Relatório mensal de receitas do MEI: veja como fazer e para que serve

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Mulher utiliza notebook com tela aberta no site do Simples Nacional
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Um relatório mensal de receitas do MEI — Microempreendedor Individual — pode ser um importante documento na vida de um empreendedor. Embora não seja obrigatório, ele é um facilitador para outras questões burocráticas. 

Se você já formalizou o seu negócio, sabe que existem muitas obrigações legais para manter as coisas funcionando, principalmente obrigações jurídicas e financeiras. Uma delas é a prestação de contas anualmente e é aí que o relatório facilita a sua vida. 

Este documento permitirá que você tenha todos os dados sobre seus ganhos na pessoa jurídica muito mais organizados.  

A seguir, explicaremos detalhadamente como o relatório funciona, para que serve, como fazer um e preencher, entre outros tópicos. Então continue lendo!

O que é o relatório mensal de receitas do MEI?

O Relatório Mensal de Receitas Brutas do MEI é um documento que contém todas as informações sobre o faturamento do microempreendedor no mês. Ou seja, ele demonstra toda a movimentação financeira daquela pessoa jurídica. 

O relatório não é obrigatório, nem precisa ser entregue a nenhum órgão do governo. O empreendedor pode fazê-lo por conta própria e mantê-lo consigo ou seu contador. 

A questão é que, com esse documento preenchido, fica mais fácil acompanhar o faturamento da empresa ao longo de um ano e preencher a Declaração Anual de Faturamento (DASN-SIMEI).

Além disso, esse balanço detalhado pode ser bastante útil caso o empreendedor precise realizar alguma eventual prestação de contas.

pessoa abrindo o site do Simples Nacional
Relatório mensal de receitas do MEI deve ser mantido por cinco anos

Como fazer o relatório mensal de receitas do MEI?

Você não precisa fazer um relatório mensal de receitas do MEI do zero, já que existe um modelo pronto no site do governo que pode ser baixado. Mas, se preferir, pode se basear nele e montar o seu, manualmente ou digitalmente. 

O documento, basicamente, precisa ter espaços para informar todas as receitas que a pessoa jurídica teve naquele mês. De preferência, faça campos para discriminar as receitas obtidas com emissão de nota fiscal e sem nota fiscal, como na tabela abaixo:

I – Receita com dispensa de emissão de documento fiscalR$
II – Receita com documento fiscal emitidoR$
III – Total das receitas ( I + II)R$

Para ter as informações ainda mais bem organizadas, principalmente caso precise desse documento para prestar contas no futuro, faça um cabeçalho com os dados da empresa: CNPJ, nome do empreendedor titular, período de apuração. 

Mas, se quiser facilitar, você pode acessar o modelo do relatório aqui e imprimi-lo

Como preencher o relatório?

Esse processo é bastante intuitivo. Para preencher o relatório mensal de receitas do MEI, calcule todos os ganhos da empresa no mês, conforme a emissão de nota fiscal ou não e coloque nos respectivos campos. 

Também coloque a receita total obtida no período de apuração, somando as duas partes da receita. Caso toda a receita tenha sido obtida por meio de nota fiscal, você pode deixar o outro campo em branco. 

Mas aqui vão alguns pontos de atenção para o preenchimento do relatório: sempre contabilize até o dia 20 de cada mês, com base nas transações que foram feitas no mês anterior.

Além disso, reserve um espaço para informar o mês de apuração e nunca deixe de preencher. Essa informação lhe ajudará a manter os dados sobre faturamento mais organizados, além de possibilitar uma melhor análise da evolução do faturamento ao longo do tempo. 

Caso esteja usando o modelo de relatório do governo, que citamos acima, repare que estão discriminados os campos para apuração de receitas conforme o tipo de atividade (comércio, indústria e serviços). Preencha de acordo com o seu segmento e deixe os demais em branco.

Depois de preencher tudo, assine a apuração do mês e coloque a data.

O que fazer com o relatório?

Como já mencionado, o relatório mensal de receitas do MEI serve para organizar os dados de faturamento da empresa e também para facilitar o preenchimento da Declaração Anual.

No entanto, esse documento não precisa ser entregue a nenhum órgão. O empreendedor deve manter o relatório consigo, o recomendado é guardá-lo pelo período de, pelo menos, cinco anos. 

Desta forma, se precisar declarar ganhos por qualquer eventualidade, terá essas informações já organizadas e detalhadas. Junto com o relatório, mantenha todas as notas fiscais emitidas anexadas, bem como outros documentos que comprovem as transações realizadas pela empresa. 

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