
É bastante comum que quem investe no Tesouro Direto se depare com o aviso de suspensão das operações em alguns momentos. Mas por qual motivo o Tesouro Direto fica suspenso?
O Tesouro Direto é uma plataforma de investimento com a qual o investidor possui uma liquidez diária para realizar resgates ou investimentos nos títulos da dívida pública disponibilizados pelo programa, além de, é claro, uma série de outras vantagens.
A seguir, veja o porquê o Tesouro Direto fica suspenso e entenda melhor como funciona essa suspensão. Boa leitura!
Tesouro Direto suspenso: por que isso acontece?
Em primeiro lugar, é necessário saber que os preços e taxas dos títulos comercializados pelo Tesouro Direto são atualizados em três momentos do dia:
- a primeira atualização ocorre na parte da manhã;
- a segunda ao meio dia;
- e a última por volta no final da tarde.
Essas atualizações servem para que o investidor possa ter a segurança de que vai receber taxas de retorno iguais as praticadas no mercado dos títulos da dívida pública.
Por isso, segundo o próprio programa do Tesouro Nacional, a suspensão das negociações acontece para garantir que elas não sejam feitas a taxas muito diferentes daquelas praticadas no mercado secundário.
O mercado secundário do Tesouro envolve, basicamente, as negociações de compra e venda dos títulos feitas por instituições financeiras, corretoras de investimentos e bancos.
As taxas do Tesouro Direto se baseiam exatamente nas negociadas de acordo com o mercado secundário.
Ou seja, quando existe volatilidade no mercado, levando a uma alta ou queda brusca nas taxas dos títulos públicos no mercado secundário, as negociações são suspensas para garantir que nenhum investidor faça uma compra ou venda a um preço que pode rapidamente ser alterado.
Portanto, essas suspensões são, na realidade, uma segurança a mais para quem investe no programa, pois garante que as suas operações possam ser feitas com preços e taxas justas de acordo com o mercado.

Passo a passo para investir no Tesouro Direto
A primeira coisa que você precisa fazer para investir no Tesouro Direto é abrir uma conta em uma instituição financeira, pois é ela quem vai intermediar sua compra e venda dos títulos.
Um ponto que merece destaque é que corretoras de valores normalmente cobram menores taxas por esse serviço do que os bancos, por exemplo. Por isso, fique atento aos custos operacionais de cada instituição.
Veja um passo a passo que separamos para você começar a investir no Tesouro Direto:
1. Pesquise e escolha a instituição financeira
A pesquisa da instituição é muito importante para o sucesso do investimento. Algumas cobram taxas muito altas ou são indicadas, como já explicamos acima.
O site do Tesouro, por exemplo, dispõe de uma lista de instituições financeiras (bancos, corretoras e afins) habilitadas. A dica é: confira antes de começar!
Abra uma conta corrente na que mais confiar com o seu CPF e a instituição terá a responsabilidade de intermediar as transações que serão feitas com o Tesouro Direto.
2. Conheça os riscos
Depois de pesquisar e escolher a instituição financeira, analise e escolha qual investimento é mais adequado ao seu tipo de investidor e na situação financeira que possui.
Há alternativas, por exemplo, a partir de R$30. Por isso, confira qual dos tipos se ajustam com seu planejamento financeiro.
3. Acesse o site
Entre no site do Tesouro Nacional e clique na seção do Tesouro Direto. Nesta página poderá ler todas as questões do Tesouro e acessar a área restrita.
Além disso, quando estiver cadastrado, a BM&FBovespa mandará uma senha provisória para o primeiro acesso e logo poderá alterar para uma mais confiável.
Você pode escolher o título desejado, utilizando o Orientador Financeiro e realizar a compra do título.
Gostou desse texto e entendeu o porquê o Tesouro Direto fica suspenso? Para continuar aprendendo sobre o tema e começar a investir em Tesouro Direto, leia agora mesmo: “Tesouro Direto 2021: conheça as novas modalidades para investir“.