A Forbes divulga anualmente a lista dos 25 maiores bilionários. E em 2021 ela é mais uma vez encabeçada pelo fundador da Amazon, Jeff Bezos.
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A primeira vez que ele ocupou o posto foi em 2018. Dono de um verdadeiro império, quais serão as lições que o homem mais rico do mundo deixa para as pessoas?
A lista de bilionários tem desde pessoas que enriqueceram com criptomoedas até vestidos de noiva. E um dado interessante é que ela teve um aumento expressivo na pandemia, ano em que a maioria da população sofreu graves consequências econômicas por conta do novo vírus.
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Enquanto em 2018 a Forbes apresentava 2.208 bilionários, em 2021 a lista explodiu para o número sem precedentes de 2.755 pessoas (660 a mais do que em 2020).
As fortunas consolidadas chegam a US$13,1 trilhões, valor também bem acima dos US$8 trilhões da lista do ano passado.
O número de recém-chegados também aumentou: cerca de um novo bilionário a cada 17 horas, incluindo 210 da China e de Hong Kong e 98 dos Estados Unidos.
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Jeff Bezos é a pessoa mais rica do mundo pelo quarto ano consecutivo, com uma fortuna estimada em US$177 bilhões. Elon Musk, fundador da Tesla, vem em segundo lugar (US$151 bilhões), e o magnata francês do luxo Bernard Arnault (US$150 bilhões), em terceiro.
Quem é o homem mais rico do mundo?
O homem mais rico do mundo desde 2018 é Jeffrey Preston Bezos, o primeiro centi-bilionário em todos os 35 anos de história da lista da Forbes.
Ele fundou a Amazon, um dos maiores e-commerces do mundo, na sua garagem em Seattle, no ano de 1994. Hoje é dono de 11,1% da empresa.
Estudou na renomada Universidade de Princeton e começou sua carreira no mercado financeiro. Até largar tudo para começar a vender livros online.
Ele também é fundador da Blue Origin, uma empresa aeroespacial. Inclusive, por conta dela, no último dia 20 de julho, Bezos embarcou em uma viagem espacial.
Seu foguete, o New Shepard, também levou mais três tripulantes. Foi o primeiro voo suborbital tripulado a ir ao espaço sem piloto.
Lições de Jeff Bezos que podemos aprender
Uma das filosofias de Jeff Bezos é a do “Day One”. A ideia foi apresentada na carta de 2016 para os shareholders.
Foi quando Bezos introduziu o conceito de Dia 1 e Dia 2, explicando que o segundo será quase o fim. Por isso, o desafio era a companhia manter o clima de primeiro dia permanente.
Bezos inicia a carta questionando-se sobre o que seria o “Day Two”. Ele lembra que a Amazon vive o Dia 1 por décadas e, inclusive, ele trabalhou no prédio da Amazon com esse nome.
Mas a ideia é não chegar ao Dia 2 e aprender a se defender dele. Primeiro, ele explica o que é o tal Dia 2.
“O Dia 2 é estase (impotência). Seguido pela irrelevância. Seguido por declínio excruciante e doloroso. Seguido pela morte. E é por isso que é sempre o Dia 1.”
Para evitar que esse dia chegue, Jeff Bezos pontuou que é preciso de uma série de elementos e caminhos a serem seguidos. Em seu discurso, ele ensina o “guia inicial” para defender o Dia 1.
Segundo Bezos, os elementos dessa defesa incluem:
1 – Obsessão com o cliente;
2 – Uma visão cética de “proxies”;
3 – A adoção de tendências externas;
4 – E tomadas de decisão em alta velocidade.
Dica 1: Obsessão pelo cliente
Bezos diz que um negócio pode ter vários direcionamentos, como focado no competidor, no produto, na tecnologia, no modelo de negócio… Entretanto, ele acredita que o negócio com foco no cliente é o item mais essencial para manter-se no Dia 1.
“Permanecer no Dia 1 exige que você experimente pacientemente, aceite fracassos, plante sementes, proteja mudas e dobre ao ver o prazer do cliente”, disse Bezos.
Para ter isso, ele diz que é necessário ter uma cultura “obcecada pelo cliente”.
Dica 2: resistir aos “proxies”
Em grandes empresas, Bezos diz que há uma tendência a gerenciar os “proxies”. O que é uma característica de Dia 2. O foco é em um processo e o que vem de fora não é mais olhado.
Bezos diz que um líder inexperiente, ao sinal de erro, dirá que “seguiu de acordo com o processo”. Porém, o líder experiente verá nisso uma oportunidade de evoluir o processo.
Dica 3: abraçar tendências externas
É simples: se você não abraçar rapidamente as mudanças e tendências externas, o mundo fará com que você chegue ao Dia 2.
Essas tendências não são difíceis de serem percebidas, mas são complicadas de serem implementadas em empresas grandes. Exemplos dessas tendências, hoje, são machine learning e inteligência artificial.
Dica 4: decisões tomadas rapidamente
Segundo Jeff Bezos, as empresas que vivem no Dia 2 tomam decisões de alta qualidade, mas de maneira devagar.
Para manter a energia e dinamismo do Dia 1, as grandes decisões precisam ser tomadas rapidamente. O que é fácil para startups, mas difícil no planejamento de grandes empresas.
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