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Previdência privada ou fundos: saiba o que é melhor

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imagem de uma pessoa analisando um gráfico de investimentos

Investir em uma previdência privada ou fundos de investimento, o que deve ser melhor? Essa é uma pergunta, na verdade, que só você pode responder. Para decidir, é importante conhecer melhor cada uma das modalidades. Definir seus objetivos também é ideal antes de tomar essa decisão.

Na previdência privada, você aplica um valor mensalmente para poder usufruir do montante em outro momento da sua vida, como na aposentadoria. A previdência complementar pode ser aberta ou fechada. A aberta consiste nos planos vendidos por bancos e seguradoras e é regularizada pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), vinculada ao Ministério da Fazenda.

A previdência fechada é conhecida como fundos de pensão, planos criados por empresas e voltados exclusivamente aos seus funcionários. Não podem ser vendidos a quem não é funcionário. Nesse caso, a fiscalização cabe à Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), vinculada ao Ministério da Previdência Social.

Os fundos de investimento, fiscalizados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), são uma modalidade de investimento coletivo. Eles também se diferenciam em abertos e fechados. Os fundos abertos são aqueles em que os cotistas podem solicitar o resgate de suas cotas a qualquer momento.

Nos fechados, as cotas são resgatadas ao término do prazo de duração do Fundo. Conheça a seguir essas modalidades, para decidir entre previdência privada ou fundos de investimento.

previdência privada ou fundos
Para investir em previdência privada ou fundos de investimento, é importante avaliar cada modalidade

Conheça a previdência complementar

Os planos abertos podem ser contratados de forma individual ou coletiva (empresarial). Entre os benefícios, estão a renda por sobrevivência, paga ao participante que sobreviver ao prazo de diferimento contratado. Segundo explica a Susep no “Guia de Orientação e Defesa do Segurado”, os principais tipos de renda por sobrevivência são:

– Renda mensal vitalícia, paga vitaliciamente ao participante a partir da data de concessão do benefício. O pagamento da renda cessa com o falecimento do participante.

– Renda mensal temporária, paga temporária e exclusivamente ao participante e cessa com o falecimento ou ao fim da temporariedade contratada, o que ocorrer primeiro.

– Renda mensal vitalícia com prazo mínimo garantido, paga vitaliciamente ao participante a partir da data da concessão do benefício, sendo garantido aos beneficiários um prazo mínimo de recebimento. Esse prazo é determinado pelo participante no momento da inscrição pelo participante. O prazo mínimo da garantia é contado a partir da data do início do recebimento e, se durante o período de percepção do benefício ocorrer o falecimento do participante, e antes de ter completado o prazo mínimo de garantia escolhido, o pagamento da renda será feito aos beneficiários.

Um tipo de plano de previdência complementar é o PGBL (Plano Gerador de Benefícios Livres). Um dado importante dele é que há cobrança de imposto de renda, uma única vez, no momento do resgate ou recebimento da renda.

Ainda de acordo com a cartilha da Susep, no PGBL, o imposto incide sobre o valor aplicado e sobre os rendimentos. Para evitar a bi-tributação, é permitido deduzir as contribuições ao PGBL (valor aplicado) na declaração de ajuste anual do imposto de renda para pessoas físicas (IRPF), desde que seja utilizado o modelo completo e o valor a ser deduzido não ultrapasse 12% da renda bruta recebida no ano.

O que proporciona a previdência privada

Antes de contratar qualquer serviço, é importante pesquisar e consultar junto aos órgãos reguladores se o próprio serviço e o fornecedor estão devidamente cadastrados e autorizados. Assim, evita-se um futuro problema e cair em furadas.

