Quem criou o PIX? Entenda para o que serve e como usar

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uma pessoa segurando o celular
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Uma discussão está em alta no debate político: quem afinal criou o PIX? A resposta é: a ferramenta começou a ser implementada pelo Banco Central, em 2016, no governo Michel Temer.

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Dois anos depois, ou seja, 2018, a autoridade fiscal sob chefia do economista Ilan Goldfajn instaurou a portaria n° 97.909, voltada para o desenvolvimento de pagamentos instantâneos, em 3 de maio de 2018.

Em 2019, já no governo Jair Bolsonaro, a gestão de Roberto Campos Neto no Banco Central começou a divulgação do que seria o Pix que conhecemos hoje. Entretanto, o lançamento da tecnologia ocorreu em novembro de 2020.

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O que é o PIX?

Conforme o histórico acima, a partir de 16 de novembro, os brasileiros ganharam mais um meio para fazer transferências e pagamentos: o Pix. Tudo em até dez segundos, disponível 24 horas por dia, sete dias da semana.

Entre os serviços que serão disponibilizados estão transações financeiras que podem ser iniciadas a partir de QR Code, chave de endereçamento ou preenchimento manual de dados, sendo elas:

– Transferências entre contas;
– Pagamentos com leitura de QR Code;
– Recolhimento de guias da União (GRU).

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O sistema poderá ser acessado no aplicativo do banco em que o usuário possui conta e até em sites de e-commerce que ofereçam o Pix como opção de pagamento.

Qualquer pessoa física ou jurídica pode ter a ferramenta. Desde que possua uma conta transacional em um prestador de serviço de pagamento (instituições financeiras ou instituições de pagamento).

Como fazer a transferência via Pix?

De acordo com a regulamentação do Banco Central, as transações do Pix poderão ser realizadas de maneiras diferentes. A seguir, veja quais são elas.

1 – Informando os dados bancários

Com o Pix, será possível passar seus dados bancários para quem vai enviar o pagamento. Se você já tem costume de realizar operações dessa forma e pretende continuar assim, não há problema algum.

Basta dizer qual é o seu nome completo, o CPF, o número da instituição e as informações de agência e conta.

A transação será realizada do mesmo jeito, porém com mais agilidade e eficiência.

2 – Com a chave Pix

Existe também a opção de usar a chave Pix na hora de fazer a transferência. As chaves funcionam como uma espécie de apelido para identificar a sua conta.

Você poderá usar quatro chaves diferentes:

– e-mail;
– número do celular;
– CNPJ ou CPF;
– combinações numéricas aleatórias.

No entanto, é necessário escolher apenas uma das quatro opções. As chaves substituem os dados bancários, como agência e conta.

Enviar ou receber um Pix funciona do mesmo modo: basta inserir a chave da outra pessoa ou empresa.

Pessoas Físicas podem registrar no máximo cinco chaves Pix por titularidade. Então, se você tem contas abertas em bancos diferentes, poderá cadastrar chaves em cada um deles. Pessoas Jurídicas, contudo, terão acesso a 20 chaves por conta.

Vale ressaltar que não será possível acrescentar a mesma chave em mais de uma conta. Por exemplo, se você escolher seu e-mail como chave do Pix em uma conta digital, não poderá usá-lo como chave em outro banco.

Cada chave, portanto, está vinculada a uma instituição financeira. O início do processo de registro de chaves de endereçamento começou no dia 5 de outubro.

3 – Por meio de QR code

Além das chaves e das informações bancárias, há uma terceira opção para usar o Pix: os QR codes.

O estabelecimento ou a pessoa que receberá o valor pode apresentar um QR code estático ou dinâmico. Nesse caso, você consegue fazer o pagamento usando somente o smartphone. No entanto, existem algumas diferenças entre os dois tipos de QR code.

QR code dinâmico: é indicado principalmente para pagar compras. Cada estabelecimento poderá incluir novas informações sobre a transação, além do valor a ser pago.

QR code estático: pode ser usado para várias transações, mas é recomendado para transferências entre pessoas. Assim, é só definir o valor, gerar um QR code e enviar para o recebedor.

Todavia, ainda não foram divulgados muitos detalhes sobre as transações via QR code. Inicialmente, será mais fácil optar pelas chaves Pix.

É seguro usar o Pix?

O Banco Central garante que as transações via Pix vão seguir as mesmas medidas de segurança adotadas para proteger as transações via TED e DOC.

Além disso, a ocorrência de eventuais fraudes será de responsabilidade das instituições bancárias que oferecem o serviço.

pix
O Pix vai dar maior velocidade às transações

Quanto aos dados pessoais dos usuários, todos serão protegidos pelo sigilo bancário, estabelecido na Lei Complementar número 105. Pela Lei Geral de Proteção de Dados, que está em vigor desde 18 de setembro deste ano.

+ Confira as vantagens do Pix para o comércio e serviços

Tenha cuidado aos golpes

O Pix é totalmente seguro. O problema é que muitos golpistas podem agir de má fé enviando links falsos para realização de cadastro, em que pode haver roubo de informações pessoais e, até mesmo, dinheiro.

Para evitar esse tipo de golpe, siga as orientações básicas:

  • Não envie dados pessoais por canais que não sejam oficiais do seu banco;
  • Evite passar tais dados para terceiros, mesmo conhecidos;
  • Não clique em links estranhos, verifique a procedência de qualquer notícia sobre o assunto e desconfie sempre de promoções ou atividades que oferecem dinheiro fácil na internet.

Ficou interessado no novo sistema de pagamentos instantâneo? Então saiba qual a melhor chave para cadastro do Pix!

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