Confira dicas para não cair no golpe do empréstimo

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casal aposentado fazendo contas
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O golpe do empréstimo tornou-se uma prática comum com o avanço da tecnologia. Em apenas um clique, você pode entrar numa grande furada.

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Mas tenha atenção: não é só na internet que esse tipo fraude de acontece. Quadrilhas especializadas atuam também via telefone, e-mails e panfletos distribuídos na rua.

O cenário atual é ideal para esses golpistas, pois a crise econômica afeta cada vez mais o bolso da população brasileira. No entanto, apesar da necessidade de dinheiro rápido, é preciso ter calma para não cair no já famoso golpe do empréstimo.

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Vale lembrar que há diversos tipos de golpes, cada qual com as suas particularidades. Alguns, no entanto, são comuns, como o uso de documentos falsos para promover anúncios oferecendo dinheiro; o uso indevido de nomes de instituições de crédito, entre outros. 

A seguir, confira as dicas que separamos para você não cair no golpe do empréstimo. 

+ ‘Caí em golpe com cartão de crédito. O que fazer?’

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Dicas para não cair no golpe do empréstimo

1 – Pesquise sobre a empresa antes 

Essa ação pode evitar a maioria dos golpes. Pesquisar sobre a empresa ajuda a encontrar dados como endereço fixo e contato oficial, bem como os comentários dos clientes sobre ela. 

Outra dica, inclusive, é olhar as redes sociais oficiais, além do site Reclame Aqui. Desconfie de contas recentes e com poucos seguidores e/ou interações. 

2 – Conheça as taxas e os termos do contrato

Se você está prestes a assinar um empréstimo, leia com extrema atenção o contrato que você vai assinar. Esse é um pré-requisito para não cair em um golpe do empréstimo.

Por isso, solicite o contrato, ainda que via e-mail, antes de fechar qualquer acordo. Somente assim você terá certeza de todos os detalhes. Principalmente,  por conta de taxas e acréscimos que você só descobriria no pior momento possível.

3 – Não realize depósitos antecipados

Uma forma comum de realizar um golpe de empréstimo consiste em solicitar um pagamento antecipado. Supostamente os golpistas dizem ser para cobrir o “seguro” ou arcar com “custos processuais”. Em geral, os valores variam entre 3,5% e 10% do valor total do crédito.

As instituições que realmente trabalham com esse tipo de serviço não costumam pedir nenhum tipo de depósito antecipado para liberação do dinheiro.

4 – Não faça depósitos em contas de pessoas físicas

Além do depósito adiantado, outro forte sinal de que a oferta não passa de um golpe é a utilização da conta bancária de uma pessoa física em que deverá ser depositado o dinheiro.

Isso é um claro sinal de que a pessoa não representa uma empresa legalmente constituída ou que não representa a instituição que alega representar.

pessoa fazendo calculos em uma calculadora
Pesquisar sobre a instituição financeira é uma prática para não cair no golpe do empréstimo

O que fazer em caso de ter sido vítima do golpe do empréstimo?

Sempre que for identificada alguma irregularidade, os primeiros passos são procurar a polícia para registro da ocorrência e entrar em contato com o banco em que o empréstimo foi solicitado. Em muitas situações, isso já é válido para iniciar a averiguação.

Também é direito do consumidor obter as mesmas informações direto na instituição financeira. Peça a cópia do contrato de empréstimo. Ele pode ser utilizado como prova, em casos de falsificação de documentos ou assinaturas.

Aposentados e pensionistas, por exemplo, devem se dirigir até o INSS. Solicite o histórico de todos os empréstimos realizados em seu nome. A relação deve conter data, valores, prazos e nome das instituições financeiras.

INSS orienta que denúncia seja feita também por telefone ou site

O INSS orienta ainda a formalização da denúncia ligando para a Central 135 ou pelo site. O segurado também pode solicitar, independentemente de suspeita de fraudes ou golpes, o bloqueio do seu benefício para a realização de novos empréstimos.

Depois de registrar o Boletim de Ocorrência (BO), o beneficiário deve encaminhá-lo à Previdência Social. A partir disso, peça para que não sejam mais descontados os valores em seu benefício.

É preciso notificar o banco relatando que foi vítima de fraude e intimá-lo a ressarcir, em 48 horas, os valores descontados indevidamente. Caso a instituição financeira não queira fazer o ressarcimento, a vítima poderá procurar a Justiça.

Além disso, é recomendado que o consumidor se informe com o Banco Central sobre a veracidade da instituição financeira com a qual está planejando fazer um empréstimo. Através do site ou do telefone do Banco Central, você pode conferir a lista de instituições autorizadas a conceder empréstimos.

O Reclame Aqui também é uma proteção ao consumidor na internet. Nesse site, você pode ler a experiência de outros consumidores com uma determinada empresa, inclusive descobrir se ela é confiável ou não.

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*Colaboração: Camila Miranda

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