Como uma espécie de poupança, os planos de previdência complementar oferecem ainda outros benefícios. Segundo apontado pela Brasilprev, empresa de previdência privada vinculada ao Banco do Brasil, outras vantagens incluem:

1 – Complementação da aposentadoria;

2 – Realização de projetos de vida;

3 – Benefício fiscal: a cobrança do imposto de renda acontece no resgate ou quando a renda passa a ser recebida;

4 – Diversificação do investimento: planos de previdência privada permiem aplicações em diferentes tipos de fundos de investimentos. A Brasilprev cita alguns exemplos. Para investidor arrojado, há fundos com até 49% em renda variável (ações) – o percentual máximo permitido por lei. Os moderados combinam renda fixa e variável. Os conservadores são exclusivos em fundos de renda fixa, como títulos públicos do governo, bancos (CDBs) e de empresas (debêntures);

5 – Sucessão patrimonial: no caso de falecimento do titular no período de diferimento, o pagamento do saldo será feito aos beneficiários indicados no plano. No PGBL e VGBL, também é possível que o participante altere os beneficiários a qualquer momento;

6 – Incentivo à disciplina: como um investimento a longo prazo, é preciso de organização para não atrapalhar as contribuições mensais.

É importante observar que, além do imposto de renda, há cobrança de taxas. Segundo explica a Brasilprev, os planos de previdência privada cobram dois tipos de taxa: de administração financeira e de carregamento. A taxa de administração financeira é cobrada diariamente sobre o valor total da reserva. A taxa de carregamento incide sobre cada depósito, para cobrir despesas de corretagem e administração. Na maioria dos casos, não ultrapassa 5% sobre o valor de cada contribuição.

Como funcionam os fundos de investimento

Os fundos de Investimento são uma comunhão de recursos, em que pessoas físicas ou jurídicas se unem para obter ganhos financeiros a partir da aplicação em títulos e valores mobiliários. Funciona como um condomínio em que o patrimônio é dividido em cotas.

O patrimônio líquido é calculado pela soma do valor de todos os títulos e do valor em caixa, menos as obrigações do fundo, inclusive da administração. Os fundos podem ser de: Curto Prazo; Referenciado; de Renda Fixa; de Ações; Cambial; de Dívida Externa; e Multimercado.

Cuidados – Antes de escolher seu fundo, segundo o Portal do Investidor, é importante ler com atenção o regulamento, a lâmina e o formulário de informações complementares. É essencial também entender a política de investimentos, as taxas cobradas e os riscos envolvidos. Esclarecer também as dúvidas antes de investir e de formalizar o termo de adesão e ciência de risco é importante.

Cada investimento possui sua tributação e todos possuem taxas. A taxa de administração é cobrada pelo Administrador do Fundo pela administração do Fundo e gestão da sua carteira. Podendo haver remuneração baseada no resultado do Fundo (taxa de performance) bem como taxas de ingresso e de saída.

É importante verificar quando a taxa pode ser cobrada e qual seu percentual, pois as mesmas atendem a determinados critérios. Por exemplo, é vedada a cobrança de taxa de performance quando o valor da cota do Fundo for inferior ao seu valor por ocasião da última cobrança efetuada, com exceções.

O que proporcionam os fundos de investimento

Segundo apontado no Caderno 03 da CVM, sobre os fundos de investimento, entre as vantagens estão a gestão profissional, facilidade para diversificação da carteira, acesso a outras modalidades de investimento, diluição de custos e poder de negociação.

1 – Gestão profissional: para quem não possui o conhecimento ou não dispõem de tempo para se dedicar à montagem da carteira de investimentos, é uma vantagem. No fundo, a gestão é feita por equipes especializadas para analisar os ativos e estruturar as carteiras.

2 – Acesso a outras modalidades: como são diversos investidores, operando com grande volume de recursos, é possível ter acesso a ativos que normalmente não estão ao alcance da maioria dos investidores individuais. Vale destacar, entretanto, que o investimento em cotas de fundos não conta com a garantia do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) ou de qualquer outro mecanismo de proteção.

