Empreendedorismo em momentos de crise: o que esperar do pós-pandemia?

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Boneco representa um foguete, com ideia de lançamento
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A crise faz parte do ambiente de negócios das empresas e organizações, devendo ser considerada nos planejamentos estratégicos, juntamente com os respectivos riscos calculados, em relação a cenários prováveis. Isso pode reduzir o grau de exposição do empreendimento em episódios negativos para os seus resultados.

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Nem as previsões mais pessimistas incluíam uma pandemia e nessas proporções, criando um caos econômico global e generalizado, com piores consequências para economia já instáveis, como a nossa. No entanto, está sendo uma radical motivadora de mudanças compulsórias e já é possível desenhar um panorama para o futuro próximo e distante.

O que é possível prever, a título de cenário provável, é que teremos um pico de demanda de produtos agrícolas, energia e minério no curto prazo. E, em seguida, demanda por produtos industrializados.

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No médio e longo prazo poderá existir um aquecimento maior no setor de comércio e, por último, no setor de serviços.

Lembrando que teremos, e já se evidencia, um crescimento da inflação e a falta de produtos e insumos em algumas cadeias produtivas. Com a pressão pela existência de demanda reprimida por parte do mercado consumidor, apesar da queda de empregos registrada durante a epidemia mundial da Covid-19.

Mulher com máscara descartável no rosto um mapa turístico nas mãos
Pandemia da Covid-19 mudou hábitos e rotinas de empreendedores

As medidas de cunho social do governo federal para proteger a população mais vulnerável, inevitavelmente, também contribuem para espiral inflacionária, agravada pela crise energética.

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Abstraindo-se a dramaticidade dessa doença avassaladora, esta lógica de perdas e ganhos dos ativos econômicos e empregos é muito similar a crises anteriores, se apresentando de forma recorrente e cíclica.

Quais aprendizados a pandemia pode deixar?

Um aprendizado advindo da pandemia e dessa situação econômica adversa e que se traduzirá numa demanda crescente de mercado é a importância das chamadas “economias de vizinhança” ou “economias de proximidade”.

Essas economias foram dinamizadas neste período e acabaram salvando muitos negócios de micro e pequeno porte.

Como complemento a esta tendência, inúmeras empresas sinalizam que o modelo de funcionamento pós-pandemia será híbrido, com jornadas de trabalho com atividades em parte no home-office e em parte presencial nas instalações das empresas.  

O que também impactará no mercado imobiliário e de arquitetura e seu encadeamento produtivo.  

O importante neste contexto para os empreendedores e profissionais será a necessidade de se adaptar e de se capacitar para que, com a vacinação em larga escala e a queda nas internações e mortes pela pandemia, já podemos chamar, com correção, de novo normal.

Conheça Antonio Alvarenga, colunista do FinanceOne

Diretor-superintendente do Sebrae Rio desde 2019 e com vasta experiência no mercado, Antonio Alvarenga é o novo colunista do FinanceOne. Quinzenalmente, ele trará informações importantes sobre empreendedorismo. Fique de olho!

Antonio é administrador pela UFRJ, presidente da Sociedade Nacional de Agricultura – SNA e vice-presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ).

Também é membro do Conselho Superior de Agronegócios da FIESP e da Academia Nacional de Agricultura e integrante do Conselho do Agro, instituição que reúne as 15 principais lideranças do agronegócio brasileiro.

Foi Diretor do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais; Diretor Executivo e sócio do Ibmec Educacional. Leia também os textos de:

  • Guilherme Costa Val, colunista que aborda direitos tributários de forma simplificada;
  • Ronaldo Junior, colunista que traz tudo o que você precisa saber sobre direitos trabalhistas.

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Diretor-superintendente do Sebrae Rio desde 2019, é administrador pela UFRJ, presidente da Sociedade Nacional de Agricultura – SNA e vice-presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ). Também é membro do Conselho Superior de Agronegócios da FIESP e dos seguintes Conselhos da Firjan: Conselho Empresarial de Gestão Estratégica para Competitividade; Fórum Empresarial da Agroindústria; e Conselho Empresarial de Energia Elétrica, além de integrante do Conselho das Entidades do Setor Agropecuário e de diversas Câmaras Setoriais e Temáticas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. É membro da Academia Nacional de Agricultura e integrante do Conselho do Agro, instituição que reúne as 15 principais lideranças do agronegócio brasileiro. Foi Diretor do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais; Diretor Executivo e sócio do Ibmec Educacional.

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