Entender as tendências de consumo do mundo atual é um grande passo para qualquer player que almeje estar à frente das concorrências de mercado, pois amplia o poder de escolha do consumidor, assim como fornece uma visão mais clara do que se espera das empresas.
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Mais do que isso, entender a fundo o comportamento humano faz parte de um leque de habilidades necessárias para percorrer a transformação digital com sucesso. Chamo essa competência de altruísmo digital onde a prioridade é o cliente, e não mais o produto ou serviço que você vende.
De acordo com uma pesquisa realizada pela consultoria McKinsey, no Brasil, a Geração Z (pessoas nascidas de 1995 a 2010) – são verdadeiros nativos digitais e já representam 20% da população do país.
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Um dos objetivos do estudo foi entender como uma geração hiper cognitiva, capaz de coletar e cruzar muitas fontes de informação e integrar experiências seja a geração que atualmente dita os novos comportamentos de consumo, fortalecendo a necessidade de uma tomada de ação cada vez mais transparente, honesta e assertiva por parte das marcas e serviços.
Se o mundo está mudando (e no meu entendimento e experiência, já mudou), precisamos agir agora de forma diferente, focando nas necessidades das pessoas que desde o primeiro respiro vivem em simbiose com o mundo digital, e que, claramente, não são os mesmos consumidores de 10, 20 ou 30 anos atrás.
O foco agora é uma busca por personalização e propósito, e por algo que destaque a individualidade de cada ser humano. Ou seja, esta nova geração busca uma instituição, empresa ou marca que realmente ouça seus consumidores e pare de tratá-los como números em uma planilha.
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Ainda segundo o estudo publicado, 58% dos consumidores da classe A e 43% dos consumidores da classe C2 dizem que estão dispostos a pagar mais por ofertas personalizadas.
70% dos consumidores de classe A e 58% dos consumidores de classe C estão dispostos a pagar a mais por produtos de marcas que adotam causas com as quais esses consumidores se identificam.
Isso nos diz muita coisa!
Tudo isso reforça que os seres humanos devem estar sempre no centro do negócio e as empresas precisam aplicar e se atualizar sobre o modelo H2H (Human to human – na tradução livre, humano para humano).
Claro que, quando falamos de H2H, não estamos falando apenas da relação com o cliente externo, mas estamos falando de ações internas, voltadas para o ambiente corporativo e para as competências humanas de seus colaboradores.
Afinal, como foi comprovado em uma pesquisa realizada por mim, com mais de 264 empresas do Brasil, 93% dos profissionais de RHs confirmaram a preferência por contratação de pessoas que possuem boas soft skills.
Isso nos mostra que as empresas já assimilaram o fato de que no mundo da transformação digital é ainda mais importante entendermos de pessoas do que apenas de tecnologia – que, inclusive, é a parte mais simples.
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Conheça Andrea Iorio, novo colunista do FinanceOne
Escritor best-seller sobre transformação digital, inovação e liderança, Andrea Iorio é novo colunista do FinanceOne. Os textos são publicados mensalmente. Fique atento!
Iorio é economista formado na Universitá Bocconi na Itália, com Mestrado em Relações Internacionais pela Johns Hopkins University, palestrante profissional. Italiano radicado no Brasil, ele foi Diretor do Tinder na América Latina por cinco anos e Chief Digital Officer na L’Oréal.
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