3 – Diluição de custos e poder de negociação: há cobrança de taxas sim. Porém, por investir grandes volumes, o fundo tem maior poder de barganha e capacidade de negociação. A remuneração de alguns ativos também pode ser maior se o volume investido for também maior. Assim, mantém o poder de negociação da taxa.

Curso de inglês gratuito online pode melhorar a carreira. Confira!

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intercambio new york
Se você quer aprender inglês online gratuito, há diversas opções para se encaixar na rotina

Uma das formas de ter um currículo de mais valor e crescer na carreira é aprender outro idioma. A língua inglesa, hoje, é essencial e muito importante para determinadas profissões. Se você busca um curso de inglês gratuito online é possível encontrar. Aí não tem mais desculpa para não aprender o idioma. É só reservar um tempo e mergulhar nos vídeos e conteúdos.

De acordo com a pesquisa do British Council, “O Ensino de Inglês na Educação Pública Brasileira”, a maior dificuldade vivenciada é a falta de recursos didáticos. O motivo vem seguido pela desvalorização e distanciamento do idioma, dificuldades no planejamento, e remuneração e contratos ruins.

Mesmo de 2015, a pesquisa representa uma realidade recente no país. Entre as propostas para melhorar o ensino de inglês, a primeira é iniciar o ensino da língua mais cedo na escola. Além disso, trabalhar com turmas menores e divididas por nível de conhecimento ajudariam o aluno.

É aí que o ensino de inglês gratuito e online pode ajudar quem possui essas dificuldades. Pode servir até mesmo para as pessoas que só querem dar um upgrade no currículo ou candidatar-se a uma vaga melhor. E mesmo para aquelas que pretendem fazer um intercâmbio, o reforço nunca é demais.

inglês gratuito online
Se você quer aprender inglês gratuito online, há diversas opções para se encaixar na sua rotina

Curso de inglês gratuito online no YouTube Edu!

Você conhece a Plataforma YouTube Edu!? Uma parceria entre a Fundação Lemann e o Google, a página exclusiva do YouTube é dedicada a professores, gestores e alunos. Nela, o público pode encontrar conteúdos educacionais gratuitos e de qualidade, em Português.

A curadoria dos vídeos foi feita por professores especialistas selecionados pelo Sistema de Ensino Poliedro e coordenados pela Fundação Lemann. Entre esses conteúdos, estão os de ensino da Língua Inglesa. Um dos canais do YouTube Edu! para o ensino do idioma é o Inglês Winner. O foco do canal é para quem busca conversação.

No canal MrTeacher Paulo, o professor ensina o inglês real, falado nos Estados Unidos. No TeacherIHaveAQuestio, a proposta é todo sábado, e eventualmente às quartas-feiras, lançar um vídeo novo com explicações “diferentes” e que se aproximam do dia a dia das pessoas.

Outro canal é o Inglês 200 horas, que se descreve com sete segredos. O primeiro é ser destino a quem quer aprender inglês rápido. É também para quem já tentou, mas ainda não conseguiu aprender inglês. Precisa aprender o idioma, mas não tem muito tempo e nem dinheiro, e não quer frequentar um curso regular.

Inglês gratuito online em qualquer lugar

Estudar inglês em qualquer lugar é justamente a proposta dos aplicativos para celulares ou tablets. Um desses é o Duolingo, plataforma de ensino de idiomas gratuita e online. A ferramenta tem mais de 200 mil usuários e 7 bilhões de exercícios resolvidos por mês. A empresa responsável pelo app, hoje, já vale mais de $700 milhões de dólares.

Na Duolingo, que possui ensino de outros idiomas também, o aplicativo funciona em qualquer sistema operacional. A prática inclui lições com questões de conversação, compreensão, tradução e de múltipla escolha. A correção é na hora e o tempo em dias que você está estudando também é contabilizado, para motivar o usuário a continuar.

Outra opção é o Lingualeo, também disponível em todos os sistemas operacionais. A ferramenta é gratuita, mas também possui uma assinatura premium, que dá direito a recursos mais avançados e uma escolha mais ampla de cursos especiais.

