Os gargalos para o empreendedorismo

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mulher mexendo no computador com um caderno de um lado e uma caneca do outro
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São muitos os obstáculos para o empreendedorismo no Brasil. O país poderia ser mais amigável com o empreendedor, que é o protagonista da criação de emprego e renda, promovendo o desenvolvimento econômico e social.

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Não é errado dizer que a burocracia ainda é o maior obstáculo para se criar e manter empreendimentos no país.

Estamos progredindo muito nessa área, inclusive com mudanças na legislação. A chamada Lei da Liberdade Econômica diminuiu a interferência do Estado, aliviando o peso da burocracia sobre o empreendedor.

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O Sebrae promove ações junto aos governos Federal, Estadual e Municipais, aos órgãos de fiscalização e legislativo, estimulando a formação da Rede Nacional para Simplificação do Registro de Empresas e Negócios (REDESIM), para garantir um processo único, racionalizado e simplificado para a abertura e o licenciamento de empresas.

Da mesma forma, estimula a simplificação dos processos que regem a relação dos governos com pequenos fornecedores.

Burocracias e obstáculos para o empreendedorismo

A pandemia impulsionou o caminho rápido da via digital e do on-line. Mas ainda temos que avançar muito. A produção não crescerá como possível, enquanto houver burocracias que geram gastos, perda de tempo e até insegurança jurídica.

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A carga tributária tem sido atenuada, mas ainda é uma grande impulsionadora para a indesejada informalidade.

A formação de mão de obra é outro gargalo, principalmente, devido ao nosso deficiente sistema educacional. Há flagrante necessidade do ensino de matemática e das tecnologias digitais, isso, em um país com 30% de analfabetos funcionais.

Não é um obstáculo, é uma necessidade absoluta: não há como uma empresa prosperar sem investimento pesado em tecnologia e inovação.

Mão masculina desenha ideias de negócios no papel
Empreendedorismo requer planejamento e investimento em tecnologia e inovação

É preciso atenção também para a integração dos pequenos negócios com o encadeamento produtivo. Estar próximo de grandes empresas e sua rede de fornecedores representa uma vantagem comercial, logística e de conhecimento.

A cooperação empresarial e a convergência setorial são fundamentais para se consolidar e abrir mercados.

De qualquer forma, as dificuldades não podem ser motivo de desânimo porque a obstinação e a resiliência são os atributos indispensáveis para quem quer ser um empreendedor.

Conheça Antonio Alvarenga, colunista do FinanceOne

Diretor-superintendente do Sebrae Rio desde 2019 e com vasta experiência no mercado, Antonio Alvarenga é o novo colunista do FinanceOne. Mensalmente, ele traz informações importantes sobre empreendedorismo. Fique de olho!

Antonio é administrador pela UFRJ, presidente da Sociedade Nacional de Agricultura – SNA e vice-presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ).

Também é membro do Conselho Superior de Agronegócios da FIESP e da Academia Nacional de Agricultura e integrante do Conselho do Agro, instituição que reúne as 15 principais lideranças do agronegócio brasileiro.

Foi Diretor do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais; Diretor Executivo e sócio do Ibmec Educacional. Confira outros artigos de Antonio Alvarenga, colunista do FinanceOne:

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Diretor-superintendente do Sebrae Rio desde 2019, é administrador pela UFRJ, presidente da Sociedade Nacional de Agricultura – SNA e vice-presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ). Também é membro do Conselho Superior de Agronegócios da FIESP e dos seguintes Conselhos da Firjan: Conselho Empresarial de Gestão Estratégica para Competitividade; Fórum Empresarial da Agroindústria; e Conselho Empresarial de Energia Elétrica, além de integrante do Conselho das Entidades do Setor Agropecuário e de diversas Câmaras Setoriais e Temáticas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. É membro da Academia Nacional de Agricultura e integrante do Conselho do Agro, instituição que reúne as 15 principais lideranças do agronegócio brasileiro. Foi Diretor do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais; Diretor Executivo e sócio do Ibmec Educacional.

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