Veja quais sites integram o ‘Camelódromo virtual’, segundo o ministro Guedes

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Menina segurando cartão e celular
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Você já escutou falar no “camelódromo virtual”? O termo tem ganhado destaque após o Ministro da Economia, Paulo Guedes, falar sobre a importação de produtos no país com notas fiscais falsas.

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Vale lembrar que o ministro já havia falado sobre o assunto e até mesmo citado uma Medida Provisória que pretendia taxas diversos sites de compras internacionais. Mas o que muitas pessoas ficaram se perguntando é quais são os sites que fazem parte deste “camelódromo virtual”?

Bom, se você costuma fazer compras na internet já deve imaginar quais são as plataformas de compras, certo? Mas será que existe mais alguma que você não saiba? É o que você vai descobrir durante essa matéria.

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Além disso, é importante deixar claro que o número de compras nesses sites internacionais se deu principalmente na pandemia. Fazendo com que o comércio eletrônico tivesse um boom durante o isolamento social.

De acordo com um estudo da Ebit|Nielsen, o setor bateu recorde de vendas somente no primeiro semestre de 2021. Na época, as transações chegaram a R$53,4 bilhões, o que é um crescimento de 31% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Quais empresas fazem parte do “Camelódromo virtual”

Primeiro, você precisa ter bem entendido o que significa o termo. O “camelódromo virtual” é formado por produtos que são enviados ao exterior para o Brasil. 

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homem segurando o cartão e olhando o notebook
Taxar as compras internacionais é uma forma de impedir o “camelódromo virtual”

Esses produtos estariam burlando a legislação tributária de duas formas, sendo elas:

1. as lojas varejistas que enviam os determinados produtos se classificam, possivelmente, como pessoa física. E, dessa forma, se aproveitam de uma regra que permite a isenção de impostos para produtos até 50 dólares quando ingressarem no país, desde que destinados a pessoas físicas.

2. essas mesmas empresas estariam subnotificando o valor dessas determinadas mercadorias. Isso acontece quando els custa mais do que 59 dólares. Isso é feito para não pagar os referidos impostos.

Entre as empresas que fazem parte, estão as mais conhecidas do momento:

  • AliExpress;
  • Shope; 
  • Shein; 
  • Entre outras.

Por que o ministro quer taxar o “camelódromo virtual”?

Uma dúvida que muitos brasileiros estão tendo é o que estaria levando o ministro Paulo Guedes a taxar os sites que fazem vendas internacionais no Brasil. Se você não sabe, calma que vamos te explicar agora.

Quem empreende no Brasil precisa pagar muitos impostos para o governo, o que não acontece com os produtos importados, que só são taxados em compras acima de US$50. 

Porém, com os sites Aliexpress, Shopee e Shein ganhando cada vez mais destaque entre os brasileiros, muitos empresários começaram a ficar insatisfeitos. Isso porque eles arcam com todos os impostos, enquanto esses sites não.

Além disso, Paulo Guedes acredita que essa é uma competição desigual entre as empresas. Por isso, o ministro defende o “digitax”, imposto digital. Essa é uma forma de equilibrar a concorrência.

+ Shopee e AliExpress: o que fazer para não ser taxado pelas compras?

E também de evitar que aconteçam fraudes nas transações, sejam elas em real ou Bitcoin. Veja o que o ministro disse sobre o “camelódromo virtual”:

“Nós queremos que a regra do jogo seja pelo menos igual para todo mundo. Não pode um cara que está, claramente, fazendo fraude – entra sem imposto, sem nada. É uma fraude porque ele falsifica o valor do bem”, disse o ministro durante uma live da Arko Advice com o TC.

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