Você, que é profissional autônomo, já se deparou com uma situação em que era necessário comprovar renda, mas não sabia o que fazer? Saiba que essa é uma situação comum entre aqueles que trabalham por conta própria.
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Muitas vezes, através de uma conversa, é possível liquidar este problema. No entanto, existem situações que apenas uma conversa não resolve e é preciso partir para a parte de comprovantes e declarações.
Entre as situações que os profissionais autônomos mais precisam comprovar renda estão: compra e aluguel de imóveis ou veículos, além de situações financeiras mais urgentes como um financiamento ou empréstimo, por exemplo.
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Nesse sentido, a situação fica mais apertada. Afinal, diferentemente daqueles que trabalham de carteira assinada, os profissionais autônomos não possuem contracheques ou um documento que comprove vínculo empregatício.
Ficou curioso para saber como os autônomos pode comprovar renda? Então continue a leitura deste artigo. Vamos mostrar para você maneiras de resolver essa situação. Confira abaixo!
1. Recibo de Pagamento Autônomo (RPA)
Modalidade utilizada com frequência por empresas que têm autônomos sem CNPJ como prestadores de serviço, o RPA funciona como um recibo de pagamentos.
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Sendo assim, pessoas físicas e jurídicas que contratam os serviços de um profissional autônomo precisam emitir um RPA para comprovar o serviço feito. Assim, o trabalhador pode pagar seus impostos e ter seus direitos garantidos.
Caso você possua esses documentos de prestação de serviço guardados, eles podem servir para comprovar sua renda como um profissional autônomo.
2. Extrato bancário
Outro documento bastante utilizado para comprovar renda é o extrato bancário. Principalmente para situações como aluguel ou financiamento, afinal, essa é uma ótima maneira de mostrar que suas movimentações financeiras são condizentes ao valor recebido por você.
Por isso, caso você, como profissional autônomo, opte pela emissão de extrato bancário, saiba que as solicitações são sempre dos últimos três meses de extratos para a comprovação. Além disso, o extrato precisa ser completo!
3. Declaração Comprobatória de Percepção de Rendimentos (Decore)
Mais um documento que pode ajudar o profissional autônomo a comprovar renda é a Declaração Comprobatória de Percepção de Rendimentos. Conhecido também pela sigla Decore, esse é um documento que só pode ser emitido por um contador.
Apesar dos gastos com o contador, caso você não possua, esse é documento com validade legal. Ou seja, não pode ser recusado. Vale lembrar que essa declaração apresenta informações rentáveis de outras fontes de recebimento.
Por isso, a recomendação é: se puder, invista em um Decore. Esse é um documento sem erro e possui comprovação de um profissional sobre a veracidade dos dados.
4. Declaração do Imposto de Renda
Utilizado com menos frequência, é possível comprovar renda de autônomo com a Declaração do Imposto de Renda de Pessoa Física (DIRPF) da Receita Federal.
Esse é um documento utilizado com menos frequência por conta do intervalo de tempo. Isso porque, sempre que realizado, o IRPF faz referência ao ano anterior. Sendo assim, não aceito por muitos locais como um comprovante de renda.
5. Declaração Anual do Simples Nacional (DASN-SIMEI)
Uma opção viável para quem é profissional autônomo e microempreendedor individual é a Declaração Anual do Simples Nacional, que é um comprovante regular de atividades remuneradas de um MEI.
No entanto, esse comprovante possui a mesma problemática que a declaração de IRPF.
Normalmente, a DASN é feita tendo como referência o ano anterior. Por isso, as informações fiscais que lá constam são sempre do ano anterior.
Ou seja, ela também pode ser recusada em caso de empréstimos, compras e financiamento de imóveis ou aluguéis.
Conclusão:
Se for possível, opte por comprovar renda via extrato bancário ou através da Declaração Comprobatória de Percepção de Rendimentos. Estes são dois documentos certos de que funcionam para um profissional autônomo.
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