Acha caro viver na sua cidade? Um levantamento realizado pela Economist Intelligence Unit (EIU) revela as verdadeiras cidades mais caras para se viver.
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A pesquisa foi realizada em 172 cidades no período de 16 de agosto a 16 de setembro de 2022, levando em conta os preços de mais de 200 bens e serviços.
Realizado anualmente, o estudo avalia o custo de vida nas cidades e elabora um ranking.
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E o resultado é surpreendente. Ele aponta que nas maiores cidades do mundo, os preços subiram em média 8,1% este ano.
As 10 cidades mais caras para se viver
De acordo com pesquisa da Economist Intelligence Unit, as dez cidades mais caras para se viver são:
- Singapura e Nova York (EUA)
- Tel Aviv (Israel)
- Hong Kong e Los Angeles (EUA)
- Zurique (Suíça)
- Genebra (Suíça)
- San Francisco (EUA)
- Paris (França)
- Copenhagen (Dinamarca) e Sydney (Austrália)
Esta é a primeira vez que Nova York lidera a lista, Singapura costuma ficar no topo do ranking sozinha (oito vezes em dez anos).
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Custo de vida durante a pandemia aumentou 59% para brasileiros
O impacto da crise gerada pela Covid-19 fez com que metade dos brasileiros ficassem com a renda mais apertada neste período.
Dados divulgados pelo Exame/Ideia indicam que, 59% dos entrevistados afirmaram que o custo de vida durante a pandemia aumentou.
E grande parte desse aumento foi ocasionada por itens da cesta básica, como o arroz e o feijão, que subiram cerca de 20%.
Em relação às regiões em que mais sentiu o custo de vida durante a pandemia aumentar, de acordo com o levantamento, são:
- 75% – Centro-Oeste,
- 69% – Sul,
- 60% – Sudeste,
- 56% – Norte,
- 48% – Nordeste.
Dados que batem com a pesquisa “Custo de Vida Nacional” feita pela Mercer. O estudo analisou, em 17 cidades brasileiras, 10 categorias diferentes de serviços.
Em relação, por exemplo, na categoria “serviços domésticos”, que inclui itens como diária para limpeza, babá e serviços de lavanderia, é a que mais pesa no orçamento, a cidade de Porto Alegre é a mais cara nesta categoria, com custo de vida 7% maior que em São Paulo — cidade usada como referência.
Já Fortaleza, capital do Ceará, e Recife, capital de Pernambuco, registram um custo menor nesta categoria sendo 34% abaixo da média paulista, uma das cidades mais caras para se viver.
Outro ponto mostrado pelo estudo é que a cidade do Rio de Janeiro apresenta, na categoria “refeição fora de casa”, custo 4% maior que o praticado na capital paulista. Fortaleza, na outra ponta, apresenta o menor custo nessa categoria (-32%).
Já Manaus lidera como a cidade mais cara para a prática esportiva e de lazer (16%), seguida por Camaçari (13%), Balneário Camboriú, no litoral de Santa Catarina e São José dos Campos, no interior de SP (6%).
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