Vai viajar? Entenda a diferença entre dólar comercial e dólar turismo

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Várias notas de dólar espalhadas
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Você vai viajar para fora? Se a resposta for sim, precisa entender que existe uma diferença entre a cotação do dólar comercial e dólar turismo. Mas sabe qual o motivo? É bem simples!

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O valor do dólar comercial é usado para definir as taxas do mercado. A moeda é utilizada no pagamento ou recebimento de recursos das importações e exportações de bens e serviços do Brasil com o mundo.

Já o dólar turismo é a moeda física, negociada nas casas de câmbio e correspondentes cambiais. Ele é mais caro do que o comercial, pois incorpora alguns custos, como impostos, importação do papel-moeda, custos administrativos, logística, entre outros.

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Dólar comercial e dólar turismo: por que há diferença na cotação do dólar?

Provavelmente entre a cotação do dólar comercial e dólar turismo, você preste mais atenção para a segunda. Certo?

O motivo é simples. Na hora de comprar dólar para viajar, você deve levar em conta a cotação do dólar turismo, que normalmente tem uma taxa de câmbio pouco acima do dólar comercial.

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No entanto, você já percebeu que existe uma diferença na cotação de ambas? Portanto, saiba que o dólar turismo é mais caro.

Isso porque seu valor leva em consideração, por exemplo, custos administrativos e financeiros. Outro motivo para ser mais caro é que as pessoas físicas compram volumes menores que as empresas e bancos.

Além disso, existem as taxas de transação das corretoras, além do percentual de lucro das casas de câmbio.

E o que é dólar paralelo?

O dólar paralelo é a cotação da moeda fora dos meios legais. Ele é utilizado por doleiros, casas de câmbio não-autorizadas pelo Banco Central e outros meios não regularizados.

Este tipo de operação surgiu no Brasil na década de 90. Muitas vezes como forma de proteção contra as medidas tomadas pelo governo da época. Além da grande instabilidade econômica que estas ações causaram.

Apesar de combatida, este tipo de operação ainda ocorre no mercado clandestino. Portanto, está sujeita a punições previstas em lei.

Vale destacar que o dólar comercial é mais barato devido às grandes movimentações com ele realizadas.

Já o dólar turismo custa mais caro por causa da oferta e demanda, custos administrativos, operacionais de aquisição física da moeda e disponibilização.

Notas de dólar
Câmbio Comercial é a cotação do dólar que influencia diretamente nas operações comerciais

Por que o dólar turismo é mais caro que o dólar comercial?

Como falamos, as cotações do dólar, seja comercial, seja turismo, podem variar de acordo com os volumes negociados em cada transação. Como o volume de dólares comprado por pessoas físicas é, de certa forma, menor que o das empresas, o dólar turismo acaba ficando mais caro. 

Além disso, outras razões justificam essa diferença no valor não apenas do dólar, mas também de outras moedas estrangeiras na cotação turismo.

No geral, as casas de câmbio que vendem dólares para o consumidor já tiveram que comprar a moeda em outras transações. Por isso, ao revenderem a moeda, elas precisam ganhar o suficiente para:

  • cobrir os custos – como segurança, manutenção de cofres etc. Por essa razão, o valor da cotação pode variar de acordo com a cidade; 
  • obter margem de lucro para sustentar o negócio; 
  • pagar taxas relacionadas às transações de compra e venda. 

Por isso, quando for negociar a compra de qualquer moeda estrangeira em casas de câmbio, é necessário ter atenção ao Valor Efetivo Total, mais conhecido como VET. 

Existem regras para a compra de dólar?

Uma das principais diferenças entre o dólar comercial e dólar turismo é que o Banco Central (BC) proíbe que turistas comprem o comercial. No entanto, a boa notícia é que não existe um valor máximo para a compra do dólar turismo.

Porém é necessário apresentar um comprovante de origem do valor em Reais. Além de documentos que comprovem a capacidade financeira.

Atenção: as instituições de câmbio credenciadas pelo BC possuem regras operacionais próprias e cada uma tem seu limite de compra.

Assim, geralmente, para compras de até US$3 mil ou equivalente em outras moedas estrangeiras é necessário apresentar alguns documentos. São eles:

  • Carteira de identidade;
  • CPF;
  • Comprovante de residência recente.

Para compra de valores superiores a US$3 mil é preciso comprovar a procedência do dinheiro. Seja por meio da declaração do Imposto de Renda, folha de pagamento ou algum outro documento original.

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