Para começar na ferramenta, basta registrar-se. Lá estão disponíveis gramática, compreensão, leitura e vocabulário. Ao iniciar como usuário, é possível fazer um teste de nivelamento. A Lingualeo promete ainda acesso a 250.000 músicas, audiobooks, vídeos e textos gratuitamente. Os materiais apresentam legendas clicáveis, para facilitar o aprendizado. Também é possível praticar com exercícios e acompanhar o progresso.

Há ainda uma infinidade de apps gratuitos ou a custos baixos para quem quer aprender inglês. Uma opção também, paga mas a um valor baixo , são os cursos da Udemy. Com diversas opções, os cursos costumam ser em torno de R$20,00 e possuem duração vitalícia.

Praticar a escrita além da conversação

A conversação é parte importante e essencial para o aprendizado da língua inglesa. Mas a compreensão escrita também é uma das habilidades a serem desenvolvidas pelos estudantes do idioma. Praticar a redação e tê-la corrigida é também possível online. E gratuitamente.

Na ferramenta Write and Improve, da Cambridge, é possível escolher um tópico e começar a praticar. Essa é uma ferramenta para estudantes de um nível um pouco mais elevado, já que sua versão é em inglês ou espanhol. Mas a funcionalidade é simples: basta escolher um tópico e escrever seu texto, para ter o feedback instantâneo.

A correção leva em conta ortografia, vocabulário, gramática e estilo do texto. Com isso, é possível fazer as novas correções e ver se sua avaliação melhora. Com o tempo, a capacidade de escrita em inglês poderá apenas aperfeiçoar-se.

É possível estudar inglês gratuito online. Basta organizar os materiais e, principalmente, o seu tempo. O bom desempenho vai ser proporcional ao foco e dedicação aos estudos, que vão garantir mais do que mais um tópico para ser incluído no currículo.

Confira quais países exigem visto de turista para brasileiros

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Visto e um carimbo

Planejar uma viagem ao exterior exige planejamento, se possível com certa antecedência. O visto de turista para brasileiros é uma etapa importante dessa preparação. Ele é tão essencial quanto à escolha dos lugares, compra de passagens e reserva de hotéis.

Afinal, se um país exige visto, você só entra nele portando o documento.

Quem tem o passaporte brasileiro é isento de visto de turista em mais de 150 países do mundo. Mas para muitas localidades, é preciso solicitar e retirar a permissão de entrada.

visto de turista para brasileiros
O visto de turista para brasileiros é uma etapa importante do planejamento da viagem

Os prazos para obtenção do visto podem variar de acordo com regras e exigências determinadas por cada país. Por isso, se já é de praxe para viagens ao exterior planejar com antecedência, se você precisar de visto isso deve ser feito bem antes da data de embarque.

Vai fazer uma viagem internacional? Descubra que moeda levar para sua viagem

Os países pertencentes ao Mercosul e União Europeia, por exemplo, dispensam a emissão do visto de turista. É o caso também do México, Rússia, Israel e Reino Unido.

Informe-se antes de viajar

O Ministério das Relações Exteriores, conhecido como Itamaraty, é o órgão do Poder Executivo responsável pela política externa e pelas relações internacionais do Brasil. Segundo ele:

“Certificados de hospedagem, comprovantes do objetivo da viagem, cartas-convite e bilhetes de retorno ao Brasil podem ser exigidos pelas autoridades estrangeiras.”

Por isso, o turista deve estar preparado para apresentar todos os documentos na fronteira, se lhe for solicitado. Uma dica é consultar a Embaixada ou Consulado do país de destino para checar a lista de requisitos de entrada.

Assim, você pode se certificar de que tipo de visto exigido (turismo, estudo ou trabalho) se enquadra ao objetivo da sua viagem. E também conhecer as demais regras, como por exemplo vacinas específicas.

