos periódicos para acumular um determinado volume de dinheiro. O seu dinheiro será administrado e investido em diversos ativos pelo banco, visando gerar rendimentos até que se atinja a segunda fase.
Já a segunda fase ocorre depois de um determinado período de tempo. Nela você irá receber a renda mensal contratada no Plano de Previdência.
Outras diferenças entre VGBL e PGBL
O Plano PGBL permite que os valores que são pagos todo o mês sejam abatidos do Imposto de Renda, desde que não ultrapassem 12% da renda bruta anual.
Porém, quando o investidor começa a sacar o benefício, ele irá pagar Imposto de Renda sobre o valor total acumulado enquanto estiver sacando.
Já os Planos VGBL não permitem que o dinheiro que você deposita todo mês no plano seja abatido do Imposto de Renda. Contudo, na fase de recebimento do benefício, o Imposto de Renda é pago apenas sobre o rendimento e não sobre o valor total, como no PGBL.
E o Tesouro Direto?
A segunda opção é um programa criado pelo Tesouro Nacional junto com a BM&FBovespa. Seu objetivo é facilitar o acesso das pessoas físicas aos títulos públicos federais.
Esses títulos são empréstimos que você pode fazer para o governo em troca de uma remuneração anual. A cada seis meses, esse dinheiro é pago para você através de uma conta de corretora.
É um título recomendado para quem quer completar a renda. Mas vale também para aquele investidor que precisa saber o valor exato do resgate. O risco, no entanto, é perder para a inflação futura.
O investimento no Tesouro Direto em cada um dos ativos
1. Tesouro Prefixado
Esta categoria possui uma taxa fixa de rentabilidade. Os prefixados costumam ser recomendados para quem acredita que os juros da economia vão cair no futuro.
Outra finalidade é quando você precisa investir hoje para atingir um determinado valor até o vencimento. Com a taxa de rendimento fixa, no momento da compra, você já sabe exatamente o quanto irá resgatar no futuro.
2. Tesouro Atrelado à Inflação
Os títulos atrelados à inflação podem ser classificados como híbridos. Isso porque a taxa de rentabilidade é constituída por uma parte fixa e uma variável.
Assim, você sabe que o dinheiro investido renderá de forma fixa. No entanto, como o IPCA está sujeito a variações ao longo do tempo, há momentos em que você receberá mais, em outros menos.
De toda maneira, o Tesouro IPCA+ e o Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais oferecem ganho real ao investidor, ou seja, você ganha acima da inflação.
Então, eles são ideais para quem quer proteger o dinheiro da desvalorização e manter o poder de compra no futuro.
3. Tesouro Indexado à Taxa Selic
O Tesouro Selic é o único título público que possui a rentabilidade indexada à taxa Selic. Ele é um dos papéis mais conhecidos do Tesouro Direto, principalmente pela sua flexibilidade.
Esse ativo confere ao investidor o retorno de 100% da taxa Selic. Ou seja, ele é como um investimento que paga 100% do CDI.
Agora que você já sabe a diferença entre Previdência Privada e Tesouro Direto, continue a leitura para saber quais são as vantagens e desvantagens de cada um.
Vantagens e desvantagens da Previdência Privada
Vantagens:
- Disciplina forçada para poupar e investir com aportes mensais fixos;
- Pode complementar a Previdência social com retiradas mensais;
- Pode ser abatida no Imposto de Renda.
Desvantagens:
- Altas taxas de administração e carregamento (sobre os depósitos feitos);
- Taxas para retirar o dinheiro antes do prazo;
- Baixa rentabilidade;
- Os impostos cobrados inviabilizam o investimento a curto prazo;
- Não possui garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC).
Vantagens e desvantagens do Tesouro Direto
Vantagens:
- Boa rentabilidade;
- Menor risco;
- Valor mínimo acessível;
- Liquidez diária;
- Oferece títulos de curto, médio e longo prazo;
- Possibilidade de rentabilidade que acompanhe índices da inflação;
- Taxas baixas de administração e custódia;
- Serve de margem de garantia para investir em ações na Bolsa de Valores.
Desvantagens:
- É tributado pelo Imposto de Renda.
Portanto, o Tesouro Direto se apresenta como uma forma de investimento mais versátil, que varia de acordo com o perfil mais conservador e com maiores retornos.
Em contrapartida, a Previdência Privada apresenta desvantagens que precisam ser levadas em consideração. Como as altas taxas cobradas pelos bancos, baixa rentabilidade e riscos.
No entanto, pesquise, entenda e aplique. Qualquer investimento requer estudo e bons retornos são frutos desta dedicação! Lembre-se que tudo vai depender do seu objetivo e perfil de investidor.
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