Diminuir o valor da parcela de um financiamento é um problema com solução muito viável. A maioria dos clientes que contratam esse tipo de crédito ainda não sabe como, mas é simples.
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Financiar um investimento é prática antiga entre clientes bancários, que buscam uma ajuda para custear seus gastos, que podem ser os mais diversos: desde educacionais a imobiliários.
O financiamento trata basicamente de um crédito que só pode ser fornecido por bancos, financeiras e cooperativas de crédito, no qual essa instituição financeira custeia todo o gasto do cliente.
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Este, por sua vez, assume uma dívida não com o fornecedor do bem que foi adquirido, mas com o banco ou financeira.
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Essa dívida é paga de forma decrescente, de modo que o valor das parcelas reduz conforme são pagas. Geralmente, esse tipo de crédito fornece a possibilidade de longos prazos para o pagamento da dívida.
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Contudo, a juros determinados em contrato. O que faz com que o valor a ser pago, por vezes, se torne muito oneroso, pois as parcelas se tornam maiores, e a expectativa de quitação da dívida, menor.
Essa operação, ao contrário do empréstimo, possui destino já definido em contrato, então o cliente realiza o pedido tendo um objetivo pré-definido.
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Para que serve o financiamento?
O financiamento serve para qualquer coisa! Porém, os financiamentos mais comuns são os imobiliários e de veículos, justamente por representarem os anseios mais comuns da maioria dos brasileiros.
Ao que tudo indica a conquista da casa própria, por exemplo, já está mais facilitada. Isso porque o Banco Central anunciou que as taxas médias de mercado para este tipo de financiamento diminuíram 2,4% entre 2017 e 2018.
A tendência de quem usa o financiamento para custear um bem de alto valor é naturalmente se surpreender com a quantidade de parcelas e os juros que são mensais, aplicados diretamente nas prestações.
Ou seja, quanto mais tempo se passa, maiores podem ser os juros. Um dos fatores que pode afetar as taxas é a inflação. Por essas razões, falando de forma mais básica, o cliente deve escolher a menor quantidade possível de parcelas na hora de negociar seu financiamento.
É sob esse aspecto que as instituições financeiras lucram com esse tipo de negociação.
Confira abaixo um levantamento do G1 sobre as taxas para financiamento de imóvel residencial em 2019:
Banco |
Sistema Financeiro Habitacional (SFH) | Sistema de Financiamento Imobiliários (SFI) – Carta de Crédito | Pró-cotista FGTS | Limite do Financiamento |
Caixa | A partir de 8,75% ao ano + TR | A partir de 8,75% ao ano + TR para imóveis até R$1,5 milhão e de 9,5% ao ano + TR para imóveis acima de R$1,5 milhão | Entre 8,76% e 9,01% ao ano + TR | Até 80% do valor para imóveis novos e 70% do valor para usados |
Banco do Brasil | A partir de 8,49% ao ano + TR | Não opera (oferece juros a partir de 8,85% ao ano + TR na Carta Hipotecária | 9% ao ano + TR (disponível para imóveis novos e usados) | Até 80% do valor do imóvel novo ou usado |
Itaú Unibanco | A partir de 8,3% ao ano + TR | A partir de 8,3% ao ano + TR | Não opera | Até 82% do valor do imóvel (tanto para novo como usado) |
Bradesco | A partir de 8,85% ao ano + TR | A partir de 8,85% ao ano + TR | Não opera | Até 80% do valor do valor do imóvel novo ou usado |
Santander | A partir de 8,99% ao ano + TR | A partir de 9,49% ao ano + TR | A partir de 8,49% + TR (limitado a imóveis de construção financiada pelo banco) | Até 80% do valor do valor do imóvel (tanto para novos como usados), podendo incluir mais 5% para despesas como ITBI e registro |
Se o cliente tem condições financeiras para arcar com alguns custos extras, o recomendável é não prolongar o pagamento dessa dívida. E, dessa forma, diminuir o valor da parcela do financiamento. Por isso, especialistas recomendam a amortização das parcelas.
+ Como diminuir as contas do mês – Passo a passo
Como diminuir o valor da parcela de um financiamento
A amortização é um processo simples e consiste em realizar o pagamento de uma dívida, quitá-la, depreciar as parcelas a fim de zerar as contas.
De uma forma resumida, amortizar as parcelas do financiamento significa pagá-las. Esse processo deve ser feito de trás para frente, ou seja, a partir das parcelas finais.
Dessa maneira, o contratante do financiamento encurta as parcelas e evita a geração de juros no futuro, que podem decorrer da alta da inflação.
Uma vantagem nesta opção é o fato de que as parcelas têm seus valores cada vez mais reduzidos até o fim da dívida.
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O que faz com que o cliente pague menos para amortizar e já retire essa parcela, reforçando a ideia da atenuação do tempo de pagamento e dos juros que seriam gerados em cima dela.
Uma alternativa seria solicitar ao banco o aumento do valor das parcelas a fim de reduzir a quantidade delas.
Contudo, para quem pode se comprometer e pagar mais parcelas em vez de adotar esse método paliativo, a amortização segue sendo a melhor forma de economizar a longo prazo e pagar menos no valor final do financiamento.
De qualquer modo, é importante entender que um financiamento permite a conquista de um bem ou um sonho, mas também exige que o contratante esteja bem organizado financeiramente para isso.
A orientação principal é não comprometer mais de 30% dos ganhos totais em dívidas, sejam de quaisquer naturezas (financiamento, cartão de crédito, consórcio, etc).
Além disso, uma excelente dica é ter uma conta bancária com entradas mensais vinculadas ao banco no qual se fez o financiamento. Isso porque é considerado um crédito de alto risco, visto que há poucas garantias de pagamento por parte do contratante – o que explica os juros altos.
Portanto, quando um cliente vinculado ao banco, que recebe entradas mensais (pode ser decorrente de salário, por exemplo), decide solicitar o financiamento, há maiores possibilidades de se obter este crédito a juros menores, pois o banco se preserva pela confiança no cliente.
Fontes de financiamento e linhas de crédito
São diversas as instituições financeiras que possuem financiamentos no mercado. As alternativas são variadas, principalmente para empresas, com vários tipos.
É importante sempre conhecer as opções que o mercado financeiro oferece. No caso dos empreendedores, o mais aconselhável é adequar a escolha ao seu negócio.
Você sabia que os bancos não são a única opção para financiar? Em outros casos, o capital próprio também é uma solução, mas se não houver recursos disponíveis, poderá optar por:
-> Participação acionária;
-> Fontes alternativas e;
-> Linhas de crédito.
De acordo com o Sebrae, a participação acionária consiste no empresário vender parte do seu negócio em busca de um sócio-investidor.
Outra opção é o investimento-anjo, feito por pessoas físicas, além do fundo de investimento, por pessoas jurídicas. Esse último tem grande potencial lucrativo.
Outras empresas optam pelos programas de incubação e aceleração, como também o investimento coletivo. O último consiste em captar recursos com conexão de investidores online.
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Além disso, existem as fintechs que contam com ótimos recursos de financiamentos para pessoas jurídicas e físicas. De acordo com o Sebrae, as linhas de crédito adequadas são as de capital de giro, com outras opções viáveis que permitem antecipar os recebíveis e conta garantida.
Eu financiei um produto comprar e estou pagando muito alto prestação como posso baixar esse valor
Olá, Jairo! Tudo bem?
Você pode fazer isso por meio do processo chamado de amortização, detalhado no artigo.
Bom dia, eu contratei uma carta de crédito, só que na hora eles não falou que iria aguentar direto e tbm veio duas cartas pra mim pagar sendo que no ato da contratação era só uma de 860 reais a mensalidade, agora já estou pagando mais de 1390 reais mensalmente, queria saber se tem como abaixar o valor das parcelas?