Confira 12 investimentos seguros e que rendem mais que a poupança

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Embora ainda seja a aplicação mais popular entre os brasileiros, muitos já sabem que ela não é a melhor opção para ganhar mais dinheiro. Existem vários tipos de investimentos que rendem mais que a poupança.

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E, sim, eles podem ser tão seguros quanto. De fato, ela é relativamente segura. Mas não é tão rentável e os benefícios não são exclusivos.

Hoje em dia existem várias opções tão seguras quanto a poupança e que rendem mais juros. 

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Ficou curioso e quer saber quais são os tipos de investimentos que rendem mais que a poupança? Confira a lista abaixo que o FinanceOne separou para você!

Tipos de investimentos que rendem mais que a poupança

1) Tesouro Direto

Sim, o Tesouro Direto ainda é um dos investimentos que rendem mais que a poupança. Mas você sabe o que de fato ele é?

Trata-se de um título público de renda fixa, emitido pelo Tesouro Nacional, órgão do governo federal com a Secretaria do Tesouro Nacional (STN).

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Se você não sabe como funciona o Tesouro Direto, é bem simples. O investimento é como emprestar dinheiro para o governo. 

Ao investir e comprar um título, a pessoa está basicamente emprestando dinheiro para ser revertido em equipamentos, obras de infraestrutura, entre outros.

Como contrapartida, o dinheiro é devolvido para o investidor na data combinada somado a um percentual de juros. Esse é o rendimento da aplicação.

O valor geralmente é maior que aquele gerado se estivesse na poupança, mesmo sendo tributado pelo Imposto de Renda.

O risco também é pequeno, uma vez que o governo federal é o destinatário do valor. Dessa forma, é difícil que você perca o dinheiro, mesmo no caso de uma crise econômica.

2) Certificado de Depósito Bancário (CDB)

O Certificado de Depósito Bancário (CDB) é outro investimento mais rentável que a poupança e que tem um baixo grau de risco e complexidade. Já que ele tem garantia do Fundo Garantidor de Créditos (FGC).

Esse tipo de aplicação é indicado tanto para iniciantes quanto para os mais experientes por conta da simplicidade.

Existem diversos investimentos tão seguros quanto e que rendem mais que a poupança

Você estará aplicando o dinheiro em uma instituição bancária, que utilizará o valor para custear a sua atividade-fim como, por exemplo, para financiamentos e empréstimos.

É importante ressaltar que o rendimento do CDB é tributado pelo Imposto de Renda. Porém, isso não significa que a poupança é melhor porque é isenta. Mesmo pagando o imposto, o CDB pode render mais que a caderneta.

Um CDB de curto prazo com liquidez diária pode render um pouco menos do que 100% do Certificado de Depósito Interbancário (CDI), por exemplo.

Porém, conforme o prazo do seu investimento, o rendimento do CDB pode chegar a mais de 120% do CDI.

3) Letras de Crédito Imobiliário (LCI)

Outro investimento que rende mais que a poupança é o de Letras de Crédito Imobiliário (LCI). Nada mais é do que as aplicações financeiras diretamente ligadas ao financiamento do mercado imobiliário brasileiro. Com uma excelente rentabilidade.

Ele também traz segurança ao investidor. As LCI foram criadas pela MP nº 2.223/2001, como instrumento financeiro para captar recursos para os financiamentos imobiliários.

Para contratar a LCI é preciso ser uma pessoa física com conta-corrente na Caixa Econômica e ter recursos acima do valor mínimo para aplicação. Você precisa ir até um gerente de contas para efetivar a aplicação e a assinatura da nota de negociação.

Se ainda não é cliente Caixa, basta ir até à agência mais próxima e solicitar a abertura com documentos básicos, como identidade, CPF e comprovante de residência.

Segundo a Caixa, a aplicação ocorre exclusivamente por débito em conta-corrente, como crédito automático no vencimento ou então na solicitação do resgate antecipado.

As principais vantagens da LCI são:

  • Economia – dá isenção do Imposto de Renda para pessoa física;
  • Rentabilidade – títulos que são competitivos e com segurança garantida, sendo uma rentabilidade diferenciada conforme o prazo de carência negociado;
  • Flexibilidade – permite a transferência de titularidade e alteração da agência da conta vinculada;
  • Segurança – dá ainda mais garantia dos créditos habitacionais.

4) Letra de Crédito do Agronegócio (LCA)

A Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) é mais um investimento que rende mais que a poupança, similar ao LCI. É um título de crédito emitido por instituições financeiras públicas ou privadas.

O objetivo da LCA é o de obter recursos para financiar o setor agrícola. Como funciona? Simples: ao investir em LCA, você empresta dinheiro para o agronegócio e, em troca, seu dinheiro recebe uma taxa de juros.

Ela também é uma modalidade de investimento que dá isenção do Imposto de Renda ao investidor, além de contar com a garantia do Fundo de Garantidor de Créditos. A única diferença entre LCI e LCA é a direção do dinheiro arrecadado.

