Você sabe quantas moedas brasileiras já tivemos até chegar no Real? Já foram, no total, nove moedas desde a criação da primeira moeda legitimamente brasileira. E com a possibilidade da criação de uma moeda única na América Latina é comum que se tenha curiosidade sobre todas as outras anteriores.
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Para quem não sabe, a nossa primeira moeda foi criada em 1694 pela antiga Casa da Moeda da Bahia.
Mas é claro que com o passar dos anos, as moedas brasileiras foram evoluindo e até mesmo perdendo uma quantia considerável de zeros. O motivo disso é uma velha conhecida dos brasileiros: a inflação.
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Porém, foi somente após a criação e a implementação do Real, em 1994, que foi possível estabilizar a moeda e, também, a inflação. É válido ressaltar que a moeda brasileira segue perdendo valor perante as estrangeiras.
Mas isso vem acontecendo com o tempo e em uma taxa lenta de desvalorização. Diferentemente do que vinha acontecendo antes da criação do Real.
Conheça todas as moedas brasileiras que já existiram
É fundamental conhecer as moedas brasileiras que já existiram, seja por curiosidade ou como forma de aprendizado. Além disso, há também quem coleciona as notas e não conhece todas que já existiram.
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Abaixo listamos para você a história das nossas moedas brasileiras. Confira!
Real Império, entre 1833 e 1888
Estas foram as primeiras cédulas de dinheiro do Brasil e foram criadas durante o período Imperial. Para quem não sabe, elas se baseiam no sistema monetário português.
Outra curiosidade é que naquela época o Real era conhecido como “Réis”.
Real República, entre 1889 e 1942
Com a Proclamação da República, a moeda seguiu sendo o Real, mas tendo como emissão as novas cédulas.
Talvez você já tenha escutado alguém falar em Mil réis, isso porque este era praticamente o nome da moeda.
Ela valia mil dos antigos Reais do Império. O valor é equivalente a mil Réis e era conhecido como Conto de Réis.
E quanto isso valia? Um milhão de Reais do Império. Um pouco confuso, certo? Mas era assim a nossa moeda na época.
Cruzeiro, entre 1942 e 1967
Foi criado para substituir o mil réis após a antiga moeda começar a gerar bastante confusão. Os cidadãos tinham dificuldade por conta das frações serem em milésimos.
O cruzeiro deu uma facilitada e, pela primeira vez, foi implementada a contagem por centavos, o que facilitou ainda mais as transações.
Em tese, um cruzeiro era equivalente a mil réis.
Cruzeiro novo, entre 1967 e 1970
Mais a frente, houve uma modernização do cruzeiro e criou-se o cruzeiro novo, que usava praticamente as mesmas cédulas, porém com um carimbo inovando e mostrando o valor da moeda.
Nessa nova moeda, cortaram-se três zeros. Portanto, 1000 cruzeiros passaram a valer como 1 cruzeiro novo.
Cruzeiro, entre 1970 e 1986
Passaram-se três anos e a moeda brasileira voltou a se chamar cruzeiro. Porém, apresentando novas cédulas e sem alterar o seu valor, somente o design, tamanho e algumas informações.
Por conta da desvalorização da moeda e a oscilação do mercado, cédulas com um valor maior foram criadas. Chegaram a existir novas de 100 000 cruzeiros.
Cruzado, entre 1986 e 1989
Mantendo o mesmo parâmetro e padrão de cédulas, foi estabelecido o cruzado. E novamente foram retirados três zeros, sendo 1000 cruzeiros valendo 1 cruzado.
Cruzado novo, entre 1989 e 1990
Novamente houve uma substituição, porém mantendo o padrão e apenas reformando a cédula. Portanto, o nome se mantém mesmo acrescentando somente o termo “Novo”.
Outra novidade foi mais uma vez a perda de três zeros, além de ter sido acrescentado um novo carimbo com um valor diferente de transição.
Cruzeiro, entre 1990 e 1993
Parece figurinha repetida, mas não é. O cruzeiro voltou pela terceira vez após a reforma monetária, mantendo o mesmo valor do cruzado novo, mas rapidamente a moeda voltou a se desvalorizar por conta da chamada “hiper-inflação”.
Cruzeiro Real, em 1996
A partir de 1993 foi instituído o cruzeiro real e foram cortados três zeros da nova moeda em relação à anterior. Também foram aproveitadas algumas notas, porém com novos carimbos.
Real, a partir de 1994
A partir de 1994 surgiu o real e está até hoje presente no sistema monetário brasileiro. Ele foi criado justamente como tentativa de frear a hiper-inflação.
Foi a primeira vez na história da linha do tempo das moedas brasileiras que não foi estabelecido um valor redondo, já que sempre eram retirados três zeros.
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