Compreender o contexto do mercado e da economia é fundamental para qualquer investidor que esteja interessado em tomar as melhores decisões no que se refere aos seus melhores investimentos.
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Principalmente porque a ameaça de uma terceira onda de Covid-19 ainda preocupa. Além disso, a questão hidrológica e o quadro fiscal também são os principais riscos para a retomada da economia brasileira.
Aliado a isso, o mercado financeiro ganhou um ingrediente a mais para monitorar no cenário interno. A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid foi instalada no Senado que pode impactar a bolsa e o dólar devido ao andar das investigações.
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Outro ponto é a Selic, taxa básica de juros. O Comitê de Política Monetária (Copom) já indicou que vai subir o índice em 0,75 ponto percentual na próxima reunião, em 15 e 16 de junho deste ano. Ou seja, a Selic pode chegar a 4,25%.
Este tipo de acompanhamento deve ser feito de maneira natural. Contudo, independente do cenário econômico do Brasil ou do mundo, o investidor deve sempre ter em mente seus objetivos e metas.
Elas são os carros-chefes da sua tomada de decisão para os melhores investimentos, e não a situação econômica do país.
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Selic pode direcionar melhores investimentos
A Selic é referência para muitas aplicações financeiras de renda fixa. Ou seja, quanto mais alto ela está, maior o retorno dos investimentos mais conservadores.
Os economistas ouvidos pelo Banco Central (BC) elevaram a previsão para a taxa básica de juros (Selic) ao fim deste ano para 5,75%. Para 2022, a estimativa seguiu em 6,50% pela segunda vez, de 6,25% um mês atrás.
Para 2023 e 2024, a previsão para o juro básico foi mantida em 6,50% cada, nove e cinco semanas, respectivamente.
Ou seja, para quem quer investir no mercado financeiro é essencial acompanhar os movimentos da Selic. Portanto, uma análise detalhada no índice e aplicações de renda fica são fundamentais antes de escolher os melhores investimentos.
Outros dados econômicos
Antes de escolher os melhores investimentos, o ideal é ficar de olho em outros dados econômicos. Um deles é o IPCA.
A estimativa para os próximos 12 meses teve ligeira queda, passando de 4,17% para 4,16%, depois de cinco semanas de alta. Há um mês, a previsão era de 4,04%.
Contudo, é válido lembrar que as metas de inflação para 2021, 2022 e 2023 são de 3,75%, 3,50% e 3,25%, nesta ordem, conforme estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
Em relação às expectativas para a atividade, o mercado financeiro elevou a previsão de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) do país para 3,96%. Para 2022, a previsão de crescimento econômico é de 2,25%.
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Por fim, a projeção para a taxa de câmbio ao fim de 2021 se manteve em R$5,30. Para 2022, a estimativa foi mantida em R$5,30.
Onde investir em junho?
Os fundos de renda fixa do tipo duração alta e grau de investimento voltaram a liderar o ranking dos melhores investimentos em maio no segmento.
Eles apresentaram um rentabilidade média de 1,27%, bem acima da referência da categoria, o CDI, que registrou variação de 0,26%. E, a tendência é de alta para junho.
Já entre os ativos de renda variável, os fundos de ações do tipo índice ativo ficaram no topo do ranking. Eles tiveram alta de 4,72% em maio, seguindo a forte valorização de 6,16% do índice Ibovespa no mês.
E onde não investir?
Tesouro Selic 2025 foi o pior investimento em maio. Vale destacar que todos os títulos do Tesouro Direto registraram desvalorização no mês.
Quem também não foi bem foi o bitcoin. A moeda digital foi do céu ao inferno em uma sequência de acontecimentos que foram derrubando a cotação da criptomoeda ao longo do mês.
Contudo, recentemente, o ativo passou a se recuperar e pode entrar na sua lista de melhores investimentos. Principalmente as altcoins.
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