O momento é de transição e transformação. Isso já ocorreu diversas vezes na história da humanidade, a diferença agora é a velocidade das mudanças em curto espaço de tempo.
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Isso gera, naturalmente, incertezas e muitas dúvidas sobre o futuro de todos, sejam em governos, organizações, empresas, profissionais e do próprio indivíduo e sua comunidade.
O importante disso tudo é observarmos com atenção o que está acontecendo ao nosso redor e as potenciais tendências que começam a aparecer. Com razoáveis riscos e incertezas, devido as dificuldades de previsibilidade.
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No Brasil, especificamente, passamos por Eleições, o que gera incertezas sobre a continuidade ou mudanças na política econômica. Vivemos em um país onde, além do ambiente regulatório, o Estado tem um peso significativo na geração de emprego e renda, muito além da sua máquina, através de contratação de serviços, da liberação de obras e do financiamento à iniciativa privada.
No mundo, a pandemia da covid-19, mesmo em acelerado de declínio, foi e continua sendo uma catástrofe de proporções globais. Foram muitas as mortes, empresas e profissionais perderam os seus negócios e a queda no emprego foi em proporções igualmente catastrófica.
E não podemos ignorar os estragos provocados pelo conflito bélico entre a Rússia e a Ucrânia. Como tudo na vida devemos tirar dos momentos difíceis grandes aprendizados. Desta forma, temos condições de sobreviver e nos tornarmos mais fortes.
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Esta é uma lei da evolução da natureza, onde os mais adaptados terão maior probabilidade de êxito, conforme teoria científica elaborada pelo naturalista Charles Darwin (1809/1882). Assim como os seres vivos têm que se adaptar para a preservação da espécie, os empreendedores terão que evoluir para sobreviver às adversidades.
A inteligência emocional
Neste sentido de transformação, há um aspecto fundamental e que depende de cada um: fator emocional, também chamado na área de negócio de inteligência emocional.
Esta questão é o grande desafio para o processo de transformação que todos estão passando. É um fator de grande complexidade e até existem especialistas no tema, que ajudam no apoio para o desenvolvimento desse atributo.
A maioria dos estudiosos voltados para esse conceito aponta em comum a necessidade de um autoconhecimento e uma posição mental positiva e focada. E destaca a importância de se evitar radicalizações, aceitando e entendendo o outro, criando uma lógica de empatia.
Nesse movimento, uma das necessidades mais importantes para governantes, empreendedores e profissionais – visando ao sucesso e das suas organizações, empresas e comunidades – é investir na capacidade do indivíduo em reconhecer e avaliar os seus próprios sentimentos e dos outros, apresentando melhor capacidade em lidar com problemas e com as pessoas.
Esta capacidade de perceber e expressar emoções, e compreendendo e racionalizando sobre elas, promovem um maior autocontrole, regulando as questões para si próprio e para os outros.
Um desafio complexo, porém, que faz a diferença no processo de grande transformação, que não irão parar. O que não muda é a necessidade de resiliência, determinação e otimismo na busca do sucesso e da felicidade.
Conheça Antonio Alvarenga, colunista do FinanceOne
Diretor-superintendente do Sebrae Rio desde 2019 e com vasta experiência no mercado, Antonio Alvarenga é o novo colunista do FinanceOne. Mensalmente, ele traz informações importantes sobre empreendedorismo. Fique de olho!
Antonio é administrador pela UFRJ, presidente da Sociedade Nacional de Agricultura – SNA e vice-presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ).
Também é membro do Conselho Superior de Agronegócios da FIESP e da Academia Nacional de Agricultura e integrante do Conselho do Agro, instituição que reúne as 15 principais lideranças do agronegócio brasileiro.
Foi Diretor do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais; Diretor Executivo e sócio do Ibmec Educacional. Confira outros artigos de Antonio Alvarenga, colunista do FinanceOne: