Mercado de Capitais é um conjunto de ações que proporciona liquidez de recursos de pessoas físicas ou empresas. O objetivo é mobilizar seus excedentes financeiros para financiar a produção, a comercialização e o investimento de outros negócios e governos.
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A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) é o órgão que regula e fiscaliza o mercado de capitais. Os ativos negociados nesse mercado são de renda variável.
Ou seja, têm um risco maior, pois estão mais sujeitos a oscilações. Para quem investe, portanto, é importante contar com um ambiente de negociação que seja confiável e transparente.
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Estrutura do mercado de capitais
O Mercado de Capitais é composto por bolsas de valores, sociedades corretoras e outras instituições financeiras autorizadas. Estas instituições negociam os principais ativos mobiliários do mercado de capitais, listados a seguir.
Ações
Elas representam uma participação em uma empresa de capital aberto inscrita na CVM e na Bolsa de Valores. Portanto, uma pessoa, ao comprar uma ação, torna-se um sócio do negócio. Podendo em alguns casos receber parte dos lucros, através de dividendos.
É possível lucrar, ainda, ao vender uma ação por um valor superior ao da compra. Para a empresa, o principal benefício de oferecer suas ações no mercado é a captação de recursos para seu próprio desenvolvimento.
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As ações podem ser divididas em dois grupos:
1 – Ações Ordinárias: Este tipo de ação dá direito a voto, e cada ação vale um voto. Também é comum que as ações ordinárias tenham mecanismos de proteção ao investidor no caso da venda do controle acionário da empresa.
2 – Ações Preferenciais: As ações preferenciais dão preferência à distribuição de dividendos e dos juros sobre capital próprio.
Commercial Papers
Outra medida muito comum no mercado de capitais são os commercial papers. Eles são títulos de curto prazo emitidos por empresas para captar recursos diretamente com quem quer investir.
Vale lembrar que essa é uma operação diferente das que ocorrem no mercado de crédito, em que o dinheiro vem dos bancos. Eles são ativos de curto prazo. Seu retorno do investimento é de 30 dias, no mínimo, e 360 dias, no máximo.
Debêntures
Também são títulos corporativos. No entanto, normalmente de longo prazo. Emitidas por empresas, as debêntures são títulos de dívida.
Ou seja, em vez de você pegar um empréstimo com um banco, é a empresa que está pedindo um empréstimo a você. Para as companhias, é uma maneira de obter recursos para pagamento de dívidas ou realização de investimentos.
Tipos de Mercado
Há dois tipos no Mercado de Capitais:
1 – Mercado Primário
Fazem parte deste mercado as negociações ocorridas no momento em que a companhia está ofertando novos valores mobiliários aos investidores.
Sua finalidade é obter recursos para os seus projetos de desenvolvimento ou necessidades de caixa.
Os títulos do mercado primário são oferecidos na Oferta Pública Inicial ou na sigla em inglês, IPO (Initial Public Offering).
Este é o meio que as empresas utilizam para oferecer suas ações e títulos de dívida pela primeira vez.
2 – Mercado Secundário
Nesse cenário, as bolsas e entidades de mercado de balcão organizado exercem a função de facilitar as negociações.
Além de organizar, manter e fiscalizar um local ou sistema adequado e seguro para a realização de operações de compra e venda de valores mobiliários.
O principal exemplo de mercado secundário são as ações negociadas via Home Broker. Aqui os investidores negociam ativos financeiros com outros investidores, e não diretamente com a empresa emissora.
Justamente por isso, esta negociação não afeta mais a empresa. Apenas traz liquidez aos investimentos.
Exemplos de mercados secundários:
- Bolsa de Valores – onde são negociadas as ações e os contratos em Mercado Futuro.
- Open Market (mercado aberto) – onde são negociados os títulos do Tesouro Nacional, os CDBs, as LCA, Letras de Câmbio e etc.
O que avaliar ao investir no Mercado de Capitais
Todo investidor busca a otimização de três aspectos básicos em um investimento: retorno, prazo e proteção.
Ao avaliá-lo, portanto, deve estimar sua rentabilidade, liquidez e grau de risco. A rentabilidade é sempre diretamente relacionada ao risco.
Cabe ao investidor definir o nível de risco que está disposto a correr, em função de obter uma maior ou menor lucratividade.*
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