Exigências do visto de turista para brasileiros

Também de acordo com o Ministério das Relações Exteriores, não é permitido ao brasileiro que queira trabalhar ou estudar em outro país viajar com o visto de turista. As consequências por não seguir as regras podem ser bem sérias, como a prisão ou até mesmo a deportação.

Outra dica importante é guardar endereço e telefone das Embaixadas e Consulados brasileiros no país de destino. Eles podem ajudar caso você tenha algum problema com a documentação.

Viajando ao exterior, fique atento aos países de trânsito. Certifique-se se os lugares onde o voo faz escalas exigem ou não o visto de turista.

No caso do seu voo fazer escala em um país que não requer visto, e o destino também não exigir, não se preocupe. Mas se, por exemplo, o destino não exige visto e o voo faz escala em um país que precisa desse documento, você vai ter que providenciar o visto caso queira seguir viagem.

Vale lembrar que essas regras são válidas somente para brasileiros portadores de passaporte comum. Conforme informa o Itamaraty, quem possui passaporte oficial ou diplomático deve procurar representações estrangeiras específicas para obter informações sobre a necessidade ou dispensa de visto de turista para brasileiros.

Estrangeiros com visto permanente no Brasil também não se enquadram nesse caso, a menos que sejam naturalizados e estejam viajando com passaporte brasileiro, segundo o Itamaraty.

Países que exigem visto de turista para brasileiros

A lista dos países que exigem o visto para brasileiros é grande. Alguns, como os Estados Unidos, já são conhecidos por terem essa regra. Mas se você ainda tem dúvidas quanto a alguns locais, preparamos uma listagem completa abaixo.

  • Afeganistão
  • Angola
  • Arábia Saudita
  • Argélia
  • Austrália
  • Azerbaijão
  • Bangladesh
  • Bahrein
  • Belize
  • Benin
  • Brunei
  • Burkina Faso
  • Burundi
  • Butão
  • Cabo Verde
  • Camarões
  • Camboja
  • Canadá
  • Catar
  • Chade
  • China
  • Comores
  • Coreia do Norte
  • Costa do Marfim
  • Cuba
  • Djibuti
  • Egito
  • Emirados Árabes Unidos
  • Eritreia
  • Estados Unidos
  • Etiópia
  • Gabão
  • Gâmbia
  • Gana
  • Guiana Francesa
  • Guiné
  • Guiné-Bissau
  • Guiné-Equatorial
  • Iêmen
  • Ilhas Cook
  • Ilhas Kiribati
  • Ilhas Marianas
  • Ilhas Marshall
  • Ilhas Maurício
  • Ilhas Salomão
  • Índia
  • Irã
  • Iraque
  • Japão
  • Jordânia
  • Kuwait
  • Laos
  • Lesoto
  • Líbano
  • Libéria
  • Líbia
  • Madagascar
  • Malawi
  • Mali
  • Mauritânia
  • Moçambique
  • Moldova
  • Myanmar
  • Nepal
  • Níger
  • Nigéria
  • Omã
  • Papua-Nova Guiné
  • Paquistão
  • Quênia
  • Quirguistão
  • República Centro-Africana
  • República Democrática do Congo
  • Ruanda
  • São Tomé e Príncipe
  • Senegal
  • Serra Leoa
  • Síria
  • Somália
  • Sri Lanka
  • Suazilândia
  • Sudão
  • Sudão do Sul
  • Tadjiquistão
  • Taiwan
  • Tanzânia
  • Timor Leste
  • Togo
  • Turcomenistão
  • Uganda
  • Uzbequistão
  • Vanuatu
  • Vietnã
  • Zâmbia
  • Zimbábue

Investir por um ano: o que devo fazer? Confira!

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investir por um ano
Para investir por um ano, há várias direções que um investidor pode tomar

Investir por um ano: ter ganho mais rápido, correr mais riscos e ganhar mais ou seguir por um caminho mais seguro, ver como funciona o mercado. Essas podem ser algumas das questões que você tem levado em conta ao decidir investir em 2018.

Perguntado anteriormente pelo Finance One, Roberto Indech, analista-chefe da Rico Investimentos, falou sobre as opções mais rentáveis que a poupança e investimentos a curto prazo. Segundo o especialista, para começar a investir nessa condição, com R$1 mil já é possível encontrar boas opções.

“Pensando no curto prazo, em uma aplicação separada para uma eventual emergência, há diversos investimentos melhores que a poupança, como: os CDBs de liquidez diária de bancos médios e pequenos, Letras de Crédito Imobiliária (LCI) ou do Agronegócio (LCA) ou até mesmo fundos de investimento conservadores. Neste último caso sugiro buscar os que possuem baixas taxas de administração anual”, exemplifica Indech.

Se você está se perguntando quais são os melhores investimentos para 2018, saiba que antes é preciso responder a algumas perguntas. As principais são quanto você poderá aplicar, seu objetivo e o tamanho do risco que está disposto a correr.

Consultado pelo Finance One, o vice-presidente da Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec), Vinícius Corrêa e Sá, fala sobre o assunto. O especialista tem MBA Executivo em Finanças pelo Insper e possui 30 anos de experiência no Mercado de Capitais.

investir por um ano
Para investir por um ano, há várias direções que um investidor pode seguir

Onde investir por um ano

Tesouro direto, CDB, ações? Manter o dinheiro na poupança? As opções são diversas, mas qual é a melhor se você precisa investir por um ano? Antes de escolher, o futuro investidor deve considerar também três fatores do mercado:

1 – A liquidez do investimento, ou seja, a capacidade do investimento ser transformado em dinheiro a qualquer momento;
2 – O risco, a chance de perdas;
3 – Rentabilidade, o retorno da remuneração aplicada.

Segundo Vinícius Corrêa e Sá, o investidor deve levar em conta seu perfil, que é sua disposição em correr riscos ou não. Ele lembra que quanto maior o risco, maior a chance de rentabilidade e ganho.

“No período de um ano, acreditamos que tal valor não está atrelado às necessidades de curto prazo do investidor. Chamamos isso de capital de giro, necessidades de curto prazo. Ou seja, tal valor não está atrelado às despesas de curto prazo do investidor. No jargão de mercado chamamos este valor de poupança, a quantia que o investidor conseguiu guardar pagar seus compromissos”, explica.

Vale lembrar, ao fazer o cálculo, que alguns investimentos não são tributados, como a poupança, LCI e LCA. CDB e Tesouro Direto possuem cobrança de imposto de renda. As aplicações financeiras incluem poupança, CDB, RDB e Fundos de Investimento. Mesmo sem tributação, a poupança rende apenas 0,5% ao mês. Para investimentos com IRRF, como o CDB, a cobrança é na seguinte proporção:

22,5% (até 180 dias);
20% (de 181 dias a 360 dias);
17,5% (de 361 dias a 720 dias);
15% (acima de 720 dias).

+ Vale a pena reinvestir? Entenda como funciona essa estratégia!

Ações são opção para um ano, segundo especialista

Para o vice-presidente da Apimec, investir em ações pode ser uma opção. “Considerando-se as perspectivas para este ano – 2018 – quais sejam: queda nas taxas de juros e recuperação da economia, acreditamos que o mercado acionário seja um investimento bastante interessante caso tais premissas se confirmem.”

Pedimos ao especialista para fazer uma avaliação de R$500 e R$5.000 aplicados em um ano. Mas, antes, saiba como investir na bolsa de valores.

“No primeiro caso, R$ 500, acreditamos que um Fundo de Ações, seria o mais adequado. Neste caso, num fundo de ações, o investidor dilui seu risco. Isso porque estará aplicando em uma cesta de ações que será gerida por um gestor qualificado que acompanha o mercado diariamente.”

