Juros altos e Bolsa em queda: como proteger os investimentos neste momento?

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homem investindo com prédios no fundo
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O cenário de incertezas que ronda o Brasil no primeiro semestre de 2022 tem afetado diretamente os investimentos em renda variável: a Bolsa em queda, por exemplo, é reflexo direto da alta dos juros, movimento que tem feito com que muitos investidores migrem seus aportes para a renda fixa.

Se você está em busca de maior segurança para a sua carteira de ativos, não poderia haver momento melhor que esse para investir em títulos públicos e bancários. A renda fixa é o melhor lugar para quem quer poupar e rentabilizar no curto e médio prazo.

Com a Selic a 13,25% e a inadimplência batendo recorde no país, é chegada a hora de conter gastos e fortalecer o patrimônio. Pensando nisso, preparamos um guia com as principais recomendações de especialistas para os próximos meses. Confira!

Como os juros altos podem prejudicar o bolso?

Com a elevação dos juros no país, cresce também a incerteza por parte das instituições credoras, afinal o custo do dinheiro se torna mais alto. É uma cadeia negativa: com menos poder de compra, o brasileiro gasta mais e adquire dívidas que não pode pagar, tornando a inadimplência uma rotina. 

Com isso, os bancos aumentam suas próprias taxas de juros, fazendo com que empréstimos e financiamentos se tornem ainda mais caros. Por isso, o momento é de conter danos e tentar evitar a contratação de novas dívidas.

Para os investimentos, a Bolsa em queda indica que a renda variável não é uma boa aposta no momento. Em tempos de juros altos, opções seguras e previsíveis – como a renda fixa – voltam a ser protagonistas para o fortalecimento da carteira.

Três pessoas reunidas apresentando gráficos de um investimentos
Renda fixa é o melhor caminho para períodos de juros altos no país. (Fonte: Divulgação)

Bolsa em queda: como investir sem riscos? 

Mas nem tudo é notícia negativa, especialmente para quem investe: com a renda variável oscilando para baixo, surgem boas oportunidades de reforçar a carteira de investimentos por meio da renda fixa.

Quem tem um perfil mais conservador pode se beneficiar com os juros a 13,25%, seja para montar uma reserva de emergência, seja para rentabilizar. Entre as melhores opções, títulos atrelados ao Tesouro Selic e Certificados Bancários (CDBs) se tornam boas alternativas.

  • Tesouro Direto Selic: o título rende 100% da taxa básica de juros, com retorno anual de 13,25%;
  • Certificado de Depósito Bancário (CDB): os títulos bancários são cobertos pelo FGC e pagam em média 103% do CDI;
  • Letra de Crédito Imobiliário e Letra de Crédito do Agronegócio (LCI e LCA): há opções que pagam até 140% do CDI, além de isenção no Imposto de Renda.
  • Fundos de Investimentos Referenciados DI: os fundos DI têm baixa volatilidade e baixas taxas de manutenção, além de opção de resgate diário.

Dá para continuar na renda variável?

E para quem quer continuar com aportes na renda variável, será que é possível? A resposta é sim! Setores como aviação e turismo têm sofrido na pele com a alta das commodities estrangeiras, e são o principal ponto negativo da Bolsa em 2022, por isso é preciso levar em conta os setores que conseguem se reforçar em períodos de crise.

No Brasil, companhias estatais e ligadas ao setor elétrico são as principais apostas do setor, assim como a Petrobrás, que paga dividendos robustos para seus acionistas. No exterior, setores como tecnologia e armazenamento de dados são apostas certeiras para este ano.

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