
Na última sexta, 24, o Banco Central da China divulgou a informação de que todas as transações com Bitcoin ou qualquer outra criptomoeda estavam proibidas no país. No total, foram dez agências que tomaram essa decisão.
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A consequência deste anúncio foi a queda das negociações de grande parte das criptomoedas.
Mas o que levou a China a proibir as transações realizadas com Bitcoin? De acordo com os reguladores chineses a atividade de mineração das criptomoedas é considerada ilegal. Além de furar o controle sobre o fluxo de capital e tecnologias do governo comunista, de acordo com a Reuters.
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Vale ressaltar que a China é considerada um dos maiores mercados de criptomoedas do mundo. Por esse motivo, qualquer movimento que o país faça costuma afetar o preço global das moedas virtuais.
Para se ter uma ideia, após o anúncio da China, o preço do Bitcoin caiu mais de US$2 mil, o que seria R$11 mil.
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É importante frisar ainda que a proibição na China é a mais recente de diversas séries ofensivas, contra o que a capital Pequim vê como um investimento especulativo e volátil, na melhor das hipóteses. E na pior delas é considerada lavagem de dinheiro.
Entenda o que a China proibiu em relação ao Bitcoin
No comunicado realizado pelo Banco Central da China, a instituição advertiu que “quem não respeitar as normas será investigado por responsabilidade penal, de acordo com a lei”, reforçando a linha dura adotada pelo país contra os rivais digitais à emissão de dinheiro pelo governo.
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E a decisão proíbe todas as atividades e transações financeiras vinculadas ao Bitcoin e outras criptomoedas. Veja algumas:
- O comércio com criptomoedas,
- A venda de “tokens”,
- Transações que envolvem derivados de criptomoedas, e
- “Arrecadação de fundos ilegais”.
O Banco Central da China acrescentou ainda que, nos últimos anos, “o comércio e a especulação com bitcoin e outras moedas virtuais se estenderam, alterando a ordem econômica e financeira, aumentando a lavagem de dinheiro, a arrecadação de fundos ilegais, os esquemas de pirâmides e outras atividades criminosas e ilegais”.
O que essa proibição impacta ao Bitcoin?
Embora o preço do Bitcoin tenha caído de forma estrondosa depois desse impedimento vindo da China, o mercado já se recupera e a situação não é tão alarmante. Como esperado, ocorre volatilidade natural.
Desde o ocorrido, o mercado já se recuperou em mais de 5%. E, além disso, acabou por influenciar as demais altcoins de forma positiva. A Cardano, por exemplo, chegou ao patamar dos US$2 e se aproximou dos US$2,30.

E qual será o futuro da moeda? O que esperar?
Criador da blockchain Tron, Justin Sun afirma que não há motivos para pessimismo após este “leve susto”. Ele diz, ainda, que a expectativa é de que a China diminua as restrições impostas, assim como já aconteceu em outros países da Europa.
Além disso, já teve situações parecidas, também, em países da ásia e América do Norte, que impuseram medidas políticas mais maduras sobre as criptomoedas mas depois amenizaram.
Restrição ao Bitcoin não é uma novidade na China
Para quem tomou um susto com essa medida vindo da China, saiba que não foi nenhuma novidade. Isso porque a negociação de criptomoedas foi oficialmente proibida na China há cerca de dois anos, em 2019.
Mas, mesmo assim, ela continuou a ser permitida sendo feita online, através de transações no exterior.
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Foi em maio daquele ano que as autoridades financeiras alertaram os compradores que poderiam perder dinheiro. E no mês seguinte os bancos e plataformas de pagamento receberam os avisos de que deveriam evitar esse tipo de transação.
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