Assim como outros segmentos, o mercado financeiro tem sua própria linguagem. São jargões e expressões que podem ser estranhos a quem não está habituado a esse ambiente.
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Para cada termo, existe um conceito por trás que facilita a conexão de profissionais em solo nacional e até mesmo internacional. Por isso, caso tenha interesse na área, é importante entender alguns deles para que não haja confusão.
Os desentendimentos em relação aos termos são comuns. Muitos investidores iniciantes se confundem e acabam desistindo de fazer seus investimentos devido às nomenclaturas. Inclusive, muitos desses termos são em inglês, o que pode dificultar ainda mais a compreensão.
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Pensando nisso, fizemos um guia para ajudar você que está começando no mercado financeiro e nos investimentos. Confira abaixo os principais termos do mercado financeiro.
56 termos do mercado financeiro
1. Abertura: cotação do primeiro negócio do dia de determinado ativo da Bolsa de Valores.
2. Ações: títulos negociáveis que são uma fração do capital social de uma empresa. É negociado na Bolsa de Valores.
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3. After Market: pregão eletrônico da Bolsa de Valores após o fim do expediente regular.
4. Alavancagem: utilização de recursos de terceiros para aumento do lucro.
5. Alíquota: esse é o percentual aplicado para calcular o valor de algum tipo de imposto, como o Imposto de Renda. Por exemplo, o ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) tem alíquotas pré-definidas pelos governos estaduais para cada tipo de produto ou serviço. Assim, seus investimentos também estão sujeitos a alíquotas.
6. Amortização: termo utilizado para parcelas pagas de um financiamento. Quando se paga parcelas para diminuir o saldo devedor.
7. Análise fundamentalista: apuração do mercado em que uma empresa está inserida para entender o seu processo de precificação.
8. Análise técnica: consiste no estudo dos gráficos para identificar padrões de queda ou de alta dos ativos.
9. Apólice: documento emitido na hora da contratação de um seguro.
10. Aporte: é a primeira aplicação de um investidor.
11. Arbitragem: compra e venda de ativos entre os mercados com poucos riscos e exposição.
12. Ativos: denomina os bens ou itens de valor que uma pessoa física ou jurídica possui. O total de ativos possuídos.
13. Bear Market e Bull Market: o primeiro termo diz a respeito da expectativa de investidores sobre a queda de um preço. O segundo é aplicado no sentido oposto, quando há chance de alta.
14. Benchmarking: avalia o desempenho de um ativo financeiro e compara sua rentabilidade com demais títulos.
15. Bolsa de Valores: mercado onde se concentram as negociações das ações.
16. BDI (Boletim Diário de Informações): possibilita o acompanhamento das operações e da Bovespa.
17. BDR: esta é a sigla para Brazilian Depositary Receipts ou, em português, recibos depositários. Ele é um produto de renda variável, negociado pela Bolsa de Valores. Por meio dessa modalidade, é possível investir em ações estrangeiras de maneira indireta.
18. Break-even: quando a empresa gasta o quanto recebe, sem geração de dívidas.
19. Blue Chips: ações de maior valor no mercado, geralmente ligadas a negócios mais consolidados.
20. Carteira de ações: conjunto de ações de diferentes empresas.
21. Carteira de investimentos: conjunto de aplicações de diferentes tipos de risco que o investidor possui. O ideal é manter a carteira sempre diversificada.
22. Câmbio: operação de troca de moeda nacional por moeda estrangeira – e vice-versa.
23. CDB (Certificado de Depósito Bancário): títulos de prazos fixos emitidos por bancos. Tipo de investimento que pode ser pré-fixado, pós-fixado ou flutuante.
24. CDI (Certificado de Depósito Interbancário): investimento onde os bancos aplicam os recursos excedentes ou captam renda de outro banco para aumentar a liquidez.
