
O financiamento ainda é a uma das formas mais utilizadas para a aquisição de imóveis. E mesmo com a chegada da pandemia, o mercado se manteve em movimento de acordo com a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).
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Os financiamentos para a compra e a construção de imóveis em 2020 somaram R$123,97 bilhões em 2020. Isso significa que houve um crescimento de 57,5% na comparação com 2019.
Esse foi o maior resultado da história, superando o montante de R$112,9 bilhões visto em 2014, último ano do ciclo de “boom” imobiliário.
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No mês de dezembro, os empréstimos foram de R$17,47 bilhões, alta de 26,2% em relação a novembro e avanço de 101,6% frente ao mesmo mês do ano anterior.
Para ter uma ideia, esse desempenho apresentado em dezembro de 2020 representa o maior volume nominal mensal registrado desde julho de 1994, quando foi lançado o Plano Real.
+ Simulador de financiamento: veja como usar
Por isso, é comum se perguntar sobre qual a melhor opção na hora de financiar um imóvel e até mesmo outros bens como um carro ou moto! Vale a pena mesmo dar uma entrada maior para um financiamento?
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Para saber, continue a leitura deste artigo. Vamos mostrar a você se é bom ou não dar uma entrada maior. Confira!
Quanto maior a entrada, melhor!
Todo financiamento envolve uma análise de crédito por parte do banco. Esse processo tem como objetivo avaliar a inadimplência de uma pessoa.

E uma boa entrada irá facilitar a sua vida nesse momento. Afinal, é muito mais seguro para o banco financiar para alguém que oferece uma entrada de 50% de um bem do que para alguém que oferece somente 20%.
Além disso, a instituição financeira vai oferecer o crédito com juros menores. Isso porque quanto maior o tempo de financiamento, maior o volume de dinheiro pago nos juros.
No entanto, como juntar dinheiro em um momento de crise financeira mundial? O primeiro passo é um planejamento financeiro correto.
Ele deve, portanto, conter uma análise da capacidade de seu orçamento, descontando os gastos fixos, para verificar o que você pode cortar. Se esse for realmente seu foco, abrirá mão de itens supérfluos.
Cuidado com o orçamento!
Antes de mais nada, um dado alarmante da pesquisa é que 10% afirmaram que não consultaram suas finanças antes de assinar o contrato do financiamento.
Resultado: quase 40% dos entrevistados atrasaram o pagamento das parcelas e ficaram negativados pela inadimplência.
Por outro lado, 76% dos entrevistados afirmaram estar com todas as prestações em dia. Enquanto 14% apresentam pelo menos uma parcela em atraso.
Por esse motivo, o coordenador do MBA de Gestão Financeira da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Ricardo Teixeira, afirma que é preciso estar atento se o crédito pode ficar mais caro com o tempo.
“Analisar se existe algum tipo de reciprocidade exigida que possa fazer com que esse crédito fique mais caro que está aparecendo e se existe algum tipo de limitador que precise pensar a respeito para não se arrepender futuramente. Ficar atento ao custo efetivo total de cada operação. Só se usa crédito quando precisa”
avaliação de Ricardo Teixeira sobre o assunto.
Boa parte (89%) pôde escolher onde fazer o financiamento. Três em cada dez brasileiros optaram por contratar o serviço de financiamento de bancos de que já são clientes.
Entretanto, 24% optaram por procurar menores taxas e juros. Já 6% não tiveram a oportunidade de escolher onde realizar o financiamento, a maioria (61%) buscou meios de obter o crédito por iniciativa própria.
Quando vale a pena dar uma entrada maior?
Se você está pensando em dar uma entrada maior no seu financiamento, é preciso avaliar quando esta decisão vale a pena. Veja alguns fatores a serem avaliados:
-> Quando você não tem tanta urgência e pode esperar um pouco para economizar um valor maior;
-> Se você recebe 13º, bônus e outras rendas extras que podem ser usadas para formar ou complementar o valor da entrada;
-> Se você tem disciplina para guardar dinheiro;
-> Caso você deseje finalizar rapidamente a aquisição do bem para liberar o dinheiro para realização de outros planos no médio prazo.
E quando vale a pena aumentar o número de parcelas?
Mas se você está pensando em comprar logo o seu bem e aumentar o número de parcelas para diminuir o valor da entrada, essa decisão só vale a pena quando:
-> Você tem pressa para adquirir o seu bem e não pode esperar o tempo necessário para conseguir o valor da entrada;
-> Você sente dificuldade ou não tem hábito de economizar dinheiro e precisa de um carnê para ajudá-lo a realizar suas conquistas;
-> Você pretende usar o veículo para gerar renda, como táxi ou transporte particular.
Então, o que fazer?
Nesse sentido, a melhor opção a se fazer é entender quais serão as vantagens oferecidas para caso você dê um valor maior de entrada. Verifique todas as informações dadas a você e veja se realmente é vantajoso!
Caso você entenda como uma boa opção, invista nesse processo e dê uma entrada maior no financiamento. Mas, também estude os impactos que esse dinheiro fará a você. Ele fará falta? Você está tirando dinheiro de algo importante?
Na possibilidade de ser uma boa opção e você não ter todo esse dinheiro, invista em um planejamento financeiro!
Gostou do nosso conteúdo? Então confira agora como diminuir o valor de parcela de um financiamento.