O Brasil registrou 6,08 milhões de pedidos de seguro-desemprego em 2021. Os dados são da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia.
O número representa uma queda de 10,2% na comparação com o mesmo período de 2020.
O seguro-desemprego ajuda financeiramente, durante certo tempo, o trabalhador que foi demitido sem justa causa ou que foi despedido de forma indireta. O valor recebido ajuda o profissional a se manter enquanto procura outro emprego.
+ Foi demitido? Saiba como e onde obter o seguro desemprego
Vale dizer que a demissão sem justa causa acontece quando o empregador decide rescindir o contrato de trabalho com o empregado sem motivo grave. Pode acontecer, por exemplo, quando uma empresa tem que despedir alguns funcionários para cortar gastos.
Entretanto, a demissão de forma indireta acontece quando o empregador comete várias faltas graves para o trabalhador que tornam impossível a prestação do serviço de forma adequada.
Como solicitar o seguro-desemprego?
O processo de solicitação do seguro-desemprego pode ser feito de três formas diferentes, são elas:
- Pelo site do Governo Federal;
- Pelo aplicativo da Carteira de Trabalho Digital;
- Através de um um e-mail enviado para a Superintendência do Trabalho da sua região.
Em qualquer uma dessas formas, é necessário ter em mãos alguns documentos indispensáveis, como por exemplo:
- Números do CPF e RG;
- Requerimento do seguro desemprego;
- Carteira de Trabalho;
- Número do PIS;
- Extrato do FGTS;
- Comprovante de endereço.
Com estes documentos em mãos, é possível dar entrada no processo de solicitação.
Como saber o número de parcelas do benefício?
Em resumo, o número de parcelas que pode ser recebido pelo segurado pode variar entre três e cinco, dependendo da quantidade de meses trabalhados.
Para trabalhador que fez a primeira solicitação do benefício:
– 4 parcelas: para quem trabalhou de 12 a 23 meses nos últimos 36 meses;
– 5 parcelas: para quem trabalhou ao menos 24 meses nos últimos 36 meses;
Para trabalhador que fez a segunda solicitação do benefício:
– 3 parcelas: para quem trabalhou de 9 a 11 meses nos últimos 36 meses;
– 4 parcelas: para quem trabalhou de 12 a 23 meses nos últimos 36 meses;
– 5 parcelas: para quem trabalhou ao menos 24 meses nos últimos 36 meses;
Por fim, para trabalhador que fez a terceira solicitação do benefício:
– 3 parcelas: para quem trabalhou de 6 a 11 meses nos últimos 36 meses;
– 4 parcelas: para quem trabalhou de 12 a 23 meses nos últimos 36 meses;
– 5 parcelas: para quem trabalhou no ao menos 24 meses nos últimos 36 meses;
Ademais, o governo colocou em discussão a possibilidade de criar parcelas extras do seguro-desemprego para este ano.
Qual o cálculo e valor do seguro-desemprego?
Com exceção dos empregados domésticos, pescadores artesanais e trabalhadores resgatados, o mínimo que deve ser pago pelo seguro desemprego é R$1.212 e o máximo R$2.106,08.
+ Seguro-desemprego de empregada doméstica: veja como funciona
Entretanto, para saber o valor exato, você deve tirar a média dos três últimos salários recebidos em folha. Além disso, devem ser consideradas as horas extras, comissões e outros benefícios.
Assim, tendo o resultado em mãos, a seguinte tabela é aplicada:
- Menor que R$1.858,17: você multiplica o valor encontrado por 0,8;
- Entre R$1.858,18 e R$3.097,26: você multiplica o que exceder a R$1.858,18 por 0,5 e depois soma R$1.486,53 ao valor encontrado.
- Maior que R$3.097,26: o seguro será de R$2.106,08, que é o valor máximo.
Este conteúdo te ajudou? Veja também o passo a passo para solicitar o seguro-desemprego!