Ao fazer um planejamento financeiro, uma dúvida comum que costuma surgir é: pagar as dívidas ou investir? Qual dessas duas coisas deve ser priorizada?
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É claro que em um cenário ideal ambas devem ser colocadas em prática quanto antes. Mas o ponto é entender o que deve vir em primeiro lugar quando a renda é muito apertada ou quando não dá para fazer as duas coisas.
Quando há débitos acumulando juros no caminho, um simples plano de finanças pode se tornar mais complexo. E as opiniões de especialistas em finanças podem divergir a respeito dessa escolha.
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A maioria orienta que as pessoas priorizem as dívidas, começando pelas mais altas. Mas há também os que recomendam que os investimentos para fins pessoais (principalmente reserva de emergência) devem vir em primeiro lugar.
As opiniões diferentes existem, porque realidades diferentes existem. Essa é uma decisão que merece uma avaliação sensível de cada pessoa.
E se você quer entender qual é o seu caso e como pode se organizar entre dívidas e investimentos, continue lendo este artigo!
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Pagar as dívidas ou investir: uma decisão que merece ser bem pensada
Quem está na dúvida sobre o que priorizar entre pagar as dívidas ou investir deve saber duas coisas:
- antes de decidir por um caminho, veja se não dá para fazer as duas coisas paralelamente sem se prejudicar;
- juros de dívidas costumam correr mais rápido que juros de investimentos em geral.
Na hora de considerar todos os aspectos da dívida (valor, prazo, juros, parcelas atrasadas) e também quais os objetivos dos seus investimentos desejados.
Partindo desse entendimento, vale analisar a sua situação: será que vale a pena postergar muito a quitação da dívida, enquanto ela está crescendo? Você não corre o risco de depois não conseguir lidar com a bola de neve que pode vir a se formar?
Equilíbrio é chave para planejar bem
Mesmo entre os especialistas que defendem os investimentos como prioridade, é claro um entendimento: não dá para simplesmente ignorar uma dívida com juros em andamento.
Ou seja, ainda que você opte por dedicar a maioria da sua parcela de renda para aplicações e reserva de emergência, já se organize para quitar o débito.
Uma forma de começar é tentando negociar a dívida. Seja combinando um prazo mais distante para iniciar o pagamento das parcelas, pedindo um desconto, juros menores.
E a mesma cautela vale para o outro lado da moeda: se decidir que, para a sua realidade, faz mais sentido quitar a dívida primeiro (para não correr o risco de não conseguir pagar depois e ficar com nome sujo), faça pelo menos uma pequena reserva de emergência.
Ou seja, talvez você não consiga ter uma carteira de investimentos mega diversificada enquanto lida com as parcelas do débito.
Mas tente ao menos poupar um percentual do salário para eventuais necessidades. Afinal, nunca se sabe o amanhã.
Na maioria das vezes, a decisão entre pagar as dívidas ou investir vai realmente pender para a primeira opção. Afinal, de que adianta o dinheiro render juros de um lado, se do outro há uns juros muito maior o consumindo?
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Investir e pagar dívidas ao mesmo tempo é possível
Esse é o cenário ideal. Conseguir lidar com as parcelas da dívida o mais rápido possível e ainda conseguir investir dinheiro em mais de uma aplicação, seja para ter uma reserva de emergência ou qualquer outro objetivo financeiro.
Mas, infelizmente, a realidade da maioria das pessoas não dá brecha para ter um planejamento financeiro tão folgado. Na verdade, é muito comum ver pessoas na situação de escolher entre pagar dívidas ou investir.
Só que, como já mencionado, o primeiro passo do planejamento é tentar lidar com as duas coisas simultaneamente.
Neste caso, você provavelmente vai demorar mais para quitar as parcelas do débito e também para atingir a sua meta de dinheiro poupado.
Em compensação, estará lidando com os dois “problemas” de uma vez. Nem vai ficar com o nome sujo, nem precisará deixar de investir para conquistar seus sonhos, por exemplo.
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*Colaboração: Camila Miranda