
Os vídeo games surgiram há aproximadamente 60 anos. Eles vieram ao mercado de massa com o lançamento do console Atari em 1975 junto ao game de grande sucesso no console, o Pong, jogo em que o usuário deve mover uma barra em lateral para rebater uma bolinha que quica nas paredes.
Anúncios
Entre as décadas de 70, 80 e 90, os vídeo games em sua maioria tinham foco no público jovem, com games com gráficos e desenhos que agradavam o público dessa idade. Porém aos poucos este público foi entrando na idade adulta e o gosto por games continuou. O que leva a hoje termos um mercado consumidor enorme no mundo dos games.
Para se ter uma ideia hoje, o mercado de games é maior que o mercado de música e filmes juntos, e continua em pleno crescimento. As estimativas colocam que aproximadamente 26% da população global seja jogadora de vídeo game.
Anúncios
Boom no Lockdown impulsiona a Indústria
Praticamente toda a população global precisou realizar algum tipo de quarentena ou lockdown entre 2020 e 2021. Ainda que muitos conseguissem trabalhar a distância e realizar a maioria de suas atividades de forma virtual, muitas pessoas encontraram um tempo ocioso que não existia em suas vidas antes do lockdown.
Parte deste tempo ocioso foi coberto por atividades de entretenimento virtual, como os vídeo games. A venda de consoles de vídeo game foi tão grande que ficou difícil encontrar consoles nas lojas virtuais, em muitos casos com espera de meses para receber o item.
Além de cobrir o tempo ocioso com uma forma de entretenimento ativo, os vídeo games normalmente possuem uma imersão em um mundo virtual, assim, aliviando o sentimento de cárcere que um lockdown pode causar nas pessoas.
Anúncios
Como investir no setor?
Já deu para entender que o setor é forte e tende a crescer, certo? Mas e aí, como ganhar dinheiro com essa história? Há diversas maneiras de se investir no mercado de games.
Se pararmos para pensar, todo e qualquer game está imerso em um “metaverso”. Portanto a febre do metaverso é recente, porém já é possível viver ou jogar em um ambiente assim há algum tempo.
Se tratando de metaverso, existem cripto ativos que são utilizados em universos virtuais como o Decentraland e sua moeda MANA, o The Sandbox e sua moeda SAND, e até alguns NFTs que prometem ser parte fundamental do metaverso no futuro como os NFTs da plataforma VEVE.
Não só os investidores do universo cripto conseguem investir no setor de games. Investidores tradicionais de ações, stocks e ETFs também tem diversas opções para investir no ramo.
Para os aficionados por Playstation, a Sony tem ações listadas na NYSE com o ticker SONY. Para os apaixonados por futebol e o game Fifa, a EA – Electronic Arts Inc tem ações listadas na NASDAQ, através do ticker EA.
Caso o investidor não queria fazer o stock picking e investir no setor como um todo, existem os ETFs que investem numa cesta de empresas do setor de games, os mais conhecidos do mercado são ESPO, HERO e NERF.
Lembrando que esta é uma coluna de educação financeira, eu não estou recomendando nenhuma dessas ações e ETFs, é de responsabilidade do investidor pesquisar sobre as empresas e os ETFs para tomar a sua própria decisão de investimento.
Me conta aí nos comentários, você já investe no Metaverso ou em vídeo games ou prefere apenas estar do lado dos jogadores?
Conheça Renato Carvalho, colunista do FinanceOne
Com vasto conhecimento sobre o mercado de moedas digitais, Renato Carvalho é colunista do FinanceOne. Semanalmente, ele traz informações importantes sobre criptomoedas e investimentos. Fique de olho!
Renato é administrador com experiência como executivo do setor de educação internacional e empresas de consultoria empresarial e auditoria “BIG 4”.
Investidor de renda variável desde sua adolescência, produz conteúdo de educação financeira, mostrando o que faz com o seu próprio dinheiro “skin in the game”. Especialista em criptoativos e negócios disruptivos.
É Bacharel em Administração pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e Université Libre de Bruxelles (Bélgica) e mestre em Administração pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC).
Confira outros textos de Renato Carvalho, colunista do FinanceOne: