Aposentadoria aos 41: é possível se aposentar bilionário e jovem como Roger Federer?

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Notas de dinheiros de diferentes valores
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Roger Federer é considerado um dos maiores jogadores de tênis e esportistas de todos os tempos. Além de ser um monstro nas quadras, ele sempre passou a impressão de jogar com classe, compostura e tranquilidade durante os jogos.

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Este comportamento gerou a Federer diversos contratos publicitários com as maiores marcas do mundo, entre elas Nike, Wilson, Rolex, Mercedes-Benz, Moet & Chandon, Barilla, Lindt, Credit Suisse e até o governo da Suíça.

As premiações esportivas somadas aos contratos publicitários, renderam ao tenista estimados 1 bilhão de dólares até o momento.

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A carreira de tenista se encerra agora, porém Roger provavelmente continuará realizando campanhas publicitárias. Seu patrimônio estimado de Roger é de 500 milhões de dólares.

Aposentar com meio bilhão no bolso?

Considerando que sua carreira terminasse de fato agora, Roger teria iniciado profissionalmente aos 17 anos e se aposentando aos 41 anos, ou seja, ao final de 24 anos de trabalho ele chegou a um patrimônio de meio bilhão de dólares.

Será que nós, meros mortais, conseguimos o mesmo feito?

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Para deixar claro desde o início, é muito, muito raro que uma pessoa chegue a um patrimônio deste tamanho, especialmente aos 41 anos.

Patrimônios de 9 e 10 dígitos são raridade e normalmente levam muitas décadas para serem construídos, basta olhar a lista de bilionários da Forbes, a maioria tem cabelos brancos.

Cenários possíveis para chegar próximo ao patrimônio de Federer

Os cenários construídos já são bastante agressivos nos valores e nos rendimentos. O primeiro deles, vamos supor que o investidor consiga investir 10 mil reais por mês durante os 24 anos, isso significa que o investidor precisa colocar de lado 120.000 reais por ano e investir muito bem a grana a uma taxa de 15% ao ano, que se trata de uma taxa difícil, porém possível.

Na tabela abaixo podemos ver os valores:

Tabela 1 – Cenário 15% ao ano

(Tabela elaborada pelo autor)

Neste cenário, já considerado extremamente otimista, o investidor conseguiria chegar ao valor de patrimônio de 26 milhões ao final dos 24 anos. Nada mal, certo?

Apesar de 26 milhões de reais oferecerem um conforto enorme para uma pessoa de 41 anos se aposentar, o valor não chega nem perto do patrimônio adquirido por Roger. 26 milhões se colocados em uma renda fixa ou um fundo de investimento imobiliário que pague 10% ao ano, gerariam ao investidor aproximadamente 216 mil reais por mês, um baita salário.

Em segundo cenário, vamos imaginar que o investidor consiga investir os mesmos 10 mil por mês, porém desta vez ele acertou nos investimentos e conseguiu uma rentabilidade de 20% ao ano.

Lembrando que 20% ao ano é a média de retorno de Warren Buffet, considerado o melhor investidor do mundo, ou seja, também é possível, mas bastante desafiador chegar aos 20% ao ano.

Vamos à tabela:

Tabela 2 – Cenário 20% ao ano

(Tabela elaborada pelo autor)

Como podemos ver, ainda com uma estratégia de investimentos bastante agressiva e certeira, o investidor também não chega nem perto do patrimônio de Federer. Porém, o valor final também é bastante generoso, de quase 60 milhões de reais.

Moral da história

É muito difícil construir um patrimônio semelhante ao de um atleta de ponta. O investidor precisaria alcançar uma média de 50% ao ano para chegar próximo ao valor que Federer possui.

Os investimentos são um caminho para a riqueza e o aumento de patrimônio, mas o que de fato enriquece é o trabalho e a dedicação. Você concorda ou discorda?

Conheça Renato Carvalho, colunista do FinanceOne

Com vasto conhecimento sobre o mercado de moedas digitais, Renato Carvalho é colunista do FinanceOne. Semanalmente, ele traz informações importantes sobre criptomoedas e investimentos. Fique de olho!

Renato é administrador com experiência como executivo do setor de educação internacional e empresas de consultoria empresarial e auditoria “BIG 4”.

Investidor de renda variável desde sua adolescência, produz conteúdo de educação financeira, mostrando o que faz com o seu próprio dinheiro “skin in the game”. Especialista em criptoativos e negócios disruptivos.

É Bacharel em Administração pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e Université Libre de Bruxelles (Bélgica) e mestre em Administração pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC).

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