25. Circuit Breaker: mecanismo que freia as negociações há alta volatilidade no mercado da bolsa de valores.
Confira outros termos do mercado financeiro
26. CVM (Comissão de Valores Mobiliários): órgão que fiscaliza o mercado de capitais do Brasil.
27. Companhia aberta: empresa que promove os valores mobiliários como de ações, por exemplo.
28. Commodities: matérias primas que passam por processos para aumentar a sua duração.
29. Cotação: preço dos ativos, definido com base nos padrões de oferta e de procura no mercado financeiro.
30. Day trade: estratégia de compra e venda em curto prazo. Assim, as negociações são feitas em, no máximo, 24 horas.
31. Debêntures: títulos que representam as dívidas de médio a longo prazo de determinada empresa.
32. Derivativos: instrumentos financeiros cujo valor pode ser associado a outros ativos. Ótimos para planejamento estratégico.
33. Dividendos: parte do lucro de uma empresa direcionada aos acionistas.
34. EBIT (Earnings Before Interest and Taxes): lucro de determinado ativo antes da imposição dos juros e impostos.
35. ETF (Exchange Traded Funds): são os fundos de investimento com cotas negociadas na Bolsa de Valores. Permite a diversificação da carteira.
36. FGC (Fundo Garantidor de Crédito): instituição que protege os investidores em caso de falência ou intervenção do emissor do ativo.
37. Home Broker: sistema de uma corretora que permite acesso à bolsa de valores.
38. IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo): a partir deste índice é medida a inflação do país. O valor é calculado pelo IBGE.
39. Liquidez: facilidade de a aplicação ser transformada em dinheiro sem que haja perdas do ativo.
40. Pregão: termo que designa a sessão de negociação na bolsa de valores.
41. Renda fixa: essa é uma modalidade muito recomendada para investidores iniciantes ou que possuem perfis mais conservadores. Isso acontece porque ela combina segurança e bons rendimentos. Na renda fixa, existem títulos privados e públicos.
42. Renda variável: possui esse nome justamente porque quando você investe em algo é mais difícil prever qual será a sua rentabilidade no futuro. Os ativos da renda variável podem possibilitar uma rentabilidade muito superior à de outros investimentos.
43. Rentabilidade: esse é um dos termos mais importantes no mercado financeiro. É o retorno que você tem sobre o investimento que foi realizado. A rentabilidade pode ser definida por meio de taxas tanto pré quanto pós-fixadas, de vínculos com índices de inflação ou baseadas apenas na valorização, como acontece no mercado de ações.
44. Spread: diferença entre valores de duas operações financeiras.
45. Stop loss e stop gain: ferramentas que permitem automatizar as operações na bolsa. Dessa maneira, o investidor programa um ponto máximo de perda e ganho para encerrar as movimentações com base nesses parâmetros.
46. Swing Trade: estratégia de compra e venda em longo prazo. Assim, as negociações podem durar semanas, afim de permitir uma análise fundamentalista e técnica mais complexa.
47. Taxa Selic: taxa referencial de juros da economia do país determinada pelo Banco Central.
48. Tesouro Direto: títulos públicos de renda fixa emitidos pelo Tesouro Nacional. Tipo de investimento indicado para quem deseja correr menos riscos.
49. Títulos pós-fixados: investimentos nos quais o investidor saberá exatamente quanto irá receber no fim da aplicação. O rendimento é determinado pela inflação.
50. Títulos pré-fixados: a remuneração do investimento é determinada no momento da aplicação. O banco oferece um CDB com rendimento X. Ao calcular, saberá quanto irá receber. O investimento pré-fixado mais conhecido é a Poupança.
51. Títulos privados: são os títulos de renda fixa emitidos por bancos e empresas.
52. Títulos públicos: são os títulos emitidos pelos governos federal, estadual e municipal. Podem ser pré ou pós-fixados.
53. Trader: aquele que realiza transações na Bolsa de Valores
54. Volatilidade: variação da cotação de um ativo em um período determinado.
55. Wall Street: este é o nome de uma conhecida comunidade financeira localizada na parte baixa de Manhattan, na cidade de Nova Iorque. Também é o lugar onde ficam várias bolsas de mercados, além das principais sedes de bancos.
56. Warrant: é o nome dado ao título que autoriza ao portador adquirir determinado número de ações, sejam elas companhias abertas, debêntures simples ou conversíveis em ações de emissão de companhias abertas.
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