“Considerando-se um investimento de R$ 5.000, a aplicação em um fundo de ações também é uma possibilidade. Porém, neste valor o investidor poderia ele próprio escolher quais as ações poderia aplicar. Neste caso, deveria consultar uma instituição financeira (banco de investimento, corretora ou casa de análise) com um Departamento de Pesquisa. Este é composto por analistas de valores mobiliários, que são os únicos profissionais autorizados a recomendar ativos/ações considerando os relatórios elaborados pelos mesmos.”

A opção pode ser em fundo de ações ou investimento direto em um determinado ativo ou em uma cesta de ações, que o investidor escolha diretamente os ativos. O especialista aponta as características que, considerando as recomendações de um analista de valores mobiliários, incluem:

“No caso do fundo de ações, o risco está muito mais diluído. O investimento será gerido por um profissional que acompanha diariamente o mercado (gestor do fundo). No investimento direto, o investidor terá que acompanhar o mercado e correr o risco de acordo com sua avaliação diante das recomendações dos analistas.”

ações para investir por um ano
Para Vinícius Corrêa e Sá, o mercado acionário é opção para investir por um ano

Como investir no mercado de ações

Por fim, o vice-presidente da Apimec, Vinícius Corrêa e Sá explica a seguir como é o cálculo no mercado de ações.

=> “Caso a aplicação seja feita em um fundo de ações, o investidor acompanhará a evolução da cota do fundo. Esta é disponibilizada diariamente pela instituição financeira”;

=> “O cálculo é bastante simples. Levando-se em consideração o caso hipotético que a cota inicial de aplicação seja 100 e uma variação de 1%, em um determinado período a cota após a variação será 101”;

=> “Cabe ressaltar que na ocasião do resgate, serão cobradas taxas inerentes ao fundo, como taxa de administração e taxa de performance”;

=> “Considerando a aplicação direta em ações, o investidor acompanhará a variação deste ativo ao longo do período investido. Ele deverá considerar a taxa de corretagem para chegar no valor líquido resgatado”.

Conheça opções de investimentos sem imposto de renda

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imagem de uma calculadora para investimentos

Investimentos sem imposto de renda existem e estão disponíveis a qualquer pessoa. Entre essas modalidades estão a poupança, LCI e LCA. Outras conhecidas como fundos, CDB e Tesouro Direto, têm a cobrança de imposto sobre os rendimentos. Mesmo que tenha a cobrança de tributos, não quer dizer que a rentabilidade não seja vantajosa

A Receita Federal tributa os investimentos – fundos de longo prazo e aplicações de renda fixa – da seguinte maneira:

-> 22,5% para aplicações com prazo de até 180 dias;
-> 20% para aplicações com prazo de 181 até 360 dias;
-> 17,5% para aplicações com prazo de 361 até 720 dias;
-> 15% para aplicações com prazo acima de 720 dias;

Mas, se o seu perfil é conservador e você decidiu começar a investir em uma aplicação financeira livre de tributação, existem algumas opções que você pode seguir.

investimentos sem imposto
Poupança, letras de crédito e certificados de recebíveis são exemplos de investimentos sem imposto

Quais são os investimentos sem imposto

Segundo o quadro da Ambima sobre o Imposto de Renda, os rendimentos das seguintes modalidades são isentos do imposto de renda:

  • Debêntures;
  • LH, CRI e LCI; CDA, WA, CDCA, LCA, CRA e CPR;
  • Contas de depósitos de poupança:
  • Ganhos líquidos auferidos no mercado à vista de ações e com ouro ativo financeiro, cujo valor das alienações seja igual ou inferior a R$ 20 mil por mês;
  • Aqueles Distribuídos pelos Fundos de Investimento Imobiliários, observadas determinadas condições.

