
Assim como vários outros encargos, a contribuição ao INSS vai mudar neste início de ano. Isso acontece por conta da divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que avalia a inflação entre a população de até 5 salários mínimos.
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Com essa mudança, por exemplo, o teto do Instituto Nacional do Seguro Social passou de R$7.087,22 para R$ 7.507,49. Um crescimento de acordo com o indicador, que registrou 5,93% de inflação durante o ano de 2022.
Além disso, o novo valor de contribuição ao INSS só passará a valer a partir do mês de fevereiro, que é quando ocorre o desconto referente ao mês de janeiro. Por isso, vale lembrar que as contribuições de janeiro continuam com o valor anterior.
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Ficou curioso para saber qual será o seu valor de contribuição a partir de fevereiro? Então continue a leitura. Vamos mostrar para você como ficarão as porcentagens de acordo com as faixas salariais. Confira!

Qual será o valor de contribuição ao INSS em 2023?
Trabalhadores celetistas (aqueles com carteira assinada), empregadas domésticas e trabalhadores avulsos agora terão que contribuir com um determinado percentual segundo o INSS. Veja abaixo:
- 7,5% para quem ganha até um salário mínimo (R$1.302);
- 9% para quem ganha entre R$1.302,01 e R$2.571,29;
- 12% para quem ganha entre R$2.571,30 e R$3.856,94;
- 14% para quem ganha entre R$3.856,95 e R$7.507,49.
Como dito anteriormente, esses valores só poderão ser descontados a partir do mês de fevereiro, já que o pagamento corresponde ao mês de trabalho anterior.
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Por mais que inicialmente esse percentual assuste, vale lembrar que desde a Reforma da Previdência (em vigência desde 2019), as taxas de contribuição ao INSS passaram a funcionar de forma progressiva.
Nesse sentido, elas são cobradas somente sobre a parcela do salário que se enquadra em cada faixa. Por isso, o valor percentual descontado do total de ganhos dos trabalhadores é menor. Para compreender melhor, é necessário analisar de perto como fica a situação das contribuições.
Por exemplo: vamos supor que você ganhe R$1.500. Com esse valor, você terá a contribuição de 7,5% que corresponde ao salário mínimo de R$1.302 (R$97,65) + 9% em cima do valor excedente, que no caso são os R$288 (9% de R$198 = R$17,82).
Portanto, a contribuição de uma pessoa que ganhe R$1.500 será de:
- R$97,65 + R$17,82 = R$115,47.
E assim, sucessivamente. Quem recebe mais de R$5 mil terá que calcular cada valor em cima de uma alíquota diferente até chegar em seu valor final.
Por mais que pareça complicado inicialmente, essa é uma forma do contribuinte pagar menos dinheiro.
Afinal, caso não fosse progressivo a mesma pessoa que recebe R$1.500 teria o desconto de 9% em cima de todo o seu salário, contribuindo ao INSS.
Outros reajustes importantes:
Além da contribuição ao INSS, outros benefícios foram reajustados seguindo o INPC.
Por isso, os beneficiários da Previdência Social que recebem acima do salário mínimo tiveram reajuste de 5,93% em seus benefícios. Já aqueles que recebem um salário mínimo acompanharam o valor, que está fixado em R$1.212.
Outra contribuição ao INSS que sofreu reajuste em seu valor foi a de Microempreendedores Individuais (MEI). Agora, essa categoria de empresa vai contribuir com R$66, sendo um aumento de 8,91%, seguindo o reajuste do salário mínimo.
Além desses R$66, os microempreendedores individuais também terão que acrescer os impostos correspondentes à categoria de sua empresa (indústria, comércio ou ambos).
Agora que você já sabe como fica a contribuição ao INSS em 2022, que tal conhecer também como fica a Prova de Vida. Confira!
*Colaboração: Mateus Carvalho