Quem nunca ficou com as finanças apertadas que atire a primeira pedra. Um levantamento da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) apontou que o percentual de brasileiros com dívidas atingiu patamar de 77,9% no ano passado.
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A taxa de desemprego no país subiu para 8,8% no trimestre móvel terminado em março de 2023, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Com isso, o número absoluto de desocupados teve alta de 10% contra o trimestre anterior, chegando a 9,4 milhões de pessoas. São 860 mil pessoas a mais entre o contingente de desocupados, comparado o último trimestre do ano passado. Todos esses fatores fizeram com que o refinanciamento de empréstimo se tornasse uma necessidade para muitos.
Se você está em situação na qual seus ganhos estão quase que completamente comprometidos com o pagamento de dívidas, considere substituir as mais caras e que comprometem muito da sua renda mensal, por dívidas mais baratas.
Ou seja, com taxas de juros mais baixas e parcelas que permitirão a você ter uma folga monetária no seu orçamento mensal.
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Como funciona o refinanciamento de empréstimo?
Quem já passou por situações em que esteve endividado, sabe muito bem como isso pode tirar o sono à noite e como a sensação de quitar as dívidas é libertadora. Mas você sabe como tornar isso ainda melhor?
Uma boa maneira é o refinanciamento de empréstimo. Para isso, é necessário renegociar diretamente com o credor, em feirões para limpar o nome ou por portabilidade de uma instituição para outra.
Você deve sempre buscar por canais oficiais para realizar a negociação. Para isso, basta ir na agência de seu banco ou contatar a empresa pelos canais de atendimento oficiais.
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Inicialmente, os bancos tentarão cobrar o valor total da dívida com juros. Entretanto, é possível insistir e conseguir condições melhores, que se adequem a sua realidade.
Portanto, dite as regras da negociação.
+ O que fazer se o credor não quiser renegociar a dívida? Confira!
Portabilidade de crédito
Ao contrário do refinanciamento de empréstimo, a portabilidade é a mudança de um contrato de crédito de uma instituição para outra. Ou seja, trata-se da chance de levar uma dívida de um banco para outro.
Desde que – claro – você tenha condições melhores. Pode ser com juros menores ou mais prazo para pagar. Na prática, é a oportunidade de trocar uma dívida mais cara por outra mais barata.
Além disso, o desejo de mudar de banco também pode vir por conta do atendimento. Nesse sentido, a portabilidade é um direito de todo brasileiro. E você pode solicitá-la a qualquer momento.
Uma vez que os clientes podem pedir a portabilidade a qualquer instante, aumenta a concorrência entre os bancos. Por consequência, melhora a oferta de crédito e as condições para os bons pagadores.
Para realizar a portabilidade da dívida basta solicitar ao novo banco o início do processo. Porém, é preciso ficar atento para que o valor e os prazos não sejam piores do que o contrato atual.
Depois de fazer o refinanciamento do empréstimo, reorganize as finanças!
Ao escolher o refinanciamento de empréstimo para sair do endividamento, o ideal é que você crie ou atualize suas planilhas financeiras.
Você negociou contas mensais, trocou planos e substituiu dívidas, por isso, para evitar perder novamente o controle das finanças.
Portanto, revise e reorganize o seu controle mensal, seja ele via planilhas, aplicativos ou no caderninho. O importante é ele estar atualizado.
Liste seus objetivos, coloque-os em categorias de curto, médio e longo prazo. Dessa forma, será possível se organizar para realizar cada um deles e criar estratégias com foco no cumprimento dentro do prazo estabelecido.
Esse artigo te ajudou? Confira aqui alguns cuidados antes de pedir um empréstimo!*