
É sabido que a concorrência global ocorre entre cadeias produtivas mais eficientes e seus respectivos clusters – agrupamentos empresariais de grandes, médias e pequenas empresas, onde se encontram alguns elos da cadeia produtiva dos setores da indústria, comércio e serviços, em um mesmo território, criando uma dinâmica econômica e social competitiva.
Anúncios
O tema do valor compartilhado foi desenvolvido pelo professor Michael Porter, da Harvard Business School, na primeira década dos anos 2000. Recentemente, foi atualizado com a incorporação do tema do “propósito”, pelo próprio Porter.
A lógica do valor compartilhado não difere o interesse econômico do interesse coletivo. E, sim, converge os dois em um modelo de negócio saudável, garantindo a sustentabilidade frente às grandes mudanças e desafios crescentes do mercado mundial.
Anúncios
Podemos definir que o valor compartilhado é uma abordagem de geração de peso econômico através da criação simultânea de ganhos para sociedade, conectando o sucesso empresarial ao progresso. Do público em geral.
Este modelo convergente tende a estimular inovações incrementais ou disruptivas, convertendo produtos, serviços e novos modelos de negócios em soluções rentáveis, sustentáveis e impulsionando a evolução das comunidades.
Um negócio precisa ser socialmente útil ou não fará sentido existir. Essa exigência pode ser cumprida, de saída, com fomento de emprego e renda, através do desenvolvimento das micros e pequenas empresas fornecedoras locais.
Anúncios
Mas o negócio também deve incorporar responsabilidade social e sustentabilidade ambiental. Essas premissas apontam para o melhor uso dos recursos, reduzindo custos, melhorando a produtividade. Num círculo virtuoso com o crescimento do poder de compra da população.

Este modelo está sendo visto como um novo capitalismo: empreendedores capazes, com visão social, e trabalhadores produtivos, que vão gerar consumidores com poder de compra, girando a roda da economia de forma mais eficiente.
Dentro deste contexto, o fomento ao encadeamento produtivo significa promover a inserção competitiva de micro, pequenas e médias empresas ao longo da cadeia de valor das grandes empresas, através da capacitação.
O Sebrae estimula muito esse processo, já tendo habilitado cerca de 70 mil empresas, em parcerias com o mundo acadêmico e centros de pesquisa pelo Brasil.
É a nossa razão de ser: estimular o empreendedorismo, trazendo bons resultados para os negócios, para a sociedade, para os estados e para o país.
Conheça Antonio Alvarenga, colunista do FinanceOne
Diretor-superintendente do Sebrae Rio desde 2019 e com vasta experiência no mercado, Antonio Alvarenga é o novo colunista do FinanceOne. Mensalmente, ele traz informações importantes sobre empreendedorismo. Fique de olho!
Antonio é administrador pela UFRJ, presidente da Sociedade Nacional de Agricultura – SNA e vice-presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ).
Também é membro do Conselho Superior de Agronegócios da FIESP e da Academia Nacional de Agricultura e integrante do Conselho do Agro, instituição que reúne as 15 principais lideranças do agronegócio brasileiro.
Foi Diretor do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais; Diretor Executivo e sócio do Ibmec Educacional. Confira outros artigos de Antonio Alvarenga, colunista do FinanceOne:
- Empreendedorismo em momentos de crise: o que esperar do pós-pandemia?
- Empreendedorismo e Inovação: o segredo para o sucesso nos negócios
- Mar à Vista: perspectivas para negócios ligados à atividade marítima
- Confira as 6 dimensões que um bom líder deve focar
- Empreendedorismo: veja 10 fatores para ter sucesso em 2022