
O que se deve observar em relação ao empreendedorismo é a necessidade de considerá-lo como um fator de competitividade para as empresas e seus respectivos países e regiões. A capacidade empreendedora de uma sociedade pode ser considerada como um dos requisitos capazes de promover o desenvolvimento econômico e social.
Quando se pensa no tema do empreendedorismo, imediatamente se imagina o indivíduo que tem ou deseja ter seu próprio negócio e, consequentemente, ser um agente econômico capaz de gerar postos de trabalho e renda. O que é essencial para o dinamismo econômico e prosperidade de uma sociedade.
Para empreender eficientemente, é necessário um bom ambiente de negócios. Desta forma, indivíduos de visão, automotivados e apaixonados pelo que fazem, criativos e que transformam ideias em projetos inovadores irão florescer e prosperar.
A busca permanente por inovação – dos processos aos produtos e serviços – já era uma necessidade básica para se abrir um negócio, depois para se encontrar oportunidades de crescimento, é hoje uma questão de sobrevivência das empresas.
Tais processos precisam de engajamento de lideranças organizacionais empoderadas, que são os líderes transformadores. A cultura corporativa burocrática pode dificultar avanços oriundos da ação empreendedora.
A incorporação da cultura empreendedora consegue lidar melhor com erros, propor melhorias e promover soluções com foco no cliente, promovendo a capacidade de empatia dos colaboradores, se colocando no lugar dos demais colegas e dos clientes.
A empatia fornece elementos simbólicos para o aprimoramento de ideias e aperfeiçoamento de novos produtos, serviços e processos, pela capacidade de se colocar na situação dos outros, e com isso desenvolver inovações.
+ Empreendedorismo Social: entenda o que é
Planejamento e gestão são palavras-chave
Para inovar, é necessário ter recursos. Porém o mais difícil para a empresa não é encontrar opções para financiamento dos projetos de inovação, e sim estar preparada para pleiteá-los, acessá-los e, principalmente, fazer bom uso da aplicação dos recursos obtidos, sejam eles de natureza reembolsável ou não.
E para tal, as palavras-chave são planejamento e gestão. Sem esses ingredientes, a empresa estará fadada ao insucesso e não se aproveitará do processo de inovação, que exige riscos e maturação para tornar-se viável e garantir a sustentabilidade de um empreendimento.

Podemos analisar que empreendedores se posicionam como verdadeiros atores de transformações positivas, utilizando a capacidade de relacionamento e empatia como instrumento integrador de equipes e seus clientes e fornecedores, formando redes de relacionamentos e de negócios que se sustentam pela inovação e pela boa performance individual, de equipe e empresarial.
Portanto, para as organizações inovarem e empreenderem com sucesso, é necessário exercitar a arte de pensar e gerir equipes de pessoas com habilidades, conhecimentos e atitudes para contribuir com diferentes ideias.
Além de desenvolver capacidade de fazer associações, combinações e, sobretudo, se relacionar com os seus companheiros de trabalho, clientes e fornecedores, de modo que aconteçam interações e interseções entre as diferentes formas de pensar.
Desta maneira, surgirão novas conexões e novas perspectivas, que permitirão a geração de ideias e inovações que podem impactar positivamente as empresas, organizações e suas cadeias de valor, contribuindo para transformar os colaboradores, clientes e fornecedores em verdadeiros empreendedores e parceiros de sua empresa.
Vale registrar que cada empresa que surge e avança é mais uma engrenagem positiva para a cadeia produtiva do setor, reforçando a importância econômica e social do empreendedorismo.
Conheça Antonio Alvarenga, colunista do FinanceOne
Diretor-superintendente do Sebrae Rio desde 2019 e com vasta experiência no mercado, Antonio Alvarenga é o novo colunista do FinanceOne. Quinzenalmente, ele trará informações importantes sobre empreendedorismo. Fique de olho!
Antonio é administrador pela UFRJ, presidente da Sociedade Nacional de Agricultura – SNA e vice-presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ).
Também é membro do Conselho Superior de Agronegócios da FIESP e da Academia Nacional de Agricultura e integrante do Conselho do Agro, instituição que reúne as 15 principais lideranças do agronegócio brasileiro.
Foi Diretor do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais; Diretor Executivo e sócio do Ibmec Educacional. Conheça também os textos de:
- Guilherme Costa Val, colunista que aborda direitos tributários de forma simplificada;
- Ronaldo Junior, colunista que traz tudo o que você precisa saber sobre direitos trabalhistas.