O DEFI11 é o novo ETF de criptoativos da Hashdex na Bolsa de Valores. Na última semana, a gestora anunciou oficialmente a data de lançamento: 17 de fevereiro.
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Este será o primeiro ETF de finanças descentralizadas (DeFi) do mundo. Investidores interessados poderão fazer uma reserva somente até esta sexta-feira, 11.
Como explica o CEO da Hashdex, Marcelo Sampaio, investir em DeFi significa investir nas fintechs do futuro.
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Ele lembra que as finanças descentralizadas são aplicações baseadas em blockchain e contratos inteligentes. Elas viabilizam a criação de uma nova infraestrutura para os serviços financeiros tradicionais.
“É um mercado muito promissor que, por conta de suas tecnologias disruptivas, pode crescer exponencialmente nos próximos anos.”
A gestora Hashdex já tem outros três ETFs de criptoativos na B3: o HASH11, o BITH11 e o ETHE11. E a expectativa é levantar R$500 milhões com o novo ETF.
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Como o DEFI11 vai funcionar?
O início das negociações do DEFI11 na B3 está programado para o dia 17 de fevereiro. Mas os interessados podem fazer uma reserva até o próximo dia 11.
O produto terá taxa de administração de 1,3% e a previsão de aplicação inicial por cota é de R$50.
Segundo a Hashdex, os bancos coordenadores da oferta do novo ETF serão: XP, Itaú BBA e Banco Genial.
O fundo de índice espelha o CF DeFi Modified Composite Index – índice que segue critérios rigorosos de elegibilidade para obter a melhor representação do mercado global de DeFi.
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Quais são os criptoativos do DEFI11?
O ETF DEFI11 investe em 12 criptoativos do segmento, divididos em três categorias:
- Protocolos DeFi (Unisawap, AAVE, Compound, Maker, Yearn, Curve, Synthetix e AMP)
- Protocolos de Suporte (Polygon, Chainling e The Graph)
- Plataformas de Registro (Ethereum)
Confira o percentual de cada um na tabela:
Uniswap | 23,4% |
Ethereum | 15% |
Curve | 11,3% |
AMP | 10,1% |
AAVE | 9,1% |
Maker | 7,8% |
Polygon | 5,8% |
Chainlink | 5,8% |
The Graph | 3,4% |
Compound | 3,3% |
Synthetix | 2,8% |
Yearn.finance | 2,2% |
Uniswap | 23,4% |
O que é um EFT?
Se ainda está confuso sobre o que é o DEFI11, precisa entender o que são EFTs. Também conhecidos como fundos de índice, é a sigla em inglês para Exchange Traded Fund, que significa fundo negociado em bolsa, na tradução livre.
Na prática, são fundos de investimento compostos por uma cesta de ações diversificadas. E eles possuem como referência algum índice da bolsa de valores (como o Ibovespa, por exemplo).
Esse conjunto de ações permite que o investidor adquira papéis de várias empresas de uma única vez. Por isso é uma opção para quem está começando a investir no mercado.
No caso dos EFTs de criptoativos, como é possível imaginar só pelo nome, o fundo investe em diferentes criptos. Assim, o investidor se expõe a esses ativos, sem comprá-los diretamente.
Segundo a revista Exame, HASH11, QBTC11, BITH11, QETH11 e ETHE11 foram os primeiros ETFs de criptoativos da América Latina, aprovados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
No caso do DEFI11, trata-se do primeiro EFT de finanças descentralizadas (DeFi) do mundo. Ou seja, utiliza contratos inteligentes no blockchain.
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