Comprar por impulso traz uma sensação de bem-estar momentânea, mas que depois pode trazer sérias consequências. Como por exemplo, dívidas e limite do cartão estourado.
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Por isso, a recomendação é sempre evitar esse tipo de compra. Porém, nem sempre é possível resistir a uma liquidação com mais de 50% de desconto.
Ou o lançamento da linha de cosméticos que você tanto esperava. Até quem sabe um novo tênis, com design diferente e inovador.
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Quem nunca foi ao shopping apenas trocar uma roupa e voltou com a sacola cheia de outros produtos? Não é fácil deixar de comprar esses itens diante de ofertas tão tentadoras.
Segundo o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), a maior parte das compras sem planejamento são com:
– Supermercado: 17%;
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– Cosméticos e perfumes: 14%;
– Bares e restaurantes: 13%.
Para as mulheres, as peças de vestuários lideram com 23%. Já para os homens, os destaques são os produtos eletrônicos com 13%.
O problema de comprar por impulso, e sem pensar no futuro, é que pode acabar em produtos acumulados na dispensa ou no quartinho dos fundos.
Por isso, a dica é sempre pensar nas consequências e se você realmente precisa daquele item.
Veja as dicas a seguir para não comprar por impulso:
1 – Cuidado com as promoções
As liquidações são muito perigosas para compras por impulsos. E isso é explicado na economia comportamental.
Diante de promoções, por exemplo, somos apreendidos pelo benefício imediato e não pensamos se a compra pode se revelar um erro no futuro.
Dessa maneira, é necessário ter cuidado redobrado com promoções como “pague 1 e leve 2”.
Isso porque elas trazem ao consumidor o receio de deixar passar uma chance de comprar com preço menor.
Sempre faça a seguinte pergunta antes de fechar a compra: “Tenho, de fato, necessidade de ter esse produto na minha vida?”
Assim, você evita gastos supérfluos que podem se transformar em lamentos nas faturas do cartão de crédito.
2 – Não se leve pelas atitudes dos outros
É um instinto natural que os seres humanos sejam influenciados por seus semelhantes.
Em um ambiente de compras, isso acaba instigando tendo em vista que a maioria ao redor faz compras.
A pessoa olha como outras estão agindo e no subconsciente entende que elas já pensaram nos custos e benefícios. E acaba se rendendo à compra.
Com as redes sociais, essa questão atinge outro patamar. As blogueiras e influenciadores digitais são contratados por marcas para falarem sobre os mil e um benefícios dos produtos.
O que acaba por chamar a atenção do consumidor e estimulá-lo para compra. É preciso ter cuidado para não ser levado por todas as indicações de produtos.
3 – Estabeleça metas financeiras
Uma boa forma de prevenir os gastos e compras por impulso é estabelecer as metas e objetivos financeiros.
Defina as suas despesas prioritárias e que são cobradas todos os meses. Caso sobre dinheiro, separe por sua ordem de desejos.
É importante também se permitir com uns agrados. Até porque trabalhou o mês inteiro para ter o salário. Nada mais justo que desfrutá-lo. Mas, faça isso com controle!
Se quiser fazer uma viagem, dê preferência por guardar esse orçamento ao invés de gastar em uma liquidação de sapatos.
A questão é saber equilibrar e gerenciar sua verba mensal. Para não se complicar no futuro.
A falta de objetivo pode gerar ansiedade e, em consequência, maior pretensão a comprar por impulso.
4 – Reflita com os erros
Aquela velha história de aprender com os erros também é válida para as compras.
Se já fez isso por impulsividade e teve seu cartão de crédito estourado ou com muitas dívidas, pare e pense. Vale a pena repetir o mesmo erro?
Ter autoconhecimento sobre os próprios padrões de compra é imprescindível. Analise sempre como agiu em compras passadas.
Dessa forma, é possível se proteger e evitar casos que despertem o impulso.
Lembre-se que além de evitar compras desnecessárias, ter um planejamento financeiro é o primeiro passo para alcançar seus objetivos e metas.