Para que serve a realidade virtual? Se você pensou em jogos, está certo. Mas não é apenas para esse fim que a tecnologia de realidade virtual funciona. Na verdade, o recurso pode ser usado para muitas outras coisas: treinamentos, educação e até a medicina podem se beneficiar do uso da realidade virtual.
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A Virtual World Society (VWS) , rede global que une pioneiros, desenvolvedores, fontes, entre outros recursos do mundo virtual, pontuou os benefícios da realidade virtual. Segundo eles, já são mais de 70 anos de desenvolvimento desta tecnologia, com bilhões de dólares investidos apenas nos últimos anos.
O que acontece é que, mesmo em um cenário crescente e promissor, muitas pessoas ainda não conhecem e nunca tiveram contato com a realidade virtual. Também não conhecem os benefícios para indústrias como de Educação, Saúde, Treinamentos, Artes, Entretenimento, entre outras. Então, será que vale a pena investir em realidade virtual? A seguir, saiba mais sobre esse assunto!
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Como funciona a realidade virtual?
As restrições impostas pela pandemia da Covid-19, por exemplo, quebraram rotinas e exigiram soluções na velocidade da luz. Nos mais diferentes setores da Economia, a fonte de recursos tecnológicos de ponta se mostrou como uma alternativa eficiente para o mercado. Com isso, a realidade virtual ganhou ainda mais espaço, destacando a experiência imersiva como opção a tradições etapas dos processos.
A realidade virtual é a criação de um ambiente virtual que, aos nossos sentidos, proporciona uma experiência bem próxima do mundo real. É um mix de tecnologias e, segundo a VWS, surgiu de vários tipos de outras que possibilitaram isso. Um pouco complexa, depende da percepção e cognição das pessoas. Em uma definição dos autores Ken Pimentel e Kevin Teixeira:
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“A realidade virtual é o lugar onde humanos e computadores fazem contato”.
Para esclarecer, não vamos confundir realidades virtual e aumentada. A primeira é quando alguém “entra” em um mundo virtual, enquanto a segunda é uma sobreposição da informação digital ao mundo real.
Atualmente, a realidade virtual (RV) tem como base displays estereoscópicos como óculos e headsets. Além disso, a RV, de forma bem resumida, funciona através de estímulos auditivos e visuais. É comum o uso de headsets que cobrem completamente olhos e orelhas, ou seja, ‘priva’ o usuário de ouvir e ver estímulos externos.
Vale a pena investir em realidade virtual?
Existem diferentes mercados em que a realidade virtual pode ser utilizada e trazer bons resultados. São eles: videogames, eventos ao vivo, vídeo entretenimento, cuidados médicos, imobiliário, varejo, educação, engenharia e militar.
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O total de mercado endereçável, estimado para 2025, é de $35 bilhões em software. Com isso, 60% da receita com softwares de realidades virtual e aumentada virão de consumidores, seguidos por empresas e setor público. O mercado de videogames será o primeiro mercado consumidor a desenvolver. Assim como os mercados imobiliário, de varejo e cuidados da saúde serão os primeiros a serem rompidos.
Ainda nesse ecossistema, a previsão para as áreas em destaque na pesquisa feita pelo Grupo Goldman é a seguinte:
- Videogames: $11,6 bilhões e estimativa de 216 milhões de usuários;
- Eventos ao vivo: $4,1 bilhões e estimativa de 95 milhões de usuários;
- Vídeo entretenimento: $3,2 bilhões e estimativa de 79 milhões de usuários;
- Varejo: $1,6 bilhões e estimativa de 32 milhões de usuários;
- Imobiliário: $2,6 bilhões e estimativa de 0,3 milhões de usuários;
- Educação: $0,7 bilhões e estimativa de 15 milhões de usuários;
- Saúde: $5,1 bilhões e estimativa de 3,4 milhões de usuários;
- Engenharia: $4,7 bilhões e estimativa de 3,2 milhões de usuários;
- Militar: $1,4 bilhões e estimativa de 0,7 milhões de usuários.
Como você pôde ver, a realidade virtual é uma tecnologia crescente. A pesquisa da Goldman Sachs compara a nova era computadorizada, vindo depois dos próprios PCs e smartphones. Em vez do controle de toque em uma tela, por exemplo, acontecerá através de gestos e interface e, além do 3D. Diante de tantos exemplos citados acima, cabe agora uma reflexão sobre usar ou não essa inovação.
Gostou desse texto? Então continue por dentro sobre o universo da tecnologia e leia agora mesmo: “mulheres na tecnologia: como elas estão promovendo inovação!“