Quais são os melhores investimentos para o segundo semestre?

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Moedas simulando um gráfico crescente e alguns dedos em cima, simulando subida
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A situação econômica causada pelo coronavírus e a redução da taxa Selic, atualmente, em 2,25%, deixaram muitos brasileiros com incertezas ema relação a suas finanças. Principalmente, com o que fazer com seus investimentos para o segundo semestre de 2020.

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O cenário não é nada bom para boa parte da polução. Um levantamento do Centro de Estudos em Finanças da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGVcef) revela que crise teve um grande impacto nos investimentos.

investimentos para o segundo semestre
Professor da FGV explica quais os melhores investimentos para o segundo semestre

O estudo constatou que nesse período de crise por conta da Covid-19, aumentaram os resgates de investimentos. Houve resgate de investimentos na crise para 42% dos respondentes.

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Sobre o tipo de investimento resgatado, quase 60% dos respondentes resgataram recursos da caderneta de poupança.

A aplicação é seguida por 15% que resgataram de fundos de renda fixa e fundos DI. Além de 12% de Certificados de Depósitos Bancários (CDBs), Letra de Crédito Imobiliário (LCI) e Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) e 8% de ações.

O levantamento indica ainda que a maioria dos respondentes resgatou até 50% do que tinha investido. Já 15% deles resgataram a totalidade ou quase a totalidade.

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Quais os investimentos para o segundo semestre?

Os entrevistados na pesquisa, em sua maioria, dizem saber quais os melhores investimentos para o segundo semestre.

Quase 55% afirmam ter conhecimento médio ou grande sobre dinheiro, dívidas e investimentos, contra 43% que dizem conhecer pouco ou que começaram a aprender na atual crise.

A surpresa foi o número de respondentes que disse não conhecer nada: apenas 2,24% da amostra.

Contudo, a maioria dos entrevistados indicou que as melhores opções para investimento em longo prazo seriam:

A FGV questionou ainda onde os entrevistados fariam investimentos para o segundo semestre. Novamente as ações aparecem em primeiro lugar com 19% das respostas.

Com quase o mesmo número segue a Caderneta de Poupança (18,66%), com Fundos de Renda Fixa e DI sendo a opção de 15,8%.

CDBs, LCIs e LCAs têm 14,4%. Por fim, temos fundos multimercados (mais complexos) com apenas 6,59% e fundos de previdência com 5%.

De acordo com os pesquisadores da FGV, as ações surpreenderam, mas há razões.

Em primeiro lugar, de acordo com eles, a queda dos juros e, em segundo lugar, a recuperação apresentada depois da grande queda do início da crise. E também há a memória do ano de 2019 com alta substancial do Ibovespa.

Poupança surpreende durante a pandemia

O Banco Central divulgou que a a poupança arrecadou R$ 37,20 bilhões nos meses de março, abril e maio deste ano. Esse valor representa mais que o dobro de tudo que foi depositado no ano inteiro de 2019 (R$ 13,32 bilhões).

Só em maio, a poupança arrecadou R$ 37,20 bilhões. Ou seja, mais que o dobro de tudo que foi depositado no ano inteiro de 2019 (R$ 13,32 bilhões).

Contudo, vale ressaltar que com consecutivos cortes da taxa básica de juros (Selic), o rendimento da poupança se tornar ainda pior.

No entanto, essa paixão dos brasileiros tem uma explicação segundo a professora de finanças comportamentais da Fundação Getulio Vargas (FGV), Claudia Yoshinaga.

“As pessoas buscam o mais seguro historicamente. Isso explica também porque ouro é tão buscado em tempos de crise e talvez explique porque o brasileiro sempre foi apegado à poupança. Então, ela acaba sendo esse porto seguro num momento de instabilidade onde já houve perdas em outras aplicações mais sofisticadas”, explica Claudia Yoshinaga.

Bolsa também apresenta bons números

De olho em investimentos para o segundo semestre, um número expressivo de brasileiros movimentaram R$ 25,9 bilhões por dia nos primeiros seis meses do ano na Bolsa de Valores.

De acordo com dados da Economatica, o volume financeiro total negociado no período chegou a R$ 3,19 trilhões. O que equivalente a 84,6% do volume negociado em todo o ano de 2019.

O número de pessoas físicas na B3 subiu 15% em março na comparação mensal, totalizando 2,24 milhões de investidores naquele momento. De março a junho, esse número já subiu cerca de 18%.

O que diz o especialista?

Após o corte da Taxa Selic, o coordenador do MBA de Gestão Financeira da Fundação Getulio Vargas (FGV), Ricardo Teixeira, dá dicas de investimentos para o segundo semestre.

Ricardo Teixeira diz que o momento sugere um perfil mais arrojado para tentar uma maior rentabilidade. Segundo ele, boas opções são os fundos de ações, multimercados e investimentos em moedas mais fortes, como o dólar.

“Contudo, é recomendável se informar bem e sempre ter uma carteira diversificada, incluindo investimentos em renda fixa e em renda varável, como fundos multimercados, e até mesmo em ouro”, diz Teixeira.

Outra opção, de acordo com o professor da FGV é procurar corretoras que oferecem operações estruturadas através da aplicação em papéis de grandes empresas.

“Nesses casos, o capital fica garantido e a rentabilidade pode ser mais alta, mas também é limitada por um teto e há prazo determinado para a aplicação (sem possibilidade de saque)”, observa Ricardo Teixeira.

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