A criptomoeda Solana (SOL) já é uma das mais promissoras do mercado. Criada em 2017, ela integra a categoria de moedas conhecidas como ethereum killers.
Ou seja, ativos semelhantes ao projeto ethereum, mas que podem se beneficiar pelas beiradas de sua capitalização.
Para isso, utiliza-se de um pacote de novas tecnologias, incluindo um novo método de verificação de transações chamado de Proof of History (PoH) ou prova de história.
Enquanto sistemas do Bitcoin (BTC), da Ethereum (ETH) e de muitos outros projetos, sofrem com problemas de escalabilidade e velocidade, o blockchain Solana é capaz de lidar com milhares de transações por segundo.
Afinal, ela faz o hash de todas as transações em um processo linear, tornando uma ordem facilmente verificável para a atividade da rede.
Esse recurso elimina a necessidade de um registro de data e hora e outros validadores para confirmar se a hora das transações é legítima.
Tecnologias da Solana
Para atingir uma alta performance, a ledger da criptomoeda Solana utiliza sete inovações. A combinação dessas novas tecnologias é o que faz a SOL ser diferente. São elas:
- Prova de História: Um relógio para auxiliar no consenso da rede;
- 2Torre BFT: Um sistema assíncrono que utiliza a Prova de História para atingir consenso
- Turbine: Um protocolo de propagação de blocos que pega emprestado conceitos do BitTorrent
- Gulf Stream: Arquitetura que acelera a confirmação de transações não confirmadas, conhecida como mempool no bitcoin/ethereum;
- Sealevel: Primeiro sistema de execução paralela de smart contracts;
- Cloudbreak: Sistema que ajuda a escalar os acessos ao banco de dados;
- Arquivadores: Distribuição do histórico do estado atual da ledger em máquinas específicas da rede.
Vale destacar que a Solana usa de um sistema de Proof-of-Stake delegado. Ou seja, qualquer dono do token SOL pode delegar sua criptomoeda para um validador e potencialmente ganhar recompensas.
Como resultado, a rede consegue processar até 50 mil transações por segundo e transmitir teoricamente 1 giga por segundo. Portanto, tornando-se a criptomoeda mais rápida da atualidade.
Quantos tokens SOL existem?
A Fundação Solana anunciou um limite de 489 milhões de tokens da criptomoeda Solana. Atualmente, cerca de 260 milhões deles já estão em circulação.
Destes, 16,23% foram distribuídos na venda inicial, 12,92% dedicados a uma venda de fundação, 12,79% das moedas SOL ficaram para os membros da equipe e 10,46% dos tokens foram dados à Fundação Solana.
Os restantes já foram liberados para vendas públicas e privadas ou ainda serão lançados no mercado.
Onde comprar a criptomoeda Solana?
Para comprar o token SOL, basta ter uma conta em uma exchange na qual ele esteja listado. Entre elas, para usuários brasileiros, é possível comprar na FTX, Binance, OKex, NovaDax, entre outras.
+ Exchanges de critpomoedas: entenda o que são e como funcionam
Você também pode minerar Solana. Essa é uma forma alternativa para conseguir novas moedas.
No entanto, essa prática está ficando cada vez mais obsoleta para pequenos investidores e entusiastas.
Uma vez que atualmente a maior parte da mineração de criptomoedas está concentrada em grandes fazendas de mineração. Ou seja, tornando a mineração “caseira” algo pouco lucrativo.
Solana já é a 4ª maior criptomoeda em valor de mercado
A criptomoeda Solana atingiu um recorde no início de novembro. Ela alcançou o valor de 250 dólares, valor histórico e cerca de cinco vezes maior que o preço de maio deste ano, antes da grande correção no mercado.
Só neste ano a Solana teve uma valorização de quase 9500%. Em janeiro de 2021, ela era cotada por apenas US$2,7 dólares. No início deste mês, a criptomoeda era negociada por cerca de US$241,5.
Um ano atrás, no dia 6 de novembro de 2020, o ativo valia apenas US$1,93. Ou seja, uma alta de quase 18.000% em um intervalo de um ano, de acordo com dados do Coingecko.
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