5) Letra de Câmbio

Diferentemente dos dois anteriores, a Letra de Câmbio (LC) não dá isenção ao Imposto de Renda ao investidor. Mas também mantém uma excelente rentabilidade.

De imediato, seu resultado é considerado por especialistas como melhor do que a poupança, até mesmo a médio prazo. Isso porque ela tem uma taxa de rendimento mais competitiva.

+ Existe melhor banco para investir na poupança? 

6) Fundo de Renda Fixa

Já os Fundos de Renda Fixa são considerados por muitos um tipo de investimento mais complexo, porém mais completos no cenário do mercado financeiro. E eles podem render mais que a poupança.

Isso porque você não faz apenas a aquisição de ativos, mas também contrata a gestão da instituição que fará a administração do fundo.

Neste caso, o que pode fazer o investimento ser ainda mais eficaz é a gestão realizada, não apenas as suas características individuais. São essas administrações que fazem o dinheiro render ainda melhor.

Os Fundos de Renda Fixa são alternativas conservadoras e que dão a garantia de um rendimento ainda maior do que outros, bem como uma boa liquidez, conforme a escolha.

7) Fundos imobiliários (FII)

Esse tipo de investimento pode garantir lucros de duas formas: com a valorização do preço das cotas e com os rendimentos oriundos da exploração comercial do portfólio do Fundo.

Na prática, o investidor adquiri uma cota de um Fundo Imobiliário. Esse recurso, somado aos de outros acionistas, é usado para compra ou construção de imóveis. Outra possibilidade são os investimentos em produtos do mercado imobiliário, como as LCIs.

Um gestor profissional fica responsável pelas análises de mercado e compra das melhores cotas.

O lucro é proveniente da venda e aluguel desses imóveis. Por regra, cerca de 95% do lucro líquido é repartido entre os integrantes do Fundo. Nos últimos anos de Selic baixa, muitos FIIs tiveram rendimento maior que a Poupança, além da valorização das cotas.

8) Fundos de investimentos

Esse investimento também conta com um gestor profissional, que avalia as melhores estratégias para atrair a melhor rentabilidade de produtos financeiros do mercado.

Tanto o fundo de renda fixa, quanto o fundo imobiliário são fundos de investimentos. No entanto, esse último explora uma gama maior de possibilidades, podendo ser encontrado, também, nas seguintes categorias: ações, multimercados, cambiais, de dívidas e
ETFs.

Uma das vantagens é poder escolher as melhores opções de investimentos, considerando a rentabilidade, prazo de resgate, nível de risco e aporte mínimo inicial.

9) Fundo Multimercado

O fundo multimercado não é indicado para quem tem um perfil mais conservador, mas é uma opção mais interessante que a poupança. Esse investimento mescla ativos de renda fixa, com investimentos variáveis na Bolsa de Valores.

Outra recomendação importante é não aplicar todo seu dinheiro em um fundo multimercado, como ocorre na poupança. Isso porque esse investimento pode apresentar alguns resultados negativos, dependendo do momento.

10) Debêntures

As debêntures também são título de dívida, emitidos por empresas de capital aberto ou fechado em busco de recursos para os seus projetos. Existem dois tipos: a simples ou não-conversível em ações; e a conversível em ações.

Apesar de serem um tipo de investimento mais complexo que a poupança, vale a pena, pois apresentam rendimentos superiores.

Como acontece com o Tesouro Direto, os juros podem ser pre-fixado, pós-fixado ou híbrido, ou seja, pré e pós-fixado.

11) Certificado de Operações Estruturadas (COE)

Por meio do Certificado de Operações Estruturadas é possível investir em ativos internacionais, ações, moedas, ETFs, índices e commodities. Isso tudo sem arriscar em perder uma parcela do capital inicial.

Neste caso, o índice comparador de desempenho não é o CDI, referência da renda fixa; mas o IBOVESPA, referência da renda variável.

12) Precatórios

Por fim, os precatórios, ou seja, ativos judiciais de processos julgados como ganhos. Nesse investimento, você pode comprar ativos judiciais da parte ganhadora, por um valor menor, mas com o direito de recebimento do valor total do crédito.

Assim, o processo judicial passa a ser de quem o compra. Quem vende esse direito, tem necessidade de receber o dinheiro mais urgentemente, por isso, costumam vender o processo por um valor menor.

A lei determina que seja feito o pagamento, o que torna esse tipo de ativo tão seguro quanto títulos do Tesouro Direto, por exemplo.

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Colaboração: Camila Miranda

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3 COMENTÁRIOS

  1. FALAR EM APLICAÇÃO ACIMA DA POUPANÇA É UMA PIADA E NÃO É NADA ANIMADOR, UMA VEZ QUE A POUPANÇA NOS ROUBA DINHEIRO, PAGANDO MUITO ABAIXO DA INFLAÇÃO. QUERO SABER É DE UMA APLICAÇÃO COM RENTABILIDADE DE VERDADE E NÃO DE MENTIRAS ONDE SÓ A INSTITUIÇÃO GANHA E MUITO.

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