O Estado do Paraná criou o programa Renda Agricultor Familiar com o objetivo de promover a extensão rural e a assistência técnica para o grupo beneficiário. Dessa forma, as famílias beneficiadas receberão um valor fixo.
O dinheiro deverá ser usado para áreas determinadas pelo governo estadual, como pequenas reformas que melhorem o saneamento básico e incentivem a produção para consumo próprio.
E também para impulsionar o desempenho de atividades agrícolas, como compra de sementes, insumos e equipamentos.
O Renda Agricultor Familiar, para se ter uma ideia, já recebeu R$18 milhões de investimento para ele ser viabilizado. Todo esse dinheiro veio de um contrato realizado com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) por meio do Fundo Estadual de Combate à Pobreza (Fecop).
Mas quem pode solicitar o benefício? Como participar? O valor do benefício já foi divulgado? Essas são algumas das perguntas que muitos estão se fazendo no momento. Por isso, reunimos todas as informações neste artigo!
Quem pode participar da Renda Agricultor Familiar?
Antes de mais nada, se você mora no estado do Paraná e quer participar do Renda Agricultor Familiar, precisa primeiro saber se está enquadrado nos requisitos impostos pelo governo estadual.
Podem participar deste programa as famílias que morem na área rural dos municípios que sejam considerados prioritários para a assistência social. Além de também ser para pessoas que trabalham na agricultura familiar, como:
-> Indígenas;
-> Pequenos agricultores;
-> Quilombolas;
-> Pescadores;
-> Faxinalenses.
Vale ressaltar, ainda, que as famílias precisam estar em situação de vulnerabilidade social, de acordo com o IVF-PR. Para receber o benefício da Renda Agricultor Familiar também é preciso estar cadastrada no CadÚnico.
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Outro requisito é que a renda mensal per capita da família precisa ser de até R$210.
De acordo com o site do governo do estado do Paraná, o projeto já atendeu mais de seis mil famílias.
Como participar do programa Renda agricultor familiar?
Além dos requisitos listados acima, os grupos familiares ainda precisam ter inscrição no Cadastro Único (CadÚnico) do Governo Federal.
De acordo com o governo do estado, um extensionista da Emater é indicado pelo CRAS e passa a acompanhar a família. A partir disso, constroem juntos um projeto de geração de renda e de melhoria da qualidade de vida.
Para cada família, é repassado um auxílio financeiro de até R$3 mil para subsidiar essas atividades.
Saiba mais sobre o objetivo do programa
Governador do Paraná, Ratinho Junior comentou que este já pode ser considerado um dos principais programas sociais do estado. Segundo ele:
“(…) o trabalhador rural foi a base sólida que, durante a pandemia, assegurou comida na mesa de diversas famílias paranaenses, especialmente com a distribuição da merenda escolar durante o período de restrições”, disse o governador.”
Durante o programa, em conjunto com o grupo familiar, o estado terá o trabalho de desenvolver um projeto direcionado para a reestruturação da unidade produtiva. Com isso, contemplando três atividades principais:
- Saneamento básico (construção ou melhoria de banheiro, proteção de fontes, destinação adequada das águas usadas);
- Produção ao autoconsumo (avicultura, horticultura, fruticultura, entre outros);
- Apoio a outros processos produtivos (geração de renda por meio de atividades agrícolas e não-agrícolas).
Ainda segundo a gestão, a intenção é que a medida contemple os municípios classificados como “prioritários”. Isto é, aqueles que apresentam baixo IDH – que é o Índice de Desenvolvimento Humano.
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