Stake: saiba mais sobre a plataforma de investimento que chega ao Brasil

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Duas telas de celular mostrando aplicativo de investimento
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Os brasileiros já podem comprar ações nos Estados Unidos sem ser de lá. A Stake, plataforma australiana fundada em 2017, chegou ao Brasil possibilitando aos seus inscritos acesso a mais de 3,8 mil ações e ETFs listadas na bolsa americana.

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Pelo plano original, a ferramenta que tem mais de 150 mil clientes na Nova Zelândia, Reino Unido e em seu país de origem, iniciaria suas operações no Brasil em fevereiro do ano passado.

No entanto, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) determinou que a companhia abortasse os planos.

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De acordo com o regulador, a companhia oferecia serviços de intermediação de valores mobiliários “sem ter registro como participantes do sistema de distribuição previsto”.

A ferramenta é concorrente direta da Avenue, que também teve sua operação suspensa em 2018 pelo mesmo motivo.

O serviço oferecido por ambas é similar. O investidor necessita fazer o cadastro online e transferir as quantias em reais para começar a aplicar em outros países.

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Como funciona a Stake?

A Stake gerencia o dinheiro ao exterior. Portanto, existe um spread cambial cobrado por um parceiro, de 2%, durante o depósito e a retirada. Nela, os rendimentos podem ser reinvestidos em dólar na carteira sem custo.

Diferente da Avenue, que possui pacotes de corretagem gratuitos e pagos conforme o número de operações efetuadas, a ideia da Stake é acompanhar o modelo da americana RobinHood.

Segundo o diretor de operações para América Latina na Stake, Paulo Kulikovsky, “a ideia é ter uma mensalidade de nove dólares, por exemplo, e continuar sem cobrar corretagem para operações limitadas, mas dar benefícios e facilidades aos clientes, como operar com margem (alavancado) e opções”.

Como se cadastrar?

Será possível se cadastrar na Stake através do app ou do site informando nome, CPF, data de nascimento, e-mail e endereço.

Após isso, será aberta uma conta para o cliente na corretora Drive Wealth, parceira da plataforma nos EUA.

Após a criação da conta, o usuário poderá transferir os recursos em reais para um parceiro cambial, ainda não foi definido.

Stake
Stake oferecerá corretagem zero para número ilimitado de operações

Em seguida, os valores serão convertidos em dólares e disponibilizados na conta do cliente cadastrado.

A Drive Wealth também informará o rendimentos dos clientes. Entretanto, os investidores brasileiros poderão emitir suas DARFs mensais diretamente no app.

Assim como pagar os impostos à Receita Federal sobre suas operações de compra e venda de ações no exterior. Em um primeiro momento, a Stake não terá um escritório físico no Brasil.

Plano de assinaturas

O app Stake venderá planos de assinatura mensal através dos quais os investidores poderão ter acesso à plataforma. O mais caro dos pacotes deverá custar por volta de US$ 30.

Para se cadastrar na plataforma, basta baixar o app da Stake na App Store para iOS ou Google Play para usuários de Android. Em seguida, o investidor deve criar sua conta em um processo simples e 100% digital.

Não há limite de investimento mínimo. O sugerido é a partir de R$250 e a transferência é feita via TED em reais para a conta da plataforma, que tem câmbio integrado.

Isso significa que o cliente brasileiro, por exemplo, consegue investir e resgatar o dinheiro em reais automaticamente.

Os membros do chamado “Founders Club” vão ganhar mimos como uma ação da Nike, Dropbox ou GoPro após o primeiro depósito, além de outros benefícios.

Tem curiosidades sobre como investir no exterior? Então confira um passo a passo elaborado pela equipe do FinanceOne!

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2 COMENTÁRIOS

  1. rafael,

    voce precisa colocar no seu texto que a Stake NÃO É UMA CORRETORA AMERICANA e que nao é regulada pelos reguladores americanos.

    a Stake nao consta na relacao de corretoras da finra: olha auqi
    Brockercheck

    assim como no brasil a gente busca a corretora na relacao da CVM, nos EUA a gente precsa buscar na Finra
    abs

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