Com os constantes aumentos nos preços dos combustíveis, muitos brasileiros estão tendo que repensar o uso do veículo. Para tentar minimizar o impacto nas finanças das famílias brasileiras, o Senado aprovou o auxílio gasolina na última sexta-feira, 11.
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É importante ressaltar que a votação para aprovar ou não este novo auxílio já havia sido adiada três vezes. Porém, com o novo aumento da gasolina e diesel, não tinha como continuar adiando a proposta.
Quem propôs o auxílio gasolina foi o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), que foi aceito pelo relator Jean Paul Prater (PT-RN), pouco antes da votação do projeto.
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Se você já está interessado no auxílio gasolina é importante ficar calmo. Isso porque ainda não se sabe quando o benefício começará a ser pago para a população.
Quem terá direito e como vai funcionar o auxílio gasolina?
Enquanto é decidido sobre datas e formas de pagamento do auxílio gasolina, você já pode ir se informando sobre como ele vai funcionar.
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De acordo com o texto do projeto de lei de número 1.472/2021 fica estabelecido que o auxílio irá beneficiar dois grupos de motoristas, com valores diferentes, sendo eles
-> Auxílio gasolina de R$300: será para os motoristas de aplicativos, taxistas, motociclistas de aplicativos e condutores ou pilotos de embarcações de pequeno porte;
-> Auxílio gasolina de R$100: para motoristas de ciclomotor e motos de até 125 cilindradas.
Já deu para perceber que não será toda a população que vai ser beneficiada com este novo auxílio.
Além disso, é preciso ressaltar ainda que o benefício no valor de R$100, terá limite de um beneficiário por família. Mas para ambos os grupos, será preciso que o motorista tenha renda familiar de até três salários mínimos, que será o valor de R$3.636,00.
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Outra informação importante é que os integrantes do Auxílio Brasil terão prioridade em receber o auxílio gasolina.
Auxílio gasolina pode ficar para o próximo ano
Embora a necessidade de ajudar os motoristas seja grande, é possível que o benefício não seja concedido ainda este ano. A Lei das Eleições pode atrasar a concessão.
Isso porque, de acordo com a Lei das Eleições, não pode haver concessão de benefícios em ano eleitoral. As exceções são: calamidade pública, estado de emergência ou programas sociais que já tenham sido autorizados por lei e estejam em andamento orçamentário no exercício anterior.
De acordo com o relator do projeto, se o programa for aprovado ele respeitará o que a Lei das Eleições diz, podendo sim correr o risco de ficar para o próximo ano.
“A partir do período eleitoral terminado, o benefício pode ser implementado. Não sei se ainda neste ano, porque a eleição é em outubro, acho que não dá tempo. Se houver [tempo], dependendo da legislação eleitoral, sim [poderá ser implementado]”, disse Jean Paul Prates.
Vale destacar que o aumento do combustível não afetará apenas os motoristas, mas diversos setores. Isso porque o combustível é utilizado diariamente pelos caminhoneiros, que fazem o transporte constante de itens básicos, seja alimentos, higiene e diversos outros recursos.
Por que o preço da gasolina aumentou novamente?
Na última semana, a Petrobras anunciou um novo aumento no preço da gasolina e do diesel nas refinarias. Embora tenha sido o primeiro aumento em 77 dias, ele promete pesar no bolso dos brasileiros.
Os novos valores, inclusive, já estão em vigor desde o dia 12 de março. A companhia explicou os motivos dizendo que:
“Esses ajustes são importantes para garantir que o mercado siga sendo suprido em bases econômicas e sem riscos de desabastecimento pelos diferentes atores responsáveis pelo atendimento às diversas regiões brasileiras: distribuidores, importadores e outros produtores, além da Petrobras”.
Como ficam os valores da gasolina e do diesel?
O preço médio da venda da gasolina para as distribuidoras passou de R$3,09 para R$3,24 por litro, uma alta de 4,85%. Já o diesel passou a ter o preço médio de R$3,34 para R$3,61 por litro.
Preços médios da Petrobras para as distribuidoras:
- Gasolina – R$3,24
- Diesel – R$3,61
Quer economizar? Veja qual combustível é mais vantajoso entre etanol e gasolina.
