Organizar as finanças deve ser uma prioridade, inclusive para quem é um profissional liberal. Isso porque os rendimentos podem variar de um mês para o outro. Eles também precisam cuidar do fluxo de caixa, a depender do serviço prestado, e manter as contas em dia.
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O cuidado deve ser em dobro quando o assunto é dinheiro para um autônomo. Na teoria, ele tem até condições de ganhar mais que um empregado.
Mas se o profissional liberal faltar ao trabalho e não vender, por exemplo, não presta o serviço.
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A consequência é que também não receberá por isso. O que pode afetar no orçamento total do mês.
Por ser dono do seu próprio negócio, tem em uma situação financeira diferente de um trabalhador com carteira assinada ou um servidor público. Em função disso, deve ser mais organizado e prudente com suas finanças. Para não fechar o mês no vermelho e com contas a pagar.
A palavra chave é planejamento. Para te ajudar a aplicar isso em seu dia a dia, veja quatro dicas para organizar as finanças. E, assim, ter uma melhor segurança financeira.
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1 – Planeje todos os gastos
Para manter as finanças no azul, o primeiro passo é detalhar todos os seus gastos. O ideal é que isso seja feito em uma planilha.
Essa é a melhor estratégia para os profissionais liberais visualizarem as despesas e manterem as contas em dia.
Anote cada centavo que entra e que sai do seu trabalho. Somente dessa maneira, será possível ter a real dimensão do seu orçamento.
E, assim, definir o quanto você terá em caixa e quando poderá gastar. Estabeleça também suas prioridades e gastos essenciais.
Antes de comprar algo, por exemplo, verifique se realmente vale a pena e se é importante para a sua rotina.
2 – Não misture as contas
O autônomo é seu próprio patrão. Como ele não recebe um salário fixo, pode cair na armadilha de usar o dinheiro que entra momentaneamente para pagar suas dívidas.
Por isso, o ideal é ter cuidado redobrado para não confundir a vida financeira pessoal com a profissional. E ainda colocar as contas no meio.
O profissional deve saber separar cada uma delas e colocá-las em seus devidos lugares.
Especialistas recomendam ter uma conta para uso pessoal e outra para os ganhos com os serviços prestados.
Priorize os rendimentos da atividade profissional para pagar os gastos fixos para exercer o seu trabalho. Tais como o aluguel de escritório e contas de luz e telefone.
Depois de quitar essas despesas essenciais, é possível fazer a retirada para uso pessoal.
3 – Tenha uma reserva de emergência
Ter uma reserva de emergência é muito importante para os profissionais liberais.
Como não possuem vínculos empregatícios com uma empresa, se sofrerem acidentes ou problemas de saúde, precisarão de verba para arcar com as despesas relativas.
O mesmo pode acontecer com períodos de crise econômica, como o Brasil se encontra. Além disso, os autônomos não contam com o 13º salário e auxílio-férias.
Por isso, devem reservar uma quantia para esses gastos.
Sobretudo no início do ano, quando chegam as contas para o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e renovação da matrícula dos filhos, por exemplo.
Uma alternativa pode ser abrir uma caderneta de poupança e depositar pequenos valores mensalmente.
Assim, fica mais fácil ter reserva para essas despesas extras e que acontecem de tempos em tempos.
4 – Faça as contribuições para a Previdência
É fundamental que esses profissionais paguem por sua autonomia. Isto é, recolham suas contribuições a Previdência pública. Como ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Essa é uma forma de garantir a aposentadoria a longo prazo. É questão de segurança financeira para o futuro.
Entenda a diferença entre profissional liberal e autônomo
Qual a diferença entre profissional liberal e autônomo? Essa é uma dúvida muito comum quando chega a hora de trabalhar por conta própria em um novo empreendimento.
Esses termos ainda causam confusão para quem está dando os primeiros passos e quer começar a empreender.
O que todos têm em comum, porém, é a relação com o trabalho de forma independente, mas há diferenças fundamentais.
Ser um profissional autônomo significa não ter nenhum vínculo empregatício. Ou seja, a pessoa irá trabalhar de forma independente e não será funcionário de nenhuma empresa.
Alguns exemplos de profissionais autônomos são:
- fotógrafos;
- empreendedores digitais;
- motoristas de aplicativos.
No entanto, pela atual legislação trabalhista o autônomo não tem direito aos benefícios da CLT, tais como: décimo terceiro, férias remuneradas, auxílio desemprego, etc.
Já o liberal é o profissional com nível técnico ou superior completos, e que tem registro em um conselho ou ordem para exercer a sua profissão. Em alguns casos, é necessário se filiar ao sindicato da categoria. Ou seja, a formação é obrigatória e a emissão do registro profissional define a sua condição.
Alguns exemplos de profissionais liberais são:
- jornalistas;
- advogados com OAB;
- psicólogos.
Viu, só? Agora você já sabe a importância de organizar as finanças quando se é um profissional liberal. Além disso, também entendeu a diferença entre o profissional que é autônomo e o profissional liberal.
Organizar as finanças é questão de planejamento. E você, o que tem feito para manter as contas em dia? Deixe um comentário dividindo a sua experiência conosco e com os demais leitores!