Uma vantagem também de muitos desses investimentos é a cobertura parcial pelo Fundo Garantidor de Créditos. O FGC é uma entidade privada, sem fins lucrativos, que funciona como uma proteção para correntistas, poupadores e investidores. O fundo permite a recuperação de depósitos ou créditos em até R$250 mil, mantidos em instituições financeira. Essa recuperação é apenas parcialmente, em caso de intervenção, de liquidação ou de falência.

Entre os créditos que são parcialmente garantidos pelo FGC estão depósitos à vista ou sacáveis mediante aviso prévio; depósitos de poupança; depósitos a prazo, com ou sem emissão de certificado (CDB/RDB); letras de câmbio; letras imobiliárias; letras hipotecárias; letras de crédito imobiliário; letras de crédito do agronegócio; entre outras.

+ Vale a pena reinvestir? Entenda como funciona essa estratégia!

A seguir, conheça um pouco sobre o funcionamento de cada um.

#1: Poupança

A poupança é, talvez, o tipo de aplicação mais comum do mercado financeiro e muito escolhida pela maioria dos poupadores. Entretanto, o rendimento é baixo, de cerca de 0,5% ao mês. Na poupança, o vencimento rende a cada mês.

Por isso, para ter a remuneração é preciso deixá-la aplicada por, pelo menos, um mês completo. A poupança não tem taxa de manutenção da conta e nem do imposto, e é garantida pelo FGC. Conheça também outros tipos de investimento além da poupança.

#2: LCI

A Letra de Crédito Imobiliário é um investimento de renda fixa, emitido por instituições financeiras – bancos comerciais, múltiplos e de investimento, sociedades de crédito imobiliário, associações de poupança e empréstimo e companhias hipotecárias.

A LCI pode ser remunerada por taxa pré ou pós fixada. Além disso, possui lastro em créditos imobiliários. As letras de crédito imobiliário são também garantidas pelo Fundo Garantidor de Crédito.

As LCIs são isentas também do IOF. No Banco o Brasil, o investimento mínimo é de R$500,00 e possui liquidez diária após carência de 90 dias. Após esse período, é possível sacar diariamente, desde que seja mantido o saldo mínimo de R$500,00.

#3: LCA

As letras de crédito do agronegócio também são isentas de tributação. As LCAs são também emitidas por instituições financeiras. O lastro que as garante são os recursos provenientes de financiamentos concedidos para a cadeia do agronegócio.

Nesse caso, você faz uma espécie de empréstimo ao agronegócio e recebe seu dinheiro de volta somado a uma taxa. As LCAs são também garantidas pelo Fundo Garantidor de Crédito em até R$250 mil, podendo ser remuneradas com taxa pré ou pós fixada.

#4: Debêntures de infraestrutura

As debêntures são uma captação de recursos que as empresas fazem para financiar seu próprio crescimento. É também uma forma das empresas gerenciarem suas dívidas. Esse financiamento é pago pelo debenturista e é disponibilizado à empresa como um valor mobiliário emitido por sociedades por ações.

A partir do momento que você disponibiliza seus recursos para a empresa, passa a ser um credor da empresa. E você fará jus a uma remuneração. O debenturista espera receber juros periódicos e pagamento do principal – o valor da debênture – no vencimento do título ou mediante amortizações nas quais se paga parte do principal antes do vencimento.

As debêntures de infraestrutura, por sua vez, referem-se aos títulos emitidos por empresas envolvidas em projetos de infraestrutura do país.

#5 CRI e CRA

Os Certificados de Recebíveis Imobiliários e Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA) são também investimentos sem imposto. Ambos são emitidos apenas por securitizadoras. A remuneração está atrelada ao pagamento dos recebíveis e, no caso do CRA, exclusivamente daqueles do agronegócio.

Os CRIs podem ter remuneração pré-fixada, flutuante (DI, Selic), TR, TJLP ou por Índice de Preços, entre outros. A do CRA também pode ser pré ou pós fixada e seu investimento funciona como uma contribuição ao agronegócio.