
É consenso que estamos passando por um momento especial no mundo dos negócios, sem precedentes na História. Vivenciamos uma crise generalizada e, ao mesmo tempo, somada a grandes avanços tecnológicos.
Curiosamente, esse salto na modernização está sendo impulsionado pelos próprios problemas criados pela pandemia. O que mostra que, ao lado do lamentável drama humano, a adversidade é sempre uma mola propulsora para a inovação necessária para a sobrevivência econômica.
Na adaptação das empresas aos novos desafios, a figura do líder é decisiva. Ele será fundamental para conduzir, com sucesso, as mudanças necessárias, mantendo o comprometimento de todos os envolvidos para a busca da prosperidade.
Estão surgindo novos hábitos e formas de consumo. Também mudam os modelos de produção, de distribuição, de comunicação e do uso de energia. Assim como se alteram as relações entre pessoas e entidades. É necessário um maestro para as tomadas de decisão e para comandar a caminhada para novos rumos.
O líder deve ficar focado em, pelo menos, seis dimensões que são interdependentes.
6 dimensões para um bom líder
A primeira dimensão é de cunho pessoal e se refere ao próprio indivíduo, sendo necessário um trabalho de autoconhecimento, de autogestão e de inteligência emocional.
A segunda é a da equipe, tendo como base o exercício de motivação, do engajamento e da busca de satisfação dos integrantes do grupo.
A terceira é a da revisão da ideologia corporativa da empresa, que deve ser voltada para performance e qualidade – por meio da definição de missão, visão, valores, objetivos e metas para os resultados planejados.
A quarta dimensão do processo de liderança é a setorial, que abrange as relações governamentais, o ambiente regulatório e os órgãos de controle. Isso equivale dizer integridade, conformidade com as leis e também boas relações sindicais e associativa e com os elos da sua cadeia produtiva.
A quinta dimensão de um líder é a voltada para o social. Esta deve contribuir para a formação de pessoas melhores e saudáveis e para o bem-estar da comunidade.
E a sexta dimensão do processo de liderança é a espiritual, baseada na generosidade, no respeito à vida, com a sua diversidade, e ao meio ambiente.

O protagonismo das lideranças será decisivo para se assumir a vanguarda dos seus mercados, participando da construção do futuro dos seus segmentos de atuação e, em larga escala, para o desenvolvimento econômico e social da sociedade onde opera.
Conheça Antonio Alvarenga, colunista do FinanceOne
Diretor-superintendente do Sebrae Rio desde 2019 e com vasta experiência no mercado, Antonio Alvarenga é o novo colunista do FinanceOne. Mensalmente, ele trará informações importantes sobre empreendedorismo. Fique de olho!
Antonio é administrador pela UFRJ, presidente da Sociedade Nacional de Agricultura – SNA e vice-presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ).
Também é membro do Conselho Superior de Agronegócios da FIESP e da Academia Nacional de Agricultura e integrante do Conselho do Agro, instituição que reúne as 15 principais lideranças do agronegócio brasileiro.
Foi Diretor do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais; Diretor Executivo e sócio do Ibmec Educacional. Confira outros artigos de Antonio Alvarenga, colunista do FinanceOne: