Encadeamento Produtivo: o que é valor compartilhado?

0
254
várias lâmpadas em fila simbolizando ideias
4
(4)

É sabido que a concorrência global ocorre entre cadeias produtivas mais eficientes e seus respectivos clusters – agrupamentos empresariais de grandes, médias e pequenas empresas, onde se encontram alguns elos da cadeia produtiva dos setores da indústria, comércio e serviços, em um mesmo território, criando uma dinâmica econômica e social competitiva.

Anúncios

O tema do valor compartilhado foi desenvolvido pelo professor Michael Porter, da Harvard Business School, na primeira década dos anos 2000. Recentemente, foi atualizado com a incorporação do tema do “propósito”, pelo próprio Porter.

A lógica do valor compartilhado não difere o interesse econômico do interesse coletivo.  E, sim, converge os dois em um modelo de negócio saudável, garantindo a sustentabilidade frente às grandes mudanças e desafios crescentes do mercado mundial.

Anúncios

Podemos definir que o valor compartilhado é uma abordagem de geração de peso econômico através da criação simultânea de ganhos para sociedade, conectando o sucesso empresarial ao progresso. Do público em geral.

Este modelo convergente tende a estimular inovações incrementais ou disruptivas, convertendo produtos, serviços e novos modelos de negócios em soluções rentáveis, sustentáveis e impulsionando a evolução das comunidades.

Um negócio precisa ser socialmente útil ou não fará sentido existir. Essa exigência pode ser cumprida, de saída, com fomento de emprego e renda, através do desenvolvimento das micros e pequenas empresas fornecedoras locais.

Anúncios

Mas o negócio também deve incorporar responsabilidade social e sustentabilidade ambiental. Essas premissas apontam para o melhor uso dos recursos, reduzindo custos, melhorando a produtividade. Num círculo virtuoso com o crescimento do poder de compra da população.

imagem de um homem executivo regando uma planta na cidade
Sustentabilidade ambiental é um fator cada vez mais valorizado no empreendedorismo

Este modelo está sendo visto como um novo capitalismo: empreendedores capazes, com visão social, e trabalhadores produtivos, que vão gerar consumidores com poder de compra, girando a roda da economia de forma mais eficiente.

Dentro deste contexto, o fomento ao encadeamento produtivo significa promover a inserção competitiva de micro, pequenas e médias empresas ao longo da cadeia de valor das grandes empresas, através da capacitação.

O Sebrae estimula muito esse processo, já tendo habilitado cerca de 70 mil empresas, em parcerias com o mundo acadêmico e centros de pesquisa pelo Brasil.

É a nossa razão de ser: estimular o empreendedorismo, trazendo bons resultados para os negócios, para a sociedade, para os estados e para o país.

Conheça Antonio Alvarenga, colunista do FinanceOne

Diretor-superintendente do Sebrae Rio desde 2019 e com vasta experiência no mercado, Antonio Alvarenga é o novo colunista do FinanceOne. Mensalmente, ele traz informações importantes sobre empreendedorismo. Fique de olho!

Antonio é administrador pela UFRJ, presidente da Sociedade Nacional de Agricultura – SNA e vice-presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ).

Também é membro do Conselho Superior de Agronegócios da FIESP e da Academia Nacional de Agricultura e integrante do Conselho do Agro, instituição que reúne as 15 principais lideranças do agronegócio brasileiro.

Foi Diretor do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais; Diretor Executivo e sócio do Ibmec Educacional. Confira outros artigos de Antonio Alvarenga, colunista do FinanceOne:

O que achou disso?

Média da classificação 4 / 5. Número de votos: 4

Seja o primeiro a avaliar este post.

Lamentamos que este assunto não tenha sido útil para você!

Diga-nos, como podemos melhorar?

Artigo anteriorAplicativos de listas de compras: confira as 5 melhores opções
Próximo artigoBalcão Único: saiba o que é e como funciona
Diretor-superintendente do Sebrae Rio desde 2019, é administrador pela UFRJ, presidente da Sociedade Nacional de Agricultura – SNA e vice-presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ). Também é membro do Conselho Superior de Agronegócios da FIESP e dos seguintes Conselhos da Firjan: Conselho Empresarial de Gestão Estratégica para Competitividade; Fórum Empresarial da Agroindústria; e Conselho Empresarial de Energia Elétrica, além de integrante do Conselho das Entidades do Setor Agropecuário e de diversas Câmaras Setoriais e Temáticas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. É membro da Academia Nacional de Agricultura e integrante do Conselho do Agro, instituição que reúne as 15 principais lideranças do agronegócio brasileiro. Foi Diretor do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais; Diretor Executivo e sócio do Ibmec Educacional.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui