Novidades no Tesouro Direto! O prazo de liquidação dos títulos foi reduzido.
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Com isso, agora os investidores que realizarem pedidos de resgate poderão receber o dinheiro no mesmo dia da solicitação.
Acontece que, até o último dia 12 de setembro, os pedidos de resgate aconteciam em D+1. Ou seja, o crédito acontecia na conta do investidor no dia útil seguinte à solicitação.
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Mas desde a segunda-feira, 13, está em vigor a redução do prazo, que passa a ser realizado em D+0.
Sendo assim, os investidores podem receber o dinheiro no mesmo dia em que realizarem o pedido de resgate.
O objetivo, de acordo com comunicado da Bolsa de Valores (B3), é trazer mais agilidade e eficiência para esses títulos.
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Como funcionam os novos prazos de resgate do Tesouro Direto?
O resgate de títulos do Tesouro Direto passa a ser realizado em D+0, ou seja, no mesmo dia. Mas há um porém: isso desde que a solicitação seja feita até as 13h.
Os pedidos de resgate feitos após esse horário continuarão com a liquidação no dia útil seguinte ao pedido.
Exemplo: Imagine que você tem um determinado valor aplicado em um título do Tesouro e precisa resgatá-lo para pagar uma conta.
Se fizer a solicitação de resgate até as 13h, receberá o valor no mesmo dia. Mas se realizar depois das 13h, o crédito do dinheiro só ficará disponível na sua conta no dia seguinte.
Para as as solicitações realizadas após as 18h o prazo de liquidação também foi reduzido. Antes, elas eram atendidas em dois dias úteis. Agora o dinheiro fica disponível em um dia útil.
Resumindo:
- Pedidos de resgate realizados até as 13h (horário de Brasília) = dinheiro na conta do investidor no mesmo dia;
- Solicitações realizadas a partir das 13h = dinheiro na conta somente no próximo dia útil;
- Pedidos após as 18h = dinheiro na conta somente no próximo dia útil também.
A mudança é simples, mas abre novos horizontes para as estratégias de investidores. Na prática, o principal benefício será a maior conveniência para quem aplica dinheiro.
Isso porque, de modo geral, a experiência será facilitada.
Imagine que um investidor esqueceu de pagar uma conta e o dinheiro está no Tesouro Direto, por exemplo. Se antes ele precisaria esperar um dia útil para ter acesso ao crédito, agora poderá tê-lo no mesmo dia.
O que é o Tesouro Direto é como funciona?
O Tesouro Direto é um programa para venda de títulos públicos federais a pessoas físicas. Por isso, é como se quem investe nesses títulos estivesse emprestando dinheiro para o governo federal.
O programa, lançado em 2002, foi desenvolvido pelo Tesouro Nacional em parceria com a Bolsa de Valores e funciona de forma 100% online.
Surgiu com o objetivo de democratizar o acesso aos títulos públicos e hoje é a aplicação de menor risco de crédito do mercado.
Por isso é considerado um dos principais investimentos para iniciantes, embora também faça parte da carteira de investidores mais experientes.
E é também uma das melhores opções para montar uma reserva de emergência.
É possível investir no Tesouro com aplicações a partir de R$30. Existem vários tipos de títulos, com diferentes tipos de rentabilidade:
- prefixada
- ligada à variação da inflação (IPCA)
- ou à variação da taxa de juros básica da economia (Selic)
Além disso, há títulos de diferentes prazos de vencimento e de fluxos de remuneração. E a liquidez diária, tornando-o um ótimo substituto da poupança.
Segundo informações da Agência Brasil, hoje já tem mais de 1,6 milhão de investidores.
Com a mudança, vale a pena sair do Tesouro e ir para CDBs?
Existe uma concorrência forte para o Tesouro Direto com a maior oferta de CDBs (Certificados de Depósitos Bancários). Isso porque as plataformas digitais facilitam o acesso e resgate desse tipo de aplicação.
E os CDBs, de modo geral, ganham dos títulos do Tesouro no quesito rentabilidade (pelo menos em boa parte dos casos).
Com a mudança no prazo de liquidação, o Tesouro Direto pode ficar mais atrativo para algumas pessoas.
Mas na prática não muda muita coisa: os CDBs ainda rendem mais, embora ofereçam também um pouco mais de risco. E os títulos do Tesouro são mais seguros e conservadores.
A mudança no prazo de resgate é uma facilidade a mais para o dia a dia. Mas o ideal é que o investidor não escolha onde aplicar seu dinheiro, nem deixe de manter a carteira de investimentos diversificada, somente por causa disso.
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