Com corte, FGTS rende mais que a Selic

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Várias notas de dinheiro e uma carteira de trabalho em cima
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Quem investe no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) precisa estar atento à variação da Taxa Selic, que tem tido aumento desde o início do ano. O último permitiu que a taxa básica de juros, a Selic, subisse de 2,75% para 3,50% ao ano.

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Mas como isso influencia no rendimento do FGTS? Ele sempre teve a teve rentabilidade menor que a poupança, agora remunera o cotista a uma taxa de 3% ao ano.

O que até pouco tempo atrás fazia com que esses 3% quase não tivessem representatividade perto da Selic que passava dos 6% ou 10% ao ano e sequer cobriam a inflação. 

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E com isso, o FGTS ainda continua rendendo mais que a Selic. Como boa parte das principais opções de investimentos de renda fixa do mercado acompanham a Selic, elas também sofrem oscilações com ela.

Como é o caso de investimentos como a poupança e o Tesouro Selic, que são diretamente atrelados a ela.

Outros que são prejudicados são: CDBs, LCAs e LCIs que acompanham o Certificado de Depósito Interbancário, uma taxa do sistema bancário que replica de perto a Selic.

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O que fazer com o FGTS?

FGTS para quitar dívidas

O FGTS é um fundo composto por um dinheiro depositado pelas empresas a seus funcionários e é administrado pela Caixa Econômica Federal. Os recursos são usados, entre outras coisas, para financiamentos a obras de saneamento, habitação e infraestrutura. São dessas atividades que vêm os lucros.

Portanto, já que agora o FGTS rende mais que a Selic, a dica é só sacar em caso de dívida ou demissão. Ou seja, caso não esteja nessas suas situações, deixe o dinheiro render.

Além disso, também é válido retirar o FGTS para formar uma reserva de emergência, se for o caso. A reserva de emergência é um montante destinado a algum imprevisto e que deve cobrir pelo menos três meses de despesas fixas, por exemplo, em caso de desemprego ou algum acontecimento inesperado.

cartão cidadão da Caixa com notas de dinheiro do FGTS
O FGTS segue rendendo mais com a taxa Selic baixa

Existem ainda duas possibilidades para o saque do dinheiro. Desde do ano passado, a Caixa permite que o trabalhador possa sacar uma parte do saldo de qualquer conta ativa ou inativa do fundo a cada ano, no mês de aniversário, em troca de não receber parte do que tem direito em caso de demissão sem justa causa.

Rendimentos do FGTS nos últimos anos

De acordo com dados dos últimos três anos, a rentabilidade do FGTS foi de:

  • 7,14% a.a em 2017;
  • 5,59% a.a em 2018;
  • 6,18% a.a em 2019;
  • 4,5% a.a em 2020.

A boa notícia não fica apenas no fato que o FGTS rende mais que a Selic. Ano passado, o governo federal anunciou que 100% dos rendimentos do FGTS serão repassados aos contribuintes.

Ou seja, com a alteração, não sacar o fundo de garantia pode ser mais rentável a curto prazo do que todas as opções de investimento em renda fixa, por exemplo.

É possível sacar o FGTS mesmo trabalhando

Uma dúvida comum entre os trabalhadores é se pode ou não sacar o FGTS se estiver trabalhando. Sim, é possível, pois existem diversas situações que os trabalhadores podem retirar o dinheiro, mesmo que estejam empregados.

Algumas dessas opções são até bem conhecidas. Como por exemplo, para pagar a casa própria ou caso a pessoa tenha alguma doença grave, como um câncer. Porém, recentemente, foram acrescentadas mais opções.

É o caso da retirada do FGTS através do saque-aniversário. Essa possibilidade foi liberada no ano passado pelo governo federal.

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