Fundos de investimentos são ótimas opções para obter boas rentabilidades. Mas como escolher entre as mais de 15 mil opções existentes no Brasil?
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Isso mesmo, segundo dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), há mais de 15 mil fundos no Brasil.
Depois da poupança, eles são os mais procurados pelos brasileiros para guardar dinheiro. Mas nem todos são acessíveis ao pequeno investidor.
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Afinal, muitos requerem que a aplicação inicial seja acima de R$100 mil. No entanto, existem opções em bancos e corretoras com valores a partir de R$100.
Esse tipo de aplicação é recomendado para quem deseja ganhos acima da poupança, mas não tem tempo ou conhecimento para acompanhar o mercado financeiro.
6 passos para escolher um fundo de investimento
Para escolher um fundo de investimentos é preciso montar uma estratégia de ação. Ou seja, avaliar os riscos e as taxas, entre outros critérios.
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Não faça essa escolha de qualquer forma, nem aplique seu dinheiro sem ter um objetivo claro em mente. Assim pode acabar tendo uma rentabilidade não desejada e ainda optar pelos fundos menos vantajosos.
Veja a seguir como escolher em 5 passos!
1 Descubra seu perfil de investidor
Não adianta fugir disso. Para qualquer aplicação financeira que for fazer, seja em um fundo de investimento ou qualquer outra, entender seu perfil investidor é o primeiro passo.
E isso não é papinho. Acontece que existem fundos que atendem a diferentes perfis, do mais conservador até o mais arrojado.
Você deve optar pela opção que está de acordo com você. Ou seja, sua estratégia e metas de curto, médio e longo prazo.
2 Defina sua estratégia
O próximo passo para escolher um fundo de investimento, é definir sua estratégia e tipo de fundo. Existem três tipos básicos e você deve escolher aquele que está mais de acordo com seu perfil investidor e objetivos:
- Renda fixa;
- Multimercados;
- Renda variável.
Os investimentos de renda fixa são considerados de baixo risco (ideal para perfis conservadores).
Os fundos desse tipo aplicam em títulos públicos ou privados com remuneração prefixada, pós-fixada ou atrelada a índice de preço.
Já os fundos multimercado, como o nome pressupõe, atuam em diferentes tipos de ativo. Como, por exemplo, ações no Brasil e no exterior.
A meta é conseguir ganhos maiores que os fundos de renda fixa no longo prazo. O risco para isso é variável entre moderado e alto, conforme a estratégia adotada por cada fundo.
Ao contrário desses, os fundos de renda variável ocorrem sobretudo em ações. Obter ganhos altos no longo prazo é o objetivo.
Esses fundos também implicam um risco mais alto. O que pode levar o investidor a perder dinheiro em alguns momentos. Por isso é recomendado para perfis mais arrojados.
3 Avalie os riscos do fundo de investimento
Diante dos tipos de fundo de investimentos, é necessário avaliar sua disposição para correr riscos. Para isso, leve em consideração a lógica de que quanto maior o risco do fundo, maior o retorno esperado.
Nas situações em que o risco é alto, contudo, as chances de perda do dinheiro também aumentam. Para isso, saiba qual seu perfil de investidor.
Isto é, conservador, moderado ou arrojado. Você prefere investir em ações seguras e com baixo rendimento?
Ou aquelas que apresentam mais risco e rentabilidade?
4 Verifique as taxas
Os fundos de investimentos apresentam taxas de administração. Elas incidem sobre todo o dinheiro investido.
Por isso é fundamental que os investidores fiquem atentos a essas taxas. São elas que reduzem o rendimento do fundo.
Grandes bancos, por exemplo, cobram taxas de administração de 3% a 5% por ano.
Os fundos de renda fixa, com juros mais baixos, cobram taxa de 1% ao ano e rendem menos que a poupança.
Por outro lado, fundos multimercados e de renda variável cobram taxas de administração mais altas e proporcionam maiores rentabilidades.
O ideal é que a taxa de administração não seja superior a 3,5% ao ano.
Há casos que também cobram uma taxa de performance. Ou seja, uma parcela em torno de 20% do rendimento gerado pelo fundo que supere um referencial (como o CDI).
5 Analise a rentabilidade
Na hora de escolher um fundo de investimento, a rentabilidade passada é o item mais pesquisado. Porém, só isso não é sinônimo de sucesso em futuras aplicações.
Leve em conta também as mudanças do cenário econômico para verificar o retorno de um fundo.
Afinal, a rentabilidade no passado pode não representar muito se o cenário econômico for completamente diferente.
O recomendado é analisar a rentabilidade em diversos períodos. Em seguida, fazer a comparação entre os números e desempenho de fundos semelhantes.
Faça isso em quatro janelas do tempo: neste ano, nos últimos 12 meses, nos últimos dois anos e desde a criação do fundo.
É importante que os fundos de investimento tenham constância de rentabilidade. Assim, você se sentirá mais seguro para aplicar o dinheiro.
6 Verifique prazos e valores mínimos
Outro fator a se considerar ao avaliar e escolher fundos de investimentos são os prazos e valores mínimos. Esteja atento e cheque, por exemplo, se há e qual é o tempo de carência. Além disso, verifique se há tempo mínimo para esse saque acontecer.
Essas são informações que devem estar sempre no radar do investidor, principalmente daquele que deseja o resgate rápido.
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*Colaboração: Mateus Carvalho