Veja ranking dos 13 países que mais investem em criptomoedas

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pessoa segurando um celular na frente de uma caixa eletrônica de criptomoedas
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Sem dúvida, elas vieram para ficar. Nesse artigo, você conhecerá o ranking dos países que mais investem em criptomoedas.

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Com a alta histórica do Bitcoin, evento que marcou esse mercado em 2021, as criptomoedas ganharam ainda mais relevância entre os assuntos mais comentados.

Ademais, vivemos uma época em que as alternativas de aplicações estão sendo desmistificadas e, a cada dia, surge um potencial investidor.

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Tudo isso contribui bastante para o crescimento do contingente populacional que detém esse tipo de ativo em sua carteira de investimentos. Ao contrário do que se imagina, os investidores estão espalhados ao longo do globo (e não concentrados em um único território).

Além disso, a liderança desse ranking pode surpreender muita gente. Para não perder nada sobre o assunto, continue lendo esse material do Finance One sobre os países que mais investem em criptomoedas.

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Quais são os países que mais investem em criptomoedas?

A Statista, empresa alemã especialista em sucesso do produto, realizou um estudo sobre quais são os países que mais investem em criptomoedas. A pesquisa levou em consideração o número da população geral e o percentual que realiza esse tipo de investimento.

Confira, abaixo, quais são os países que mais movimentam esse mercado de ativos:

País201920202021
Nigéria28%32%42%
Tailândia23%18%31%
Filipinas15%20%28%
Vietnã22%21%27%
Turquia20%16%25%
Argentina16%14%21%
África do Sul16%18%21%
Suíça10%11%16%
Quênia10%11%16%
Malásia6%12%16%
Brasil16%11%16%
Holanda9%10%15%
Colômbia18%15%15%
Fonte: Statista

A Statista também revelou que a sua pesquisa se baseia na combinação de outros 55 estudos realizados ao redor do mundo. Com isso, tirou algumas conclusões bastante interessantes.

Um exemplo disso é que a empresa afirma que encontra-se mais investidores profissionais de criptomoedas na Europa que nos Estados Unidos. A maior concentração desse perfil encontra-se na Suíça (8º lugar) e no Reino Unido (55° lugar).

Outro dado interessante é que um em cada três entrevistados da pesquisa na Nigéria mencionou que utilizava ou possuía alguma criptomoeda. Essa característica entra em oposição ao dado dos Estados Unidos, que teve uma proporção de seis para cem entrevistados.

pessoa manuseando celular e acompanhando investimentos
Os países emergentes lideram os rankings de investimento em criptomoedas

Usos distintos

Outra conclusão obtida a partir da pesquisa é o uso que essas populações fazem do ativo. Sendo assim, nos países que mais investem em criptomoedas, o objetivo se concentra em utilização diária ou ferramenta de investimento.

Dessa maneira, observou-se que alguns países costumam usar mais no dia-a-dia, como é o caso da Nigéria. Esse país utiliza cada vez menos pagamentos em dinheiro móvel, de forma que as criptomoedas estão em evidência nas transações cotidianas. Outro exemplo válido é a Polônia, que cada vez mais se insere no mercado digital.

Por outro lado, em países como o Vietnã, é proibido utilizar as criptomoedas como forma de pagamento. Apesar disso, é possível tê-las como forma de investimento.

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O sucesso das economias emergentes

Em conformidade ao estudo da Statista, a Chainalysis, plataforma de dados em blockchain, lançou um relatório apontando a liderança do número de investimentos de economias emergentes em criptomoedas.

Com isso, ao contrário do que se espera, países como Nigéria, Vietnã, Malásia e até mesmo o Brasil marcam uma ampla presença neste ranking.

Grandes economias como Estados Unidos (22º lugar no ranking da Statista) e China (54º lugar no ranking da Statista), por exemplo, saem perdendo nesse número de investidores em relação à população total.

Por que os países emergentes investem em criptomoedas?

Existem três principais fatores que justificam a liderança das economias emergentes no mercado das criptomoedas.

O primeiro deles se justifica no interesse de preservar capital em um cenário econômico instável. Sendo assim, muitas pessoas enxergam nas criptomoedas uma forma de se proteger financeiramente.

“Em criptomoedas, você é o seu próprio banco. Ninguém consegue interferir no seu dinheiro. Então, há uma grande desconfiança em economias mais fracas sobre o quanto o governo consegue gerir a própria economia. As criptomoedas surgiram para empoderar o cidadão”, –Helena Margarido, analista de criptomoedas da Monett.

Em segundo plano, reside a vantagem da autonomia, por conta de um sistema descentralizado. Isso significa que os órgãos que estabelecem controle financeiro nos países não conseguem interferir nas negociações.

Além disso, também é preciso considerar que as criptomoedas oferecem taxas de transferência internacional bem menores que as moedas oficiais. Foi possível entender essa questão na prática por meio do exemplo de El Salvador, o primeiro país no mundo a adotar o Bitcoin (BTC) como moeda oficial.

Essa escolha foi vantajosa para o país pelo fato de que muitos nativos residem em outros lugares, como os Estados Unidos. Sendo assim, as movimentações financeiras entre os dois territórios são facilitadas (e bareteadas) com o uso desse ativo.

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