Selic, IPCA e CDI: entenda as diferenças entre os indexadores e qual escolher

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Selic, IPCA, CDI… Há diversos indicadores econômicos que podem confundir o investidor na hora de decidir em qual aplicação colocar o seu dinheiro.

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Mas por que é importante conhecer os indexadores e também a diferença entre eles? Apesar de todos acompanharem a variação, cada um deles tem um objetivo diferente.

Eles podem influenciar a vida dos brasileiros de forma diferente. Se você quer entender as diferenças entre Selic, IPCA e CDI, continue a leitura deste texto!

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Qual a diferença entre Selic, IPCA e CDI?

Se você ainda não sabe as diferenças entre os indexadores, saiba que não é o único. Por isso, para te ajudar, separamos abaixo uma explicação sobre Selic, IPCA e CDI.

Selic

A Taxa Selic foi criada em 1986 e é um sistema do Banco Central para capturar as operações relacionadas aos títulos escriturais do Tesouro Nacional.

É um sistema informatizado que registra os dados de custódia e liquidação dos títulos públicos federais. Como, por exemplo, os emitidos pelo Tesouro Nacional.

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Além disso, a Selic é estabelecida pelo Comitê de Política Monetária (Copom), que se reúne a cada 45 dias para decidir os rumos da taxa básica de juros do período seguinte.

Essa taxa é parâmetro para os bancos indicarem a taxa de juros dos empréstimos diários que realizam mutuamente.

Como a Selic afeta a vida das pessoas?

A depender das decisões do Copom, os diferentes modelos de investimentos podem se tornar mais ou menos atrativos. Por isso, a Selic determina as outras taxas de juros praticadas no Brasil.

Com isso, a taxa Selic é uma forma do governo controlar a inflação. É importante se preocupar com ela, pois se está em alta, há menos dinheiro em circulação no mercado.

Da mesma maneira que há menor procura por serviços e bens de consumo. Uma vez que a demanda é menor, os preços também tendem a cair.

Por isso, quanto menor a taxa, mais barato o usuário poderá pegar um empréstimo ou comprar a prazo, por exemplo.

IPCA

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é um dos índices da inflação mais conhecido. Isso porque ele é o indicador usado como referência para o Banco Central definir a taxa básica de juros.

Como o IPCA afeta a vida das pessoas?

Além disso, ele serve para o Governo Federal avaliar se a inflação está dentro ou não do que foi determinado pelo Conselho Monetária Nacional.

O IPCA mede a variação de custo de vida médio dos brasileiros. No entanto, essa medição é aplicada somente às famílias com renda mensal de um a 40 salários mínimos. 

Entre uma das análises realizadas pelo IPCA está o que a população consome x o quanto é gasto em cada produto.

Esses produtos vão desde a alimentação até transporte e escola.

Calculadora em cima de gráficos
Selic, IPCA e CDI: conheça os indexadores e como eles podem afetar o seu investimento

CDI

O Certificado de Depósito Interbancário, também conhecido como CDI, é uma taxa cobrada nas operações realizadas entre os bancos. Ela é calculada a partir dos empréstimos que as instituições financeiras realizam entre si, de banco para banco, conhecido como mercado interbancário.

Por isso, é através do CDI que a instituição financeira com recursos sobrando pode financiar as que estão precisando de dinheiro.

Ou seja, é possível garantir que cada banco encerre o dia no positivo e o sistema bancário fique equilibrado.

Vale ressaltar ainda que as instituições financeiras precisam pegar empréstimo com outros bancos mesmo que eles sejam concorrentes.

Como o CDI afeta a vida das pessoas?

Para quem investe em renda fixa, por exemplo, a alta da taxa do CDI é sempre interessante. Significa que os investimentos vão ter um rendimento alto.

No entanto, para a economia, altas no CDI podem significar um problema, já que refletem um aumento no custo do crédito. Ou seja, quanto mais alta a taxa, maiores os juros aplicados ao crédito e mais caro estará o dinheiro no mercado.

Selic, IPCA ou CDI: em qual investir?

Para entender se é melhor investir em Tesouro Selic ou Tesouro IPCA, por exemplo, é preciso considerar alguns pontos, inclusive o cenário atual.

Isso porque estamos com a Taxa Selic e um crescimento da inflação. Com isso, vale ressaltar que essas modalidades dependem muito do tipo de investimento que se pretende fazer. Por exemplo, o Tesouro Selic é ideal para quem deseja construir uma reserva de emergência.

Por outro lado, por acompanhar a inflação do país – que está em alta ultimamente – o IPCA pode ser uma opção melhor para quem busca mais rentabilidade. 

Além disso, vale lembrar que a taxa do CDI tende a seguir a tendência da Selic, inclusive, já que ambas indexam investimentos que são concorrentes entre si. Quem quer investir em renda fixa, com a CDI em alta garante um rendimento alto.

Logo, o melhor investimento acaba sendo aquele que tem mais a ver com os seus objetivos.

Para não ter erro, antes de aplicar qualquer quantia, seja na Selic, IPCA ou CDI, analise seu perfil de investidor e conheça melhor sobre o mercado financeiro com os artigos do FinanceOne.

*Colaboração: Camila Miranda.

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