
É sempre bom ter uma reserva de dinheiro para emergências, certo?! Entre os vários tipos de investimento disponíveis no mercado, é comum que surja a seguinte dúvida: renda fixa ou poupança?
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Saber qual é a melhor opção para você é fundamental para não perder dinheiro. Afinal, investir é justamente ver o seu dinheiro trabalhando para você.
Mas se você ainda tem dúvidas sobre qual é a melhor opção, renda fixa ou poupança, fique tranquilo porque a seguir, vamos explicar como funciona cada um e como você pode avaliar sua escolha.
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Poupança
A caderneta de poupança é o tipo de investimento mais tradicional do Brasil, sendo oferecido para pessoas físicas e jurídicas. Um dos maiores benefícios da poupança é que ele oferece pouquíssimos riscos, ao contrário dos investimentos em ações ou Bolsa de Valores, por exemplo.
Além disso, caso o banco ou instituição financeira entre em falência, o governo restitui até R$60 mil. O motivo disso é que a poupança se enquadra no Fundo Garantidor de Créditos (FGC).
A quantidade de reembolso será de acordo com o que possuía quando houve a falência. Porém, se você tiver mais que isso, receberá este limite e não o proporcional a quanto tinha em conta.
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Sendo igual para todos os bancos, as regras são definidas pelo Governo Federal. Por isso, os rendimentos serão os mesmos independente da instituição financeira.
A taxa Selic é a utilizada para definir o lucro do valor depositado. O cálculo pode ser feito de acordo com as seguintes regras impostas pelo Banco Central:
- 0,5% ao mês + Taxa Referencial (TR) – quando a meta da Taxa Selic for superior a 8,5%;
- 70% da meta da Taxa Selic ao ano + Taxa Referencial – quando ela for igual ou menor que 8,5%.
A conta poupança não exige taxa de manutenção e também não autoriza movimentações. Os bancos são proibidos de cobrar quaisquer tarifas aos clientes. Ela pode ser feita em qualquer banco, mesmo que o cliente não tenha nenhum outro tipo de conta na instituição escolhida.
Um ponto importante da poupança é a data de aniversário: o dia em que o dinheiro irá render. Por exemplo, se você faz o depósito a cada mês em um dia específico, este será o dia do rendimento. Caso movimente antes da data, não haverá rentabilidade no período.
Fundo de renda fixa
É muito comum ouvir dizer que os fundos de renda fixa são mais seguros e dão uma previsibilidade mais exata dos lucros. Isso é verdade! Mas é preciso entender como funcionam esses fundos e quais são os principais tipos disponíveis no mercado.
Primeiramente, entenda que os fundos de renda fixa são uma categoria de investimento. Em geral, o percentual de lucro é pré-determinado nas aplicações. Isso significa que os rendimentos tendem a ser mais previsíveis.

Esta categoria normalmente acompanha a taxa de juros Selic (mas também pode ser por meio de outros índices de inflação), o que faz com que se torne mais vantajosa a longo prazo.
Entre as principais vantagens deste investimento está a possibilidade de investir com pouco dinheiro e de maneira simples. Sobre a carteira de investimentos, a responsabilidade de selecionar e diversificar é do próprio investidor iniciante.
Além disso, é uma boa opção para quem deseja criar uma reserva de emergência porque o resgate do dinheiro investido pode ser feito de forma prática e rápida.
Os fundos de renda fixa podem ter menor taxa de administração porque exigem menos estratégia. Mas é necessário que se tome cuidado: alguns bancos elevam os percentuais, fazendo com que o lucro a longo prazo saia tão baixo quanto o da poupança.
Esse investimento não está enquadrado no Fundo Garantidor de Créditos, o FGC, que é como um seguro para os investimentos.
Ele tem validade para a conta poupança, Certificado de Depósito Bancário (CDB), Letra de Crédito Imobiliário (LCI) e Letra de Crédito do Agronegócio (LCA).
Por que devo investir em renda fixa?
Os fundos de renda fixa são divididos em prefixados ou pós-fixados, mas independente de qual você escolhe saiba que ambos os juros são superiores aos da poupança. Além disso, esse tipo de investimento conta com uma grande variedade de opções.
Vale ressaltar ainda que a liquidez dos títulos de renda fixa variam de acordo com a aplicação escolhida. Dessa forma, a rentabilidade pode ser diária, em dois meses ou até mesmo em quatro anos.
E para quem não sabe a diferença nos juros que incidem entre os prefixados e pós-fixados, vamos esclarecer isso agora.
-> Prefixados: esses são os investimentos que você já sabe quanto o seu dinheiro irá render antes mesmo de aplicá-lo;-> Pós-fixados: este tem os juros atrelados a algum índice econômico, como o IPCA. Nesse caso, o dinheiro rende de acordo com a variação da taxa do índice escolhido.
Fundo de renda fixa ou poupança: como escolher a melhor opção?
Ambos os tipos de investimentos possuem riscos baixos e os juros são pós-fixados. Ou seja, é impossível prever exatamente sua rentabilidade. Ela pode variar de acordo com as condições político-econômicas do país.
Mas é possível verificar quais dos rendimentos são melhores para você, se é o fundo de renda fixa ou poupança, por meio da rentabilidade passada e presente.
Para isso, uma ferramenta foi criada: a Calculadora do Cidadão. Ela é gratuita e pode ser usada para fazer simulações ou confirmar o possível rendimento.
Independentemente de qual fundo de renda fixa escolher, neste universo certamente seu dinheiro será mais valorizado. Muitos investimentos possuem as mesmas garantias que a poupança, mas com maior rentabilidade a longo prazo.
Muitos títulos são isentos de Imposto de Renda, o que dá maior liberdade para investir. É importante frisar que no caso do investimento em renda fixa, quanto maior o prazo de resgate, menor a taxa de administração cobrada (fazendo com que o lucro seja maior).
Procure uma instituição financeira confiável e peça ajuda nesta jornada de crescimento nos investimentos.
Por fim, não se esqueça de fazer um planejamento financeiro para que consiga se organizar melhor e comparar os lucros da renda fixa ou poupança, independente da